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Obama justifica missão de captura de Bin Laden e diz que a repetiria

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, justificou neste domingo (22) a operação iniciada para capturar Osama bin Laden e declarou que seu Governo atuaria novamente com ofensiva similar no Paquistão ou em outro estado soberano se tivesse indícios de que um líder terrorista está escondido nesse país.

Em entrevista concedida à rede britânica BBC antes do início de sua visita oficial ao Reino Unido na próxima terça-feira, Obama se referiu à missão de 2 de maio executada por um comando americano. Bin Laden morreu em consequência de disparos na cabeça e no peito, após ser localizado em uma residência na localidade de montanha de Abbottabad, perto de Islamabad.

Obama sentiu “de forma muito pessoal” a operação de captura de Bin Laden e declarou que a missão foi “um momento poderoso” para seu país.

No entanto, insistiu no desejo dos Estados Unidos de estabelecer uma relação “de maior cooperação” com o Governo de Islamabad, apesar do escândalo originado no Paquistão após os Estados Unidos executarem a polêmica operação sem ter notificado as autoridades desse país.

Fonte: Agência EFE

Obama anuncia que vai aumentar produção de petróleo

obamaPressionado pela alta dos preços da gasolina, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama anunciou que vai conceder mais licenças de exploração de petróleo na reserva do Alasca e acelerar a produção em outras áreas.

Ele admitiu em seu programa semanal no rádio e na internet que o maior encargo para os consumidores tem sido a gasolina. O preço chega a cerca de US$ 4 o galão em algumas localidades.

Obama ressaltou que irá redobrar o cuidado às normas de segurança ambientais, motivo de preocupação após o vazamento da empresa British Petroleum em março de 2010 no Golfo do México.

Fonte: eBand

Obama exige investigação sobre vínculos de Paquistão com Bin Laden

inter_obamaEvitando acusar diretamente o governo do Paquistão de ter conhecimento da presença de Osama bin Laden em seu território durante quase sete anos, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou ser preciso investigar o possível envolvimento de alguma autoridade da administração paquistanesa com o líder da Al-Qaeda.

“Bin Laden teve alguma forma de apoio no Paquistão, mas não sabemos se era alguém de dentro do governo ou alguma pessoa de fora e isso é algo que precisamos investigar. Mais importante, o governo do Paquistão necessita investigar”, disse Obama, em entrevista à TV CBS.

Obama acrescentou que os 40 minutos em que acompanhou o ataque dos Seals foram “os mais longos” de sua vida – exceção feita à ocasião em que sua filha Sasha teve uma doença grave. Segundo ele, a chance de sucesso na operação era “55 a 45”. Havia divisão entre seus assessores sobre qual a melhor alternativa. “Não podíamos dizer com segurança que Bin Laden estivesse lá (na casa no Paquistão). Se não o encontrássemos, haveria conseqüências sérias”, afirmou Obama, na primeira entrevista desde a ação contra o líder da Al Qaeda.

A necessidade de investigar a possível ligação de Bin Laden com autoridades paquistanesas também foi abordada pelo assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Tom Donilon. Afirmando não ter “provas de que líderes políticos, militares ou de inteligência tivessem conhecimento da presença de Bin Laden”, ele disse ser preciso entender como “isso ocorreu no Paquistão”. A suspeita é que alguém dentro da ISI, o serviço de inteligência do Paquistão, soubesse do local onde estava Bin Laden. Essa agência, apesar de colaborar com os EUA, mantém ligações com extremistas do Afeganistão e do Paquistão.

O governo paquistanês comprometeu-se a investigar se membros da administração sabiam que Bin Laden, morto há uma semana em uma operação militar dos EUA em Abbottabad, no Paquistão, estava no país. Hoje, o premiê Yusuf Raza Gilani realizará um pronunciamento oficial para a nação no Parlamento em Islamabad, no qual apresentará a versão oficial do governo sobre a operação americana que resultou na morte do terrorista saudita. Será a primeira vez que o governo paquistanês se manifestará publicamente sobre o episódio, que provocou uma crise interna no país.

