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CNJ cria Banco Nacional de Mandados de Prisão

sessao_cnjO Conselho Nacional de Justiça aprovou, nesta terça-feira, a resolução que cria e regulamenta o Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), com a missão de reunir todas as ordens de prisão preventiva expedidas pelos juízes de primeira instância e tribunais, em todo o território nacional.

De acordo com o conselheiro Walter Nunes, relator da resolução, em futuro próximo, a polícia poderá, durante uma blitz, saber se alguém é ou não foragido, bastando para isso que acesse a internet. Estima-se que haja, atualmente, mais de 200 mil mandados de prisão pendentes de execução.

O artigo 2º da resolução estabelece que o BNMP “será disponibilizado na rede mundial de computadores, assegurado o direito de acesso às informações a toda e qualquer pessoa, independentemente de prévio cadastramento ou demonstração de interesse, sendo de responsabilidade do CNJ a sua manutenção e disponibilização”.

Os tribunais passam a ter um prazo de seis meses para começar a se adaptar aos dispositivos da resolução, não só com relação ao sistema, mas também no que diz respeito à padronização dos mandados de prisão com os requisitos mínimos necessários, como numeração única para todo o país e a fotografia da pessoa em questão, sempre que possível.

Segundo o conselheiro Walter Nunes, ao expedir o mandado, o juiz terá 24 horas para incluir a informação no sistema. Se revogar a ordem, terá de agir da mesma forma. Cumprido mandado de prisão, ou no caso de prisão em flagrante delito em relação a pessoa objeto de mandados expedidos por outras autoridades judiciárias, o juiz que tomou conhecimento da prisão deverá comunicar sobre essa circunstância ás demais autoridades, também no prazo de 24 horas. Os responsáveis pela alimentação do banco de dados serão, assim, os próprios juízes.

A resolução do CNJ estabelece que os mandados expedidos anteriormente à entrada em vigor da resolução hoje aprovada, ainda não cumpridos, deverão ser reexaminados. Se mantidos, terão de ser logo registrados no BNMP. O CNJ apressou-se a regulamentar o banco de dados, tendo em vista, principalmente, a entrada em vigor, na segunda-feira, da Lei 12.403, que dispõe sobre as medidas alternativas à prisão preventiva ou provisória, e institui novos valores para a fiança.

Fonte: Jornal do Brasil

CNJ regulamenta videoconferência

GILMAR MENDES/ VIDEOCONFERÊNCIAO Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou ontem regras para que juízes ouçam testemunhas e presos por meio de videoconferência e preveem monitoramento eletrônico de presos. A expectativa é de que o depoimento a distância torne os processos mais rápidos e diminua riscos à segurança pública. “A resolução permite que, de uma vez por todas, a gente implemente essa tecnologia”, afirmou o conselheiro do CNJ Walter Nunes, coordenador do Plano de Gestão Criminal aprovado ontem pelo conselho que, entre outras providências, regulamenta as videoconferências.

Duas leis federais, de 2008 e 2009, estabeleceram a possibilidade de testemunhas e réus serem ouvidos por videoconferência. Mas, para Nunes, a legislação não especificava como seriam realizadas essas audiências. “A lei que estabeleceu a possibilidade de utilização da videoconferência para documentação dos atos processuais não entrou em alguns detalhes que eram necessários para entrar em prática”, diz o conselheiro.

Agora, as testemunhas poderão ser ouvidas por videoconferência quando não quiserem prestar depoimento na presença do acusado ou quando estiverem em outra cidade. O preso deverá ser ouvido por videoconferência quando houver risco à segurança pública ou se tratar de uma pessoa que integre organização criminosa.

Fonte: Estadão

CNJ quer acabar com carceragens dentro de delegacias

presosO CNJ (Conselho Nacional de Justiça) propôs nesta segunda-feira (22/2) o fim das carceragens dentro das delegacias do país. Durante o lançamento da Enasp (Estratégia Nacional de Segurança Pública), em parceria com o Ministério da Justiça e com o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, defendeu o fechamento progressivo dessas instalações, que tem constantes registros de superlotação.

Dos 473,6 mil presos no país atualmente, 55 mil estão em delegacias, o que representa 12% da população carcerária brasileira. “O sistema carcerário é composto por celas improvisadas e superlotadas, e em péssimas condições de insalubridade”, afirmou o juiz auxiliar do conselho, Erivaldo Ribeiro dos Santos.

Para o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o esvaziamento das carceragens permitirá que mais policiais civis trabalhem nas investigações.

As carceragens devem manter os suspeitos sob custódia apenas durante tempo necessário para a lavratura dos autos de prisão em flagrante e para os procedimentos policiais de praxe. Depois disso, o acusado deve ser levado a um centro de detenção provisória, mas devido à saturação do sistema carcerário isso muitas vezes não ocorre.

Fonte: Última Instância

Mutirão em Pernambuco encontra presídios lotados

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Superlotação em cinco presídios, envio de intimação a réu já morto e falta de controle sobre o tempo de prisão provisória foram alguns dos problemas que a equipe do Conselho Nacional de Justiça encontrou em Pernambuco durante o mutirão carcerário. O esforço de cinco meses resultou na libertação de 2 mil presos e concedeu benefícios a outros 2.600, dos 20 mil detentos do estado. Há presídios com mais de 2 mil presos além da capacidade prevista. Foram encontradas 50 penas vencidas com liberdade.

De acordo com relatório do CNJ, a falta de controle ocorre porque não há um setor de cálculo de penas nas varas. Sem essa organização, os detentos não têm conhecimento nem do provável benefício que ele possa ter. A equipe sugere a construção de novos presídios e descentralização de grandes unidades.

