PF investiga quase 30 mil casos de corrupção

corrupcaoA Polícia Federal investiga 29.839 crimes contra a administração pública, aponta relatório da corporação enviado ao Ministério da Justiça e à Casa Civil. Os delitos detectados são corrupção, peculato, tráfico de influência, fraudes em licitações, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e concussão (extorsão praticada por funcionário público).

Os quase 30 mil inquéritos estão distribuídos pelas 27 superintendências regionais da PF. Seu objetivo é identificar fraudadores do Tesouro em oito modalidades previstas no capítulo do Código Penal que trata dos crimes contra a administração.

O acervo é relativo a investigações iniciadas, em sua grande maioria, a partir de 2003. Nesse período de sete anos, a PF deflagrou 1.023 operações, nas quais prendeu 13.024 suspeitos. O maior volume de inquéritos foi instaurado entre 2008 e 2009, quando os federais executaram 523 missões que culminaram com a prisão de 5.138 investigados, “envolvidos em vultosos desvios de recursos federais”.

Fonte: Agência Estado

Forte terremoto atinge o Japão

terremotosUm forte terremoto de magnitude 6,6 atingiu o norte do Japão neste domingo (14), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos e a Agência Meteorológica do Japão. Não há relatos iniciais de feridos ou danos, mas prédios tremeram em Tóquio. O governo japonês não emitiu alertas de tsunami.

O epicentro do tremor, que ocorreu às 17h08 (horário local, 5h08 em Brasília) foi a 40 km abaixo do nível do mar nas proximidades da ilha de Honshu. Ele localizou-se a 80 km a sudeste de Sendai, na ilha de Honshu, e a 285 km a nordeste da capital, Tóquio.

Fonte: G1

Comentários em destaque

ex-salgueirense
março 11th, 2010 às 18:02 · Responder
Boa tarde
Caro vereador Alvinho Patriota,
Venho aqui para saber qual é a posição que o senhor tem a respeito da transposição do Rio São Francisco.
E como o senhor pensa Salgueiro antes, durante e depois dessa transposição!
Pois vimos que a nossa cidade já passa por serias modificações sociais depois que essas obras começaram a serem feitas. Por exemplo, prostituição infantil, alto índice de drogas entre outros problemas.
Logo digo ao senhor volte ao passado e veja como Salgueiro era anos atrás será que essas obras vão influenciar em algum setor como na economia, cidadania cultura do município, será se vai ser da forma tão bonita que falam, essa água ira até todos que realmente necessitam, como o senhor defende o meio ambiente e ver uma destruição dessa da área de caatinga que ainda resiste e existe em nosso estado, caso o senhor não saiba a caatinga esta entre um dos biomas que esta em extinção no mundo.
Vamos pensar mais um pouco em relação a tudo isso.
ass. ex-salgueirense

Alvinho
março 11th, 2010 às 23:06 · Responder
Olá amigo(a), você não é ex-salgueirense porque quem nasce aqui ou é adotado como eu, jamais deixará de ser um bom filho de Salgueiro. Aliás, você demonstrou isso ao se preocupar com o futuro de nosso município.
A minha posição pelo pós obras está tomada desde o início. Precisamos nos preocupar hoje, com uma base sólida para garantia do futuro. Devemos acompanhar as obras que, diga-se de passagem para acontecerem nenhum respeito se teve com o meio ambiente, quando se desmatou uma área enorme (salvo engano 200m de largura em círculo, significando grande aumento da extensão), donde se extraiu toda vegetação nativa, em troca de míseras indenizações (R$ 100 por hectare), sem que conheçamos formas de reflorestamento.
Tomei conhecimento, também, que está havendo grande discriminação aos nossos humildes trabalhadores, tratados muitas vezes como se escravos fossem, por pessoas que vêm de grandes centros do sul, sudeste, pensando que somos cidadãos inferiores.
Sim, a minha posição: nunca fui contra a obra, contudo, entendo da necessidade de se voltar a acontecer audiências públicas para que se explique algumas agressões ao meio ambiente. Por exemplo, os nossos açudes – Boa Vista e Algodões chegaram praticamente a secar por conta da liberação de água de forma irracional, ou seja, pelo leito ressecado do riacho. Foi preciso a mobilização da sociedade, criação de um comitê de gestão das águas, para que referidos mananciais voltassem a encher e se tomasse consciência da utilização de formas adequadas de uso desse recurso natural. Agora, já se fala em querer liberar da mesma forma a água para ser utilizada no serviço da obra do canal. Não vamos permitir. Se quiserem, que a transporte em pipas ou através de encanação adequada.
Por fim, quero registrar que foi muito feliz o seu comentário, para que possamos abrir discussões, não para impedir o projeto, o que seria uma incoerência, mas para que o mesmo seja de fato sustentável e possa, juntamente com os demais que estão acontecendo na região, garantir a continuidade do crescimento de nosso povo.
Esse crescimento não acontecerá com as inaugurações (aí somente as obras físicas), é preciso que haja consciência, educação e sobretudo compromisso com o futuro. Nenhuma pessoa, cidadão comum, agente público, sociedade civil organizada, deverá ficar de fora. Todos temos o dever pelo presente e futuro, sem apagar o passado – a história.