Em um vídeo exibido ontem em sites jihadistas, gravado em uma data não determinada, Bin Laden fez ameaças aos EUA dizendo que os “americanos não terão segurança enquanto os palestinos também não tiverem”. Na sexta-feira, a Al-Qaeda admitiu que o saudita morreu na ação americana. O governo dos EUA, no sábado, divulgou vídeos caseiros de Bin Laden em seu esconderijo em Abbottabad.

No Afeganistão, o comandante das Forças dos EUA no país, David Petraeus, disse que a morte de Bin Laden deve reduzir a influência da Al-Qaeda no Taleban e pode facilitar o rompimento das relações entre os dois grupos. Segundo Washington, Bin Laden ainda estava no comando da rede terrorista. Mas tanto o governo do Paquistão quanto analistas americanos consideram um exagero afirmar que o saudita ainda centralizasse o poder.

Fonte: Estadão

Terrorista vira trunfo para reeleição de Obama

obamaAlém do duro golpe no terrorismo, a morte de Osama bin Laden dá ao presidente Barack Obama um trunfo valioso para a campanha presidencial de 2012. Antes posta em dúvida sobretudo pela lenta recuperação do país após a crise econômica mundial, pelo grande déficit e pela alta taxa desemprego, além do bombardeio de críticas por promessas não cumpridas, como a reforma da saúde, minada pela oposição, a reeleição agora é dada como favas contadas. Criticado muitas vezes por sua falta de pulso, o democrata Obama fez, em apenas meio mandato, o que o republicano George W. Bush não conseguiu em oito anos: matar o homem que feriu o orgulho americano.

“Era uma questão de honra e se tornou uma excelente ajuda para a reeleição. Que candidato não ficaria feliz da vida ao poder dizer na campanha que fez aquilo que todo o país esperava há dez anos?”, indaga o historiador Estevão de Rezende Martins, diretor do Instituto de Ciências Humanas (IH) da Universidade de Brasília (UnB).

Pesquisa do Instituto Gallup divulgada durante a semana mostrou que a aprovação de Obama subiu seis pontos percentuais entre os três dias antes e os três dias depois do assassinato de Bin Laden – de 46% a 52%.

Martins enxerga a guerra ao terror como um ponto de continuidade entre republicanos e democratas. A caça a Bin Laden, acredita, é questão suprapartidária. A principal diferença entre os dois lados, segundo ele, está na abordagem diante do problema.

“Bush não conseguiu ir até o fim por incapacidade de liderança. Seu governo não estava preparado, até porque foi o governo no qual começou o rolo todo. Bush foi muito arrogante e pretensioso. O pretexto para a invasão do Iraque foi ridículo. Os republicanos começaram a cantar de galo antes de ganhar”, considera o historiador.

“Obama foi muito mais discreto e mais cuidado. Isso fez a diferença. Bush corria riscos inúteis. Obama escondeu a operação do Paquistão porque um vazamento seria uma desgraça e o governo paquistanês é desorganizado o suficiente para que a informação vazasse”, analisa.

O cientista político Leonardo Valente avalia a eliminação do terrorista como um marco no mandato do democrata. “Obama deu uma mensagem para o público interno. Mostrou que o governo está engajado na guerra contra o terrorismo. Obama precisava desse acontecimento para provar que não virou as costas para essa luta”, pontua o especialista.

Fonte: JC Online

Al-Qaeda foi decapitada e será vencida, diz Obama

4q0mx96lehit8z1o3u35y9qtdO presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta sexta-feira que os EUA “decapitaram” a Al-Qaeda com a morte de Osama bin Laden e que acabarão por esmagar o grupo extremista. “Cortamos a sua cabeça e iremos por fim derrotá-los”, afirmou Obama após um encontro com integrantes das forças especiais responsáveis pela operação que culminou com a morte de Bin Laden no domingo no Paquistão.

