Número de empregos gerados no Brasil bate novo recorde

caged202017-03No Brasil, 209.425 empregos foram gerados em fevereiro de 2010, novo recorde histórico registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado é 52% maior do que a média dos melhores registros do Caged em fevereiro, que ocorreram entre 2003 e 2008. No primeiro bimestre de 2010 foram gerados 390.844 postos de trabalho, melhor resultado da série histórica para os meses de janeiro e fevereiro, superando em 66% a média dos melhores desempenhos, ocorridos entre 2003 e 2008.

Nos últimos 12 meses, a variação acumulada do emprego formal atingiu alta de 4,63%, oriunda da criação de 1.478.523 postos de trabalho, o maior aumento desde dezembro de 2008, nesse tipo de comparação. Com a expressiva criação de postos de trabalho no início do ano, o Brasil alcança a marca de 33.391.863 trabalhadores com carteira assinada.

Confira aqui os números completos do Caged.

Os setores que mais contribuíram para o bom desempenho do emprego no mês foram os Serviços, a Indústria de Transformação e a Construção Civil. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a economia do país seguirá em ritmo acelerado.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

Poder público deve pagar despesas de saúde, afirma STF

susO Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu ontem que os cidadãos brasileiros têm amplos direitos à saúde, independentemente de terem condições de financiar medicamentos, tratamentos, exames de diagnósticos e até períodos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

De acordo com a decisão unânime do STF, quando o acesso aos remédios e tratamentos é negado, é legítimo que pacientes entrem com ações na Justiça pedindo que o poder público arque com os custos de tratamentos, inclusive os caros, como de câncer e doenças neurodegenerativas.

Na sessão de ontem, os ministros do Supremo confirmaram a validade de nove decisões do presidente da Corte, Gilmar Mendes, que recusaram pedidos de governos municipais, Estados e da União para que fossem desobrigados de pagar remédios, tratamentos e serviços de diagnósticos.

O STF julgou os casos dez meses após o tribunal ter promovido uma audiência pública para discutir a saúde no Brasil. Na ocasião, 49 especialistas discutiram temas como realização de cirurgias e tratamentos médicos no exterior, fornecimento de remédios, suplementos alimentares e próteses e criação de vagas em UTIs.

As ações analisadas pelo tribunal foram protocoladas na Justiça por pacientes portadores de doenças neurodegenerativas, leucemia, Alzheimer, diabetes tipo 1 e problemas cardíacos. Em todos os casos, foi determinado que o poder público arcasse com os custos dos tratamentos.

Fonte: Agência Estado