Fonte: Conjur

Ex-presidiários vão trabalhar no Tribunal de Justiça

presosA partir de ontem, 25 ex-presidiários tiveram a oportunidade de recomeçar a vida profissional. O acordo de contratação foi assinado ontem a tarde e eles vão trabalhar no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O presidente do Conselho Nacional de Justiça, o ministro Gilmar Mendes, o presidente do TJPE, o desembargador Jones Figueiredo, e o governador Eduardo Campos participaram da cerimônia de assinatura do convênio que irá beneficiar presos egressos do sistema penitenciário.

Para os primeiros contratados, o trabalho começa já na próxima semana. “Se nós não trabalharmos a reinserção social, não vamos afetar a taxa de reincidência que no Brasil é uma das mais elevadas do mundo. Logo, é fundamental tratar o tema como uma questão de segurança pública”, afirma Gilmar Mendes.

Durante a solenidade também foi anunciado o resultado do mutirão carcerário, iniciado em agosto do ano passado. Foram analisados mais de 12 mil processos de presos condenados ou que ainda não foram julgados.

O mutirão detectou vários casos de presos que já deveriam estar em liberdade. “O mutirão serviu para mostrar falhas no sistema. Tivemos casos sérios como preso que excedeu dois anos e quatro meses da pena. Tivemos ainda trinta presos que continuaram encarcerados após as penas aplicadas. Ou seja, serviu como um diagnóstico muito preciso do nosso sistema”, afirma Jones Figueiredo.

Fonte: PE 360 Graus

Ex-presidiários vão trabalhar nas obras da Copa de 2014

Ex-presidiários e adolescentes infratores da lei serão contratados para trabalhar nas obras e serviços de preparação da Copa do Mundo de 2014 nas 12 cidades-sedes do evento no Brasil. O acordo que viabilizará a participação deles nas obras foi assinado ontem (13) pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes,e por representantes do Ministério do Esporte e do Comitê Organizador da Copa.

O termo de cooperação prevê a inclusão de uma exigência nos editais de licitação das obras e serviços públicos relacionados com a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014: as empresas vencedoras terão que destinar, em contratos que tenham mais de 50 funcionários, 5% das vagas a ex-presidiários, incluídos no projeto Começar de Novo, do CNJ, condenados que cumprem penas alternativas e adolescentes em conflito com a lei.

O acordo foi firmado durante a cerimônia de assinatura dos atos preparatórios para a Copa. A cerimônia, no Itamaraty, reuniu representantes dos governos federal, estaduais e municipais.

Fonte: Agência Brasil

Ex-presidiários devem ter mais oportunidades de trabalho

preso1A decisão foi aprovada no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na última sessão plenária do ano.

A Recomendação 77, dita que todos os tribunais do país promovam ações visando o aumento das vagas de trabalho para os presos e egressos do sistema prisional. Entre elas está a inclusão nos editais de licitação de obras e serviços públicos, para que as empresas vencedoras das concorrências abram vagas para essas pessoas.

As oportunidades de trabalho também deverão ser direcionadas para quem está cumprindo pena alternativa e para jovens em conflito com a lei.

Fonte:  +AB

CNJ aponta irregularidades no Judiciário de Pernambuco

Em nota divulgada nesta quarta-feira, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou diversas deficiências no sistema Judiciário de Pernambuco. O balanço é fruto do relatório final da inspeção realizada pela Corregedoria Nacional de Justiça, aprovado pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça. Ficou a cargo do corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, apresentar o documento.Segundo a nota, estão entre as irregularidades: suspeitas de nepotismo, morosidade, desvios de função, problemas na concessão de diárias e em licitações, entre outras deficiências nas unidades da Justiça Comum de Pernambuco. Outra falha descrita no texto é a cessão do espaço público e de policial militar para a Associação dos Cônjuges de Magistrados de Pernambuco.

A inspeção foi realizada pela Corregedoria no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), entre os dias 17 e 21 de agosto e 21 e 25 de setembro deste ano. O objetivo foi detectar não apenas deficiências, mas também as boas ações adotadas pelo tribunal.

O documento informa que o CNJ deu prazo de um mês ao TJPE para retirar entidades particulares que ocupem espaços públicos que estejam sob sua administração. Além disso, determinou a exoneração de todos os servidores ocupantes de cargos comissionados que possam configurar casos de nepotismo, dentro de 30 dias. O desvio de funções de militares é outro ponto citado. A inspeção detectou ainda existência de cargos comissionados para “funções atípicas”, como agente de segurança, escrivão e contador. A morosidade foi outro problema apontado pelo relatório, tanto no 1º quanto no 2º grau.

Entre as boas práticas, o relatório aponta que a Comissão do idoso da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pernambuco, elogiou a prática adotada pela presidência do TJPE, que propiciou a agilização de processos de interesse do idoso. Também destaca a implantação na 5ª Câmara Cível do Tribunal do projeto de Simplificação da Publicação de Acórdãos.

Fonte: Diário de Pernambuco

CNJ aprova divulgação de gastos de tribunais na web

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira uma resolução que prevê maior transparência aos gastos do Judiciário brasileiro. A resolução permite a publicação de informações referentes à administração orçamentária e financeira dos tribunais de todo o País, na internet.

Antes de ser levada a plenário, a proposta foi submetida à consulta pública no site do CNJ e algumas das sugestões encaminhadas foram incorporadas ao texto final. Ela determina que os tribunais publiquem em seus sites na internet, as despesas com pessoal, gratificações, aluguel, diárias, serviços de comunicação, limpeza, conservação e também os recursos utilizados para construção e reforma de imóveis.

Fonte: Terra