medicamentos

Decisão sobre medicamentos emagrecedores é adiada

emagreO destino da sibutramina, um dos medicamentos mais prescritos no país para o combate à obesidade, não tem prazo para ser definido. Após seis horas de audiência pública, convocada nesta quarta-feira por conta da proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de banir remédios emagrecedores, membros de sociedades médicas, da indústria farmacêutica e outros representantes se mostraram contrários à opinião da agência.

Por isso, o banimento, programado para o início de março, deverá ser suspenso, sinalizou Dirceu Barbano, diretor da agência. “A diretoria tomará a decisão quando tiver segurança”, disse. “As informações contraditórias precisam se encontrar”, completou, referindo-se à posição de sociedades contrárias ao veto.

A Anvisa quer banir o registro de quatro substâncias emagrecedoras: a sibutramina e os remédios considerados anorexígenos anfetamínicos – como anfepramona, femproporex e mazindol. A partir de um relatório de 90 páginas, a equipe técnica da Anvisa argumenta que o medicamento traz mais riscos que benefícios. A Anvisa se baseia nos resultados do Scout, estudo realizado com 10.000 pessoas com mais de 55 anos, durante seis anos. O estudo revelou que o uso da droga aumentava em 16% as chances de risco cardiovascular.

Fonte: Veja

Ministério da Saúde inclui novo medicamento gratuito para diabetes

farmacia_popular_2009731173558O medicamento cloridrato de metformina (comprimido de ação prolongada), indicado para o tratamento de pacientes com diabetes, foi incluído na lista de medicamentos distribuídos gratuitamente pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular. A portaria foi publicada hoje (14) no Diário Oficial da União.

Remédios para hipertensão e diabetes passaram a ser distribuídos gratuitamente hoje em cerca de 15 mil drogarias em todo o país conveniadas ao programa. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, a inclusão do cloridrato de metformina aumenta para 11 o número de medicamentos distribuídos sem custo para o paciente.

Ao todo, o Ministério da Saúde disponibiliza 24 tipos de remédios para hipertensão, diabetes, asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas. Os medicamentos que não são distribuídos gratuitamente são vendidos com subsídio de até 90%. É necessário que o usuário apresente CPF, documento com foto e receita médica, exigida para evitar a automedicação.

Fonte: Agência Brasil

Farmácias vão reter receitas de antibióticos a partir de 28 de novembro

antibioticosAs receitas médicas contendo a recomendação de compra de antibióticos serão retidas nas farmácias a partir do dia 28 de novembro. É o que determina a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta quinta-feira (28 de outubro), no Diário Oficial da União. O objetivo é controlar a venda desses medicamentos e, com isso, evitar a propagação da superbactéria KPC, que apenas no Distrito Federal já provocou 18 mortes e infecções em pacientes internados em leitos de UTI em Minas Gerais e São Paulo.

De acordo com a resolução, as receitas terão validade de 10 dias, a partir data de emissão. O descumprimento das determinações constitui infração sanitária e o estabelecimento pode ser fechado. A embalagem dos medicamentos também vai precisar mudar. A mensagem “Venda Sob Prescrição Médica – Só Pode ser Vendido com Retenção da Receita” deve aparecer em todas as caixas dos remédios. As empresas farmacêuticas têm 180 dias para a adaptação.

Por meio do receituário especial e de um sistema informatizado, será possível monitorar as farmácias que mais vendem antibióticos, os médicos que mais receitam este tipo de remédio e também os pacientes que mais compram.

Durante o ano passado, a Anvisa aplicou controle semelhante aos medicamentos usados para emagrecer. No relatório apresentado em março, a Agência concluiu que foram vendidos, em 2009, 16 quilos de emagrecedores por dia no País. O Conselho Federal de Medicina (CFM), com o dado em mãos, abriu 62 sindicâncias para investigar os médicos recordistas em prescrições destes medicamentos.

Fonte: Último Segundo

PF prende quatro em operação contra venda de medicamentos ilegais

medicamentosA Polícia Federal prendeu quatro pessoas durante operação em sete estados – Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Santa Catarina e Ceará – para coibir a venda de medicamentos ilegais. Foram apreendidos ainda 15 mil comprimidos. Para vender os produtos, eles utilizavam sites, classificados em jornais, fóruns e redes sociais. Pelo menos 54 sites serão fechados e mais seis são investigados. Eram negociados anabolizantes, abortivos, inibidores de apetite, medicamentos caseiros e fórmulas sem registros.

A operação, batizada pela PF de Panacéia, foi feita em conjunto com a Interpol, simultaneamente em 45 países do mundo. No Brasil, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A PF destaca que comprar medicamentos pela internet está associado a grandes riscos contra a saúde. Há registros de medicamentos com menor ou maior quantidade do princípio ativo. No Brasil, a comercialização de medicamentos sem licença ou sua adulteração constituem crimes hediondos, cujas penas podem chegar a 10 anos de prisão e multa.

Fonte: O Globo

Eficácia de selo de segurança em medicamentos divide senadores

verimagemNão há consenso entre os senadores quanto à eficácia de medida adotada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), determinando que, a partir de 2012, medicamentos vendidos no país devem circular com selo ótico para evitar falsificações. Para Jefferson Praia (PDT-AM), o selo reduzirá a ação dos falsificadores. Já Augusto Botelho (Sem partido-RR) não vê efeitos significativos na medida.