ex-salgueirense
março 12th, 2010 às 12:23 · Responder
Prezado Vereador Alvinho.
Primeiramente ressalto a importância de colocar-se disponível ao debate, proporcionando uma abertura a um leque de interpretações sobre as temáticas, fato que enriquece a possibilidade de democracia.
Entretanto julgo como, no mínimo contraditória, o apoio incondicional às ações empreendidas no sentido da transposição do Rio São Francisco, pois renomados ambientalistas (“como o sr.!”) que estudam de forma sistemática a aprofundada as relações de vida e trabalho no semi-árido, condenando essas ações, por diversos motivos, dentre os quais destacamos:
1 – A intencionalidade principal do projeto, que se preocupa em atender ao agronegócio, sobretudo no Ceará, no médio Jaguaribe, onde já se estabelecem relações excludentes de produção e, com a vinda das águas do São Francisco, as mesmas tendem a intensificar-se. A exemplo do “canal do trabalhador”.
2 – Inúmeras alternativas de desenvolvimento local sustentável, aliando educação trabalho, com relações sistêmicas, já são realidade, inclusive em Pernambuco, a exemplo da cidade de Ouricuri, que desenvolve projetos calcados na sustentabilidade e vida no semi-árido;
3 – Inviabilidade do desenvolvimento da agricultura familiar, pois a estrutura fundiária apresenta-se como uma das mais concentradas do país, e tende a concentrar-se mais em virtude da expropriação, causada pelas obras (com indenizações irrisórias, como o sr. colocou), bem como, pelo valor das terras no entorno das obras, e da legislação e fiscalização fundiária no Brasil.
4 – A violência contra os povos camponeses que foram expropriados, desconsiderando suas histórias de vida nas terras herdadas por gerações, bem como aos povos indígenas atacados, sem que houvesse audiências públicas de forma devida, fator que dá inconstitucionalidade ao projeto.
Entre vários outros fatores que mostram que o sr. está descontextualizado com o debate ambientalista recente no Brasil e no mundo, ou apenas está preocupado com interesses pessoais, por isso defende o projeto.
Mais o interessante é que debatamos essa temática, considerando as produções científicas recentes, os diagnósticos de viabilidade de instituições sérias que condenam o projeto (a exemplo da SBPC, estudo que consta no site da entidade), e avaliar se essas ações contribuirão para um melhor semi-árido. 

Alvinho Patriota
março 13th, 2010 às 10:54 · Responder
Olá,
Aceito com muita humildade a sua posição que diz: “Entre vários outros fatores que mostram que o sr. está descontextualizado com o debate ambientalista recente no Brasil e no mundo..”.
O mesmo não posso dizer ao me julgar contraditório e que eu daria apoio incondicional às ações empreendidas no sentido da transposição do Rio São Francisco ou apenas estava preocupado com interesses pessoais. O que escrevi foi: nunca fui contra a obra, contudo, entendo da necessidade de se voltar a acontecer audiências públicas para que se explique algumas agressões ao meio ambiente…
Quanto a defender interesses pessoais, é preciso que seja mostrada tal condição, para um pronunciamento sobre a matéria.
De fato tenho me colocado disponível ao debate de quaisquer ações que venham propiciar o crescimento da raça humana, sobretudo na área ambiental. Para isso, estou procurando melhorar os meus conhecimentos, e esse melhoramento somente acontece se a pessoa tiver compromisso, coragem de enfrentar as adversidades e, sobretudo, força de vontade.
Acho que meus atos têm comprovado essa condição. Diariamente, por cerca de 12/15 horas e até mais, atendo a todos que me procuram sobre quaisquer assuntos, pois é através dessa participação que tenho adquirido conhecimento, graças a Deus. Das pessoas mais humildes às mais intelectuais é que tiramos verdadeiras lições.
Recentemente, na Universidade de Buenos Aires, onde estou fazendo um curso de doutorado em direito civil, com especialização na área ambiental (estive durante o recesso parlamentar, em janeiro último e estarei novamente indo em breve, para isso já requeri licença sem vencimento da Câmara Municipal), quando chegou a oportunidade de me apresentar, diante de um corpo docente das maiores universidades do mundo, de ministros de supremas cortes, doutores, mestres, autores, etc., e de alunos de vários países da América latina – juízes, procuradores, professores catedráticos, sendo a maioria esmagadora de brasileiros, do sul e centro sul (na minha classe apenas um nordestino, eu), agradeci a Deus por aquela oportunidade e disse: SOU FORMADO NA ESCOLA DA VIDA…
Por fim digo que o mais interessante é que possamos avançar, nunca desistir nem esperar o amanhã sem que façamos o hoje.