A declaração foi feita durante pronunciamento à base militar de Fort Campbell, Kentucky, perante soldados que recentemente voltaram do Afeganistão, onde o combate e a busca pelo fim do impasse continuam apesar da morte do idealizador dos ataques que deixaram quase 3 mil mortos no 11 de Setembro de 2001. A visita ocorreu no mesmo dia em que a morte de Bin Laden foi confirmada em comunicado da Al-Qaeda, que prometeu vingança.

No discurso, Obama agradeceu a ação dos militares americanos pela sua participação nas guerras do Afeganistão e Iraque e na operação que matou o líder da rede terrorista.

Ele lembrou que na quinta-feira, durante evento no Marco Zero (local onde ficam as Torres Gêmeas que desmoronaram no atentato), disse que os EUA nunca se esquecerão do 11 de Setembro. Segundo ele, os membros que participaram da operação que matou Bin Laden provaram isso. “Trabalho bem feito!”, disse o líder dos EUA, afirmando que seu agradecimento era feito em nome de todos os americanos e de várias pessoas em todo o mundo.

Fonte: IG

Obama pede que Gaddafi ‘faça mais e fale menos’ após carta de líder líbio

obamisO governo dos Estados Unidos afirmou nesta quarta-feira (6) que o ditador líbio Muammar Gaddafi será julgado não por suas palavras e sim por seus atos, em particular se cessar a violência contra os civis. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, fez o pronunciamento depois de os EUA receber uma carta do coronel líbio.

– Podemos confirmar que existe uma carta, obviamente não é a primeira.

Carney falou aos jornalistas da agência France Presse que estavam a bordo do avião presidencial Air Force One, que levava o presidente Barack Obama para um evento na Filadélfia.

Obama deixou claro há várias semanas que um cessar-fogo na Líbia dependerá de “atos e não palavras” e do “cessar da violência”, enfatizou Carney.

– Falar é diferente de atuar.

Gaddafi enviou hoje uma mensagem ao presidente americano, dois dias depois de Washington ter retirado os aviões de combate da campanha internacional na Líbia, informou a agência de notícias oficial do regime líbio, Jana. A agência não revelou maiores detalhes da carta.

Segundo a agência Associated Press, que teria obtido uma cópia do documento, na carta de três páginas Gaddafi implora a Obama para que peça à Otan (a aliança militar dos países do Ocidente) para interromper as ações militares contra alvos do Exército líbio, no que chamou de uma “guerra injusta contra um país subdesenvolvido”.

A agência acrescenta que o ditador diz que o país foi ferido “mais psicologicamente do que fisicamente” e que “uma sociedade democrática não se constrói com mísseis e aviões militares”. Ele também reafirmou que seus opositores são membros da organização terrorista Al Qaeda.

No documento Gaddafi se refere a Obama como “meu filho” e o deseja boa sorte nas eleições de 2012, dizendo que ele vai se reeleger.

O Exército americano retirou na segunda-feira (4) os aviões de combate mobilizados na campanha internacional na Líbia. O país pretende fornecer apenas aviões de abastecimento e efetuar missões de interceptação e vigilância.

Fonte: R7

Por que o Brasil, Obama?

obama_50Por que o todo-poderoso do mundo escolheu como destino o Brasil? A resposta não é uma só, mas pode ser resumida no bom momento vivido pelo País. Sétima economia do mundial, com crescimento de 5% ao ano, a nação verde e amarela é terreno mais que fértil, principalmente pela expectativa de grandes investimentos do pré-sal e em infraestrutura, até os Jogos de 2016. O momento não poderia ser mais oportuno, depois que a presidenta Dilma Rousseff mudou a postura adotada pelo antecessor em relação à política externa.

A vinda ao Brasil representa a intenção de manter a soberania na América Latina, aumentando os investimentos norte-americanos na região. Um dos objetivos de Barack Obama seria retomar o espaço perdido para a China, hoje principal destino das exportações brasileiras. Em 2010, dos 201,91 bilhões de dólares (equivalentes a R$ 336,66 bilhões) que o Brasil exportou para países com os quais mantém relações bilaterais, 30,78 bilhões de dólares (R$ 51,32 bi) foram para os chineses e só 19,30 bi de dólares (R$ 32,18 bi) para os Estados Unidos.

Afastamento do Irã

Não bastassem os números, favoráveis à vinda aos trópicos, declarações de Dilma Rousseff impulsionaram a viagem do presidente ianque, já que o governo americano não via com bons olhos a aproximação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Irã de Mahmoud Ahmadinejad.

Antes mesmo de tomar posse, Dilma, em entrevista ao jornal ‘The Washington Post’ em dezembro, criticou o posicionamento do Brasil, que se absteve de votar na ONU uma condenação às violações direitos humanos no Irã. Anteriormente, ela já havia criticado a condenação à morte por apedrejamento da iraniana Sakineh Achtiani. Na entrevista, voltou a condenar o governo iraniano.

“Não sou a presidente do Brasil, mas ficaria desconfortável, como mulher eleita presidenta, em não me manifestar contra o apedrejamento. Minha posição não vai mudar quando assumir”, disse a então presidenta eleita, para alívio na terra do Tio Sam.

Também a decisão de Dilma de rever a compra dos caças para a Força Aérea Brasileira, quando já era dada como certa pelo governo Lula a aquisição dos aviões franceses Rafale, fez o assunto voltar a estaca zero. Assim, a norte-americana Boeing acredita poder voltar ao jogo. A visita de Obama apontaria para isso.

“O que está em jogo são os interesses americanos, com uma maior participação das empresas norte-americanas, por exemplo, na exploração do pré-sal ou em obras de infraestrutura, em virtude da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos”, avalia a professora de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Andréa Ribeiro.

Segunda ela, a missão comercial de Obama ocorre num momento crucial para a política externa brasileira, já que é o início de governo da presidenta Dilma, quando ela ainda está definindo os rumos de sua administração.
Para Orlando Stiebler, professor da Academia Brasileira de Educação, Cultura e Empregabilidade (Abece), a visita tem a função de prestigiar o início do governo Dilma, reaproximando as políticas dos dois países, principalmente após os embates ocorridos na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Oportunidades para ambos

A visita de Obama é vista por especialistas como oportunidade de avanços no comércio entre os dois países, com vantagens para ambos. Embora não haja compromisso do governo norte-americano em relação às reivindicações brasileiras – como redução de tarifas, adoção de medidas que neutralizem efeitos danosos à indústria nacional devido à importação de produtos mais baratos e o fim do subsídio agrícola -, o encontro com Dilma marca nova etapa no relacionamento entre os dois países, com assinatura de acordos bilaterais. Mas o Brasil espera ver também rompidas as barreiras erguidas pelos EUA contra produtos, como etanol, carne bovina, algodão, suco de laranja e aço.

Segundo Andréa Ribeiro, da ESPM, este é o momento de fazer pressões de ambos os lados. EUA tentarão aumentar a participação de empresas de lá nos investimentos brasileiros. Brasil se esforçará para reduzir nosso déficit comercial (o País compra mais dos americanos do que vende para eles), cuja a diferença atual chega a 8 bilhões de dólares (R$ 13,38 bi).

Menos brasileiros ilegais

Com a visita do presidente norte-americano, a discussão do fim da exigência do visto de entrada de um país para o outro volta à tona. Apesar de não haver nada acertado sobre o assunto, Obama já reconheceu o crescimento da classe média brasileira. A estabilidade política e econômica do País reduziu o número de brasileiros tentando entrar ilegalmente nos EUA para recomeçar a vida.