Os parlamentares analisaram a decisão da Anvisa em entrevista à Rádio Senado. A agência prevê que, em dois anos, estarão instalados nas drogarias equipamentos de leitura ótica – distribuídos pela Casa da Moeda ­- para reconhecer a validade do selo. Para Jefferson Praia, a adoção desse mecanismo dará ao consumidor a segurança de que o medicamento que ele está adquirindo é autêntico.

– Acho uma decisão muito apropriada, devemos implementá-la para que tenhamos medicamentos corretos – disse, ressaltando ainda que os falsificadores devem ser “penalizados de acordo com a lei”.

Para Augusto Botelho, que é médico, a implantação do selo, além de não ajudar de forma significativa no combate à falsificação de medicamentos, deve ainda aumentar o preço dos produtos.

– É bom ter um selo de segurança, mas o melhor ainda é o Estado fornecer recursos para a Anvisa fiscalizar a fabricação de medicamentos. Quem vai pagar o selo de segurança? O consumidor. Então o custo vai aumentar. E quem for falsificar medicamento, falsifica o selo também. Medicamento, que é o mais difícil, é falsificado, imagine o selo – opinou ele.

Fonte: Agência Senado

Polícia Federal realiza operação em Serra Talhada e apreende medicamentos falsos

medicamentosUma equipe da Polícia Federal recebendo apoio da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) passou a tarde desta terça-feira (14) na cidade de Serra Talhada vistoriando farmácias e distribuidoras de medicamentos do município.

Diversos medicamentos falsos foram apreendidos na operação, e o proprietário de uma distribuidora de medicamentos falsos foi detido. A operação foi desencadeada após prisão nesta segunda-feira (13) em Penaforte de um funcionário da distribuidora. Logo mais a Polícia Federal dará mais detalhes sobre a operação.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Operação da PF combate desvio de medicamentos em hospitais públicos do Nordeste

medicamentosA Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira uma operação para desarticular uma organização criminosa que desviava medicamentos e materiais hospitalares de unidades mantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Região Nordeste.

Ao todo, 300 homens participam da chamada Operação Desvio para cumprir 11 mandados de prisão preventiva, 44 de condução coercitiva e 74 de busca e apreensão na Bahia, Paraíba, em Alagoas, Sergipe, Pernambuco e no Rio Grande do Norte.

De acordo com a PF, as investigações revelaram que a quadrilha era composta por funcionários e prestadores de serviços de grandes hospitais públicos, como técnicos em enfermagem, seguranças, faxineiros e atendentes. Eles desviavam os produtos em pequenas quantidades para uma rede de atravessadores, que repassavam os lotes a revendedores. Alguns investigados chegaram a usar notas fiscais falsas.

Entre as unidades de saúde identificadas pela PF como prejudicadas pelo grupo estão o Hospital Agamenon Magalhães, o Hospital da Restauração, o Hospital Oswaldo Cruz, o Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco, o Hospital Otávio de Freitas, o Hospital Getúlio Vargas, o Hospital das Cínicas e a Farmácia do Estado de Pernambuco.

Os medicamentos apreendidos, segundo a PF, serão devolvidos aos hospitais na tentativa de minimizar os prejuízos. Os crimes são de peculato [praticado por um servidor público que se apropria de dinheiro ou qualquer bem a que tenha acesso em razão do cargo], formação de quadrilha, receptação qualificada, falsidade ideológica, uso de documento falso, tráfico e associação para o tráfico de drogas.

Fonte: Correio do Brasil

PEC das Farmácias poderá gerar desemprego em massa

gd_farmacia0120novaEstá em tramitação no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional para proibir farmácias e drogarias de vender outros produtos que não sejam remédios. A PEC proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode gerar demissão em massa no segmento em todo o país.

Levantamentos feitos pela representação em âmbito nacional preveem que se a Proposta passar, pelo menos 80 mil pessoas podem ficar desempregadas. A fundamentação da Proposta está na transformação de boa parte das 80 mil farmácias brasileiras em mini supermercados, o que poderia gerar compras por impulso. A Anvisa por meio de portaria já proibiu a venda de balas, pilhas, cartões telefônicos, chinelos e refrigerantes.

O diretor do Sindicato das Farmácias e Drogarias de Uberaba, Rodrigo Calmon, analisa que a alteração se aprovada, irá impactar negativamente a receita das empresas. Há, segundo ele, profissionais especializados nas vendas de determinados artigos detalhando ao consumidor a diferença entre os produtos.

Uma farmácia composta apenas de medicamentos elimina a venda de produtos de higiene pessoal, fraudas e outros artigos. O setor de perfumaria, de acordo com Rodrigo Calmon, agrega renda às empresas. A indústria nacional e as empresas atacadistas também poderão contabilizar os reflexos negativos da PEC da Anvisa na opinião do diretor.

Fonte: Jornal da Manhã

Venda de medicamento por unidade não sai do papel

comprimidosAutorizada há cinco anos por meio de decreto presidencial, a venda de medicamentos fracionados não teve adesão de farmácias, laboratórios e médicos. A maior parte da população ainda desconhece esse direito e continua sem conseguir comprar remédios na quantidade exata para o tratamento prescrito.

Até agora, 15 laboratórios obtiveram o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir 175 tipos de medicamentos fracionados, segundo lista disponível no site do órgão. Entre eles há antibióticos, anti-inflamatórios e remédios de uso contínuo, como anti-hipertensivos. Porém, das 7 empresas que responderam ao jornal O Estado de S. Paulo, nenhuma está produzindo fracionados. Elas fabricam a maior parte dos 175 tipos autorizados.

O objