PV lança candidato para vencer em Santa Maria da Boa Vista

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Realizou-se neste sábado 20, em Santa Maria da Boa Vista, a Convenção do Partido Verde, homologando as candidaturas de Antonio Pereira para Prefeito e a agricultora Cleide Silva para Vice Prefeita.

 O ato aconteceu na Câmara de Vereadores com a presença do PV Estadual, na pessoa de Alvinho Patriota, que também é presidente do partido em Salgueiro, do presidente do PV de Petrolina, Augusto Ribeiro, do vereador do partido em Santa Maria, Paulo Jericó, do representante do partido em Lagoa Grande e de outras autoridades políticas.

 No auditório, muitas pessoas, principalmente do Projeto Fulgêncio, incentivaram à candidatura Antônio e Cleide, clamando por mudança no município.

Na sua fala, Cleide Silva disse que não esperava o convite, mas como sendo mulher de coragem que não abre da parada, vendo a situação miserável que se encontra o município, assumia a candidatura de vice do 43 para ganhar a eleição e realizar o que precisa ser feito em Santa Maria.

 O candidato a prefeito Antônio Pereira falou que vai enfrentar a elite formada por uma família que se divide com o objetivo de continuar no poder, que não tem tido compromisso com o povo, pois o município vem sofrendo a falta de saneamento, de calçamento, de ambulância, de assistência à população de forma geral, além da população não ter sido contemplada com nenhum imóvel do Programa Minha Casa Minha Vida.

Polícia indiana prende suspeito de estupro de menina de 5 anos

Uma menina indiana de cinco anos que foi sequestrada, estuprada e torturada em Nova Délhi estava alerta e estável, informaram neste sábado os médicos responsáveis pelo caso, em meio a novos protestos por mais um caso de violência sexual no país.

O ataque trouxe à tona as lembranças de um brutal estupro coletivo que resultou na morte de uma estudante em dezembro passado, crime que chocou a Índia e provocou semanas de manifestações contra este tipo de violência, que tem como alvo principalmente mulheres e crianças.

Os jornais noticiaram o estupro da menina de cinco anos em suas primeiras páginas com manchetes como “Délhi envergonhada novamente” e “Délhi depravada”.

A criança estava sendo tratada em um hospital de renome do governo por seus sérios ferimentos internos provocados durante o crime de mais de 40 horas, enquanto a polícia prendeu na manhã deste sábado um homem suspeito de ter realizado o ataque.

“Isto é o ato de um monstro”, afirmou o oficial de polícia de Patna Ravindar Kumar à AFP, acrescentando que o suspeito foi acusado de estupro, tentativa de homicídio e cárcere privado, e que será levado a Nova Délhi para ser julgado.

A criança “está consciente e alerta”, informou D.K. Sharma, um dos médicos da equipe responsável por tratá-la no All India Institute of Medical Sciences.

“Agora sua condição está boa e ela está sob observação”, disse Sharma, ressaltando que ela está “bastante estável”.

Mas o médico explicou que a criança pode ter que passar por uma cirurgia “definitiva e corretiva” para se recuperar do ataque, que desencadeou dois dias de manifestações em Nova Délhi exigindo mais segurança para as mulheres e as crianças.

O homem de 22 anos que foi preso, Manoj Kumar, descrito pela imprensa como um inquilino na casa da menina, foi detido depois de fugir para a residência de seus sogros, no estado indiano de Bihar.

A polícia acusou o suspeito de atacar repetidamente a criança dentro de um quarto trancado depois de raptá-la na segunda-feira em uma região de classe média-baixa de Nova Délhi.

Os médicos informaram que a menina foi mutilada e sofreu graves lesões internas. Ela também estava lutando contra uma infecção.

“Ela foi deixada para morrer pelo suspeito no quarto onde foi mantida por mais de 40 horas”, explicou o investigador-chefe da polícia de Nova Délhi, Prabhakar.