Fonte: O Dia Online

Agenda de Obama no Rio inclui Cristo Redentor, favela e capoeira

imagemmanifestacao20Após um dia discutindo acordos entre Brasil e Estados Unidos, a comitiva do presidente americano Barack Obama, chegou ao Rio de Janeiro na noite deste sábado. O domingo de Obama também será com atividades, porém muito mais com ar de passeio que de acordos políticos. Na agenda, está programado a visita ao Cristo Redentor, a ida a uma comunidade e um discurso para um público fechado.

Pela manhã, a família Obama irá visitar o monumento do Cristo Redentor. As visitas ao local estarão suspensas entre 00h e 11h de domingo. Em seguida seguem para a comunidade da Cidade de Deus, na Zona Oeste da cidade, onde irá acompanhar uma apresentação de capoeira e outras atividades no interior de uma instalação do governo do estado.

Em seguida ele faz um almoço particular. À tarde, irá discursar para cerca de 200 convidados no Theatro Municipal, na Cinelândia, Centro do Rio. Michelle Obama e as filhas irão visitar o Jardim Botânico. Depois, o presidente americano volta ao hotel e dorme no Rio. No dia seguinte vai para o Chile. Durante o evento, Michelle e suas filhas irão no Jardim Botânico. Segundo Cabral, Lula não irá participar do encontro no Rio.

Inicialmente, o presidente dos Estados Unidos iria discursar em um evento aberto ao público, na Cinelândia, mas a agenda acabou alterada. Obama também iria visitar um colégio na Cidade de Deus, mas a agenda mudou. Durante uma entrevista a jornalistas nesta quinta-feira, o assistente especial do presidente para assuntos da América Latina, Daniel Restrepo, disse que houve algumas variações na agenda de Obama, mas que não entraria em detalhes.

Fonte: SRZD

Dilma cobra Obama por assento permanente no Conselho de Segurança da ONU

cumprimenta-obama-dilma-reuters-20110319-700v450A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, cobrou do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma reforma no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que inclua uma cadeira permanente para a representação brasileira.

Em discurso no Palácio do Planalto, em Brasília, neste sábado (19), Dilma disse que uma “reforma fundamental” é necessária no principal organismo das Nações Unidas.

– Temos pleiteado a ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Aqui não nos move o interesse da ocupação burocrática da representação. O que nos mobiliza é a certeza de que um mundo multilateral produzirá benefícios para a paz e a harmonia.

Dilma afirmou, ainda, que o Brasil assumiu o compromisso de trabalhar por um ambiente de paz na América do Sul e que isso reforça a necessidade de representação no organismo mais importante das Nações Unidas.

– O Brasil está empenhado na consolidação de um entorno de paz e segurança. Nesse ambiente é que devem frutificar as relações entre Brasil e Estados Unidos. Temos orgulho de viver em paz com nossos vizinhos há mais de um século.

Discursando após Dilma, Obama respondeu aos apelos da presidente brasileira, mas não declarou explicitamente apoio a uma vaga permanente do Brasil no conselho.

– Eu disse à presidente Rousseff que os Estados Unidos vão continuar trabalhando com o Brasil e outras nações para tornar o Conselho de Segurança mais efetivo, mais eficiente, mais representativo.

Fonte: R7

Manifestantes protestam no Rio contra visita de Obama

c88d2992c57166a73d3c189566e97Na véspera da chegada do presidente norte-americano, Barack Obama, ao Brasil, um grupo de manifestantes fez na sexta-feira um protesto na porta do consulado dos Estados Unidos no centro do Rio de Janeiro que terminou em tumulto.

O movimento foi organizado por grupos sociais e antiamericanos e contou com a participação de integrantes de alguns partidos políticos. Ele carregavam faixas repudiando a presença de Obama no país e uma delas dizia “Obama go home” (Obama vá para casa).

