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Três fotos, três problemas

A vitória de Dilma Rousseff deixou grande fatia da população salgueirense feliz, afinal de contas está tudo bem para todo mundo, anda tudo as mil maravilhas, ninguém reclama de nada, ninguém está insatisfeito com os serviços públicos, está tudo bem obrigado. Porém bastou nossa reportagem dá uma pequena verificada neste feriadão de 02 de novembro na cidade de Salgueiro, para constatamos três problemas entre tantos outros que iremos reportar em outras oportunidades.

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Foto 1 – Obra de saneamento básico do município, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A foto acima postada retrata um trecho dos serviços concluídos na antiga Estação Ferroviária. Acontece que choveu recentemente e o chão onde os canos foram colocados cedeu, fazendo surgir uma vala de mediana proporção, que pode facilmente ocasionar acidentes automobilísticos especialmente à noite e com probabilidade envolvendo motociclistas desatentos.

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Foto 2 – Lixão em pleno centro da cidade nas imediações da antiga Estação Ferroviária, ao lado da Rua Francisco Correia. Na foto percebe-se que o local está repleto de lixo, jogado pela própria população. São garrafas pets, sacos plásticos, papelões, caixas de ovos, resto de construções e até baldes plásticos. A área está precisando de uma limpeza urgente para evitar a proliferação de diversos insetos.

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Foto 3 – Esgoto a céu aberto nas proximidades da Igreja do Santuário, no bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A água suja já está começando a exalar certa fedentina para quem passa pelo local. O risco é grande para crianças da localidade que podem brincar nas águas e adquirir algumas doenças. Suja e com diversos resíduos, essa água deve ser escoada para algum lugar e não ficar estacionada do jeito que está.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

4 comentários sobre “Três fotos, três problemas

  1. MÁRCIA FARIAS

    achei essa matéria por acaso, numa pesquisa que fazia. gostaria de fazer algumas reflexões ao parlamentar, que são referentes as obras de saneamento na cidade:
    1- que obra não traz transtorno? qualquer dona de casa sabe o inferno que é uma reforma.
    2- porque não podemos estar felizes com a vitória? sou mulher e estou de alma lavada, mas não sou idiota a ponto de achar que tudo esta perfeito.

    3- a obra com recursos do PAC esta sob administração da compesa? qual o canal de comunicação com a compesa? cade a associação de moradores desse bairro?

    4- se o lixo no local foi colocado pelos moradores, onde esta a consciencia cidadã desses moradores? por que a cidade tem coleta de lixo regular.

    5- quem tem poder para autuar a Augusto (S)Velosos? quem sabe um paralementar advogado não tivesse a coragem para tal feito.

  2. Silvero

    Muita boa essa matéria,moro próximo da área das duas primeiras fotos,e eu só queria complementar e falar sobre a questão da poeira naquela localidade,nós não aguentamos mais e ninguém toma as providências,tudo isso devido a mais de 35 ônibus que creio que quem fez a matéria pôde observar,que descem e sobem durante todo o dia e tome poeiras nas casas da rua coronel honorato marinho sem contar os prejuizos que ja tivemos com móveis e eletrodomésticos,pelo menos a minha casa só vive cheia de poeira a rua toda comenta sobre isso,e eu acharia interessante se vcs fizessem uma matéria cobrando isso,pois não aguentamos mais…

  3. carlos alberto de souza

    o bolsa familia resolve tudo isso, é por isso que nordestinos são descriminados por onde andam no sul,sudeste do pais.

  4. Machado Freire

    (Vale este comentário)Não existe, do ponto de vista prático, nada que possa perturbar mais a população do que a questão sanitária. Sujeira e imundície são parceiros gêmeas da miséria, da doença e da falta de tranquilidade das populações de todo o mundo.
    Resumindo, o sinônikmo de tudo isso é doença.

    A muriçoca é a companheira inseparável (apesar do barulho que faz) das famílias que habitam a circunvizinhada desse malvado canal que não se sabe quando será sua verdadeira construção/humanização.
    Os esgotos estourados ou que escorrem pelas ruas a céu aberto, são outros aliados das doenças da miséria.

    Nunca seremos chamados de país do primeiro mundo enquanto estivermos sendo “obrigados’ a conviver com tão incovenientes e insuportáveis males.
    Cadê o movimento popular que eu ajudei a criar nos idos de 70 ?