O ataque desencadeou novos protestos relacionados aos crimes sexuais, que lembram as manifestações que varreram a capital em dezembro, depois que uma estudante de 23 anos foi brutalmente estuprada por seis homens em um ônibus em movimento e morreu cerca de duas semanas mais tarde.

“Queremos justiça”, gritavam os manifestantes que se reuniram em frente ao hospital onde a menina era tratada. Manifestantes também se reuniram em frente à sede da polícia.

Os manifestantes estavam furiosos pelas informações de que a polícia, que tem estado sob forte pressão da opinião pública para reduzir o número de estupros, relutou em registrar o caso e ofereceu dinheiro ao pai da menina para que ele se esquecesse do ataque.

Fonte: AFP

SP: vítimas de acidente são esquecidas embaixo de carreta

Um homem, sua mulher e a filha de 8 anos foram esquecidos pelas equipes de resgate após um acidente envolvendo o carro em que eles estavam e uma carreta em Amparo, a 130 quilômetros de São Paulo, na noite da última quinta-feira. Com a colisão, os veículos caíram em uma ribanceira da SP-360, e as vítimas ficaram presas na ferragem. O motorista do caminhão foi retirado pelo Corpo de Bombeiros, que não viram os demais envolvidos no acidente.

Segundo o Comando de Policiamento Rodoviária da Polícia Militar, como não tinha iluminação no local, a remoção do caminhão só foi feita horas depois, na manhã de hoje. Ao retirar o veículo, eles perceberam que o carro estava embaixo da carreta, com as três pessoas. A mulher sobreviveu e foi encaminhada para o Hospital Municipal de Amparo, e não corre risco de vida, conforme a PM.

Fonte: Terra

Atriz Glória Pires é vítima de golpe pela internet

Segundo informações veiculadas pela rádio CBN, a atriz Glória Pires foi vítima de um golpe pela internet e prestou queixa na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio de Janeiro. O crime aconteceu nessa sexta-feira (19), quando a atriz recebeu um email, da conta de um amigo que mora fora do Brasil, afirmando que seu passaporte tinha sido roubado e que precisava de dinheiro para voltar ao país.

Em solidariedade, a atriz efetuou uma transferência para conta descrita no e-mail, julgando ser a do amigo. Mas a verdade era que o e-mail do amigo havia sido invadido e que ele não havia recebido dinheiro algum. Após entender que havia caído em um golpe, à atriz decidiu prestar queixa na polícia por estelionato.

Juri condena 23 PMs a 156 anos de prisão por massacre no Carandiru

Um júri popular formado por sete pessoas condenou na madrugada deste domingo (21), no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste da capital paulista, 23 policiais militares a 156 anos de prisão cada um pela morte de 13 detentos no massacre do Carandiru, como ficou conhecido a ação que terminou com 111 pessoas assassinadas na Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992.

Foram considerados culpados por homicídio qualificado, já que não houve chance de defesa das vítimas, os seguintes réus que participaram da ação no segundo pavimento do Pavilhão 9: Ronaldo Ribeiro dos Santos (comandante do pelotão da Rota); Aércio Dornellas Santos (que também atuava como comandante do grupo); Wlandekis Antônio Cândido Silva; Joel Cantílio Dias; Antonio Luiz Aparecido Marangoni; Pedro Paulo de Oliveira Marques; Gervásio Pereira dos Santos Filho; Marcos Antônio de Medeiros; Haroldo Wilson de Mello; Paulo Estevão de Melo; Roberto Yoshio Yoshicado; Salvador Sarnelli; Fernando Trindade; Antônio Mauro Scarpa; Argemiro Cândido; Elder Taraboni; Sidnei Serafim dos Anjos; Marcelo José de Lira; Roberto do Carmo Filho; Zaqueu Teixeira; Osvaldo Papa; Marcos Ricardo Polinato; e Reinaldo Henrique de Oliveira.

Os condenados, no entanto, podem pedir recurso da decisão em liberdade. Por outro lado, foi absolvido, a pedido da promotoria, o policial Roberto Alberto da Silva. De acordo com o MP, ele atuou no terceiro pavimento da Casa de Detenção e deve ser julgado em outra oportunidade. Além dele, também foram considerados inocentes Eduardo Espósito e Maurício Marchese Rodrigues que, segundo o promotor, integravam a tropa do canil e teriam apenas auxiliado a entrada da equipe da Rota ao segundo pavimento.
No total, foram sete dias de julgamento com depoimentos de sobreviventes, autoridades e peritos. Mas, este foi apenas o primeiro júri do caso. Isso porque o processo completo tem 79 réus. A quantidade elevada fez a promotoria dividir a análise em etapas. As datas dos próximos júris ainda não foram divulgadas.

O julgamento
O último dia de júri popular foi marcado pelo embate entre as teses da acusação e da defesa, que tiveram espaço para as suas falas finais, com direito a réplica e tréplica. A advogada de defesa, Ieda Ribeiro de Souza, procurou desqualificar o critério de seleção dos réus e o julgamento coletivo.

“Eu não posso punir um pela conduta do outro. É princípio do direito. 330 PMs entraram. Por que eu estou julgando 79 (policiais)? Como foi essa escolha? Eu explico. A escolha foi: os que disseram que atiraram, mataram (para o MP). Em que país sério do mundo, o réu fala ‘não atirei’ e acabou?”, disse Ieda, ao questionar sobre a exclusão dos outros oficiais que participaram da invasão ao presídio.

Além disso, ela investiu em desqualificar o laudo apresentado pelo perito e acusou o então governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, de se “omitir” e “vender a corporação”. “Sentou aqui o Fleury e diz que estava em Sorocaba fazendo política. Política!”, ironiza em voz mais alta. “Tenho que colocar para os senhores o contexto político de 1992. O PMDB (partido do então governador) tinha uma baixa a cada dia. Ele (Fleury) disse aqui: ‘Recebi a notícia e fui dormir’. Como foi dormir?”, gritou Ieda antes de responsabilizar o político. “Tem autoridade, tem que estar lá. É assim que funciona um país sério. É assim que esses homens (réus) foram vendidos.”

Em resposta aos argumentos da defesa, a promotoria usou o caso do mensalão para justificar a pena coletiva para os acusados. Segundo o promotor Márcio Friggi, o mesmo discurso em favor da avaliação de condutas individuais foi usado para defender os políticos envolvidos no escândalo. “É a mesma coisa que eles disseram, mas foram vencidos pelos outros oito ministros”, disse ao se referir aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que absolveram o então ministro da Casa Civil José Dirceu da acusação de corrupção ativa, por aceitar a tese que que Dirceu não teria conhecimento das ações dos outros envolvidos.

Na réplica, os representantes do Ministério Público focou ainda em destrinchar a história dos presos mortos no massacre em contraposição ao “currículo de mortes” dos 26 réus. Ele começou a contar, por exemplo, sobre o caso de um preso morto, que tinha sido detido por assaltar um cobrador usando uma faca. “Ele dirigiu-se para o cobrador e justificou o roubo dizendo que precisava comprar o leite das crianças. Ele levou o equivalente a cinco dólares, hoje. Esse é’ monstro’”, disse, ao ironizando o tamanho do crime cometido pelo morto.

Depois de listar diversos casos de presos que morreram na invasão, mas não tinham sido nem condenados pelos crimes que os levaram à cadeia, o promotor elencou os processos que os policiais envolvidos no julgamento já responderam. Friggi deu destaque aos processos do réu capitão Ronaldo Ribeiro dos Santos , que tem cinco mortes no “currículo”. “Ronaldo já foi processado por atirar contra a perna de um menor de idade que estudava em escola pública, suspeito de furtar merenda escolar. Isso prescreveu, não deu em nada”, disse.

Fonte: IG