O tumulto começou quando os manifestantes lançaram um coquetel molotov na fachada do consulado, atingindo um segurança que estava de plantão no local.

A Polícia Militar, que acompanhava o movimento desde a sua concentração na Cinelândia, local onde Obama faria um discurso, interveio. Houve correria e empurra-empurra. A situação ficou ainda mais grave porque os policiais lançaram gás de pimenta e lacrimogêneo contra os manifestantes.

Os grupos prometem novos protestos durante a passagem de Obama pela cidade no fim de semana. O presidente norte-americano estará no sábado em Brasília e no domingo no Rio.

“Vamos lavar com creolina e cloro a nossa Cinelândia após a passagem do líder do império”, afirmou o coordenador da Central Sindical Popular, Miguel Malheiros.

Obama cancelou na sexta-feira o discurso que faria no domingo para populares na Cinelândia devido a preocupações com a realização de um evento ao ar livre. O discurso foi transferido para o Theatro Municipal.

“Nós íamos calçar sapatos velhos e quando nos aproximássemos de Obama, íamos jogar os sapatos nele, todos ao mesmo tempo”, disse Wagner Vasconcellos, do Movimento pela Cultura e Riqueza do Brasil.

Fonte: O Globo

Sob pressão da China, Obama direciona foco para América Latina

obamaO presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, viaja para a América Latina nesta semana em busca de reafirmar a liderança econômica dos EUA numa região onde Washington enfrenta uma crescente concorrência com a China.

Em sua primeira viagem ao sul da fronteira em quase dois anos, Obama visitará uma região onde muitos duvidam que um presidente preocupado com os problemas internos e as crises no Oriente Médio e no Japão tenha muito a oferecer à América Latina, que cada vez mais busca uma voz independente.

Entre 19 e 23 de março, Obama passará pelo Brasil, maior potência regional, pelo Chile, que é um caso de sucesso das práticas de livre mercado, e pelo pequeno El Salvador.

O desafio de Obama será convencer os latino-americanos de que, em lugar de ser o “quintal” dos EUA, a América Latina é vista como uma prioridade para o comércio e o investimento, num momento em que a China está tomando a iniciativa na região.

A viagem também tem importantes implicações políticas domésticas. A Casa Branca descreve a América Latina como um mercado fértil para maiores exportações, o que geraria empregos nos EUA – algo que será crucial para Obama na disputa pela reeleição no ano que vem.

Mas a América Latina, com um crescimento econômico bem superior à recuperação dos EUA, está se diversificando economicamente e mostrando que não está mais disposta a seguir os ditames de Washington.

“Não podemos ignorar o Hemisfrio Ocidental, nem podemos tomá-lo como certo, porque outras pessoas estão se movendo de forma muito rápida e eficaz”, disse Eric Farnsworth, vice-presidente do Conselho das Américas.

Fonte: O Globo

Obama visita Cristo Redentor, Cidade de Deus e Cinelândia neste domingo

obama_50O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chega ao Brasil no próximo sábado, para visitar pontos conhecidos do país, em especial do Rio de Janeiro.Segundo nota divulgada pela Prefeitura do Rio, Obama vai passar, primeiramente, por uma das novas sete maravilhas do mundo, o Cristo Redentor, depois pela Cidade de Deus, para conhecer o funcionamento de uma favela pacificada.

Por último, fará um discurso público na Cinelândia, no Centro do Rio, que será aberto ao público e direcionado a toda população brasileira. A entrada estará liberada a partir das 11h30. O “tour” pela cidade será no próximo domingo.

Os detalhes da visita de Obama ao Rio foram definidos durante uma reunião entre o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o governador Sérgio Cabral e o embaixador dos Estados Unidos para o Brasil, Thomas Shannon, nesta segunda-feira, no Palácio Guanabara.

Antes de visitar a cidade maravilhosa, Obama vai desembarcar em Brasília, para um encontro com a presidente Dilma Rousseff.

Fonte: SRZD

Mantidos preparativos para a visita de Obama ao Brasil

obamaAs notícias que circularam na imprensa americana sobre um possível adiamento da visita do presidente Barack Obama ao Brasilnão interromperam os preparativos que estão sendo feitos pela embaixada americana e pelo governo brasileiro. Ambos continuam trabalhando com os dias 19 e 20 deste mês. Está mantida para a próxima semana a chegada da equipe precursora americana para fechar os detalhes e a agenda de Obama em Brasília e no Rio.

Será essa equipe que, com o Brasil, acertará os temas a serem tratados, acordos a serem assinados e locais que serão visitados por Obama. Segundo funcionários da embaixada americana, o risco de a votação do Orçamento no Congresso dos EUA atrasar existe, mas eles lembram que o tema é sempre polêmico, e todo ano as discussões se arrastam praticamente até o fim do prazo, que este ano é 18 de março. Sem orçamento aprovado, diz um funcionário da embaixada, o governo fica com os gastos praticamente travados.

Nesta quarta-feira, o blog “The Caucus”, no site do jornal “The New York Times”, informou que o atraso na votação do orçamento poderia levar ao adiamento da viagem. Mas a Casa Branca informou que a visita está mantida.

Fonte: Extra

Obama defende “transição ordeira e pacífica” no Egito

10279639O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou neste sábado com vários líderes estrangeiros sobre a crise vivida pelo Egito, ressaltando a necessidade de que “uma transição ordeira e pacífica comece agora”, informou a Casa Branca.

Obama entrou em contato com o príncipe Mohammed bin Zayed, dos Emirados Árabes, com o primeiro-ministro britânico David Cameron e com a chanceler alemã Angela Merkel, de acordo com um comunicado.

– Ele comentou sua séria preocupação sobre as agressões a jornalistas e grupos de direitos humanos, e reiterou que o governo do Egito tem a responsabilidade de proteger os direitos de seu povo e de libertar imediatamente aqueles que foram detidos injustamente – segundo a nota.

Além disso, “enfatizou a importância de que uma transição ordenada e pacífica comece agora em direção a um governo sensível às aspirações do povo egípcio, incluindo a credibilidade, assim como as negociações entre o governo e a oposição”.

O comunicado de Washington ocorre após o governo Obama saudar o “passo positivo” da renúncia em massa dos líderes do partido do presidente Hosni Mubarak.

– Vemos isto como um passo positivo em direção a uma mudança política que será necessária, e esperamos medidas adicionais – disse um funcionário norte-americano.

Fonte: AFP

Presidente Barack Obama anuncia que virá ao Brasil em março

obamaBarack Obama, o presidente dos EUA, anunciou nesta terça-feira (25) que viajará ao Brasil pela primeira vez no mês de março deste ano. “Em março, viajarei ao Brasil, Chile e El Salvador para forjar novas alianças para o progresso nas Américas”, afirmou durante discurso do Estado da União, em que relata ao Congresso dos EUA quais serão as prioridades legislativas do governo para 2011.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Mike Hammer, informou ainda que a viagem irá “ajudar a promover a nossa segurança e prosperidade”, em decorrência das parcerias no hemisfério ocidental. Obama se encontrará com a presidenta Dilma Rousseff. Lula, o presidente anterior, foi o primeiro presidente latino-americano a ser recebido na Casa Branca por Obama.

Estará na pauta de Obama e Dilma assuntos como a”energia limpa, crescimento global, assistência à reconstrução do Haiti, esforços de desenvolvimento colaborativo e outras questões de importância global”, disse Hammer.

Com o Brasil, os Estados Unidos têm um ‘bom relacionamento’, inclusive, em abril de 2010 os governos dos países assinaram um acordo militar. Apesar disso, discordam sobre o tratamento da questão nuclear do Irã e as tarifas alfandegárias americanas às importações de etanol.

Fonte: Correio da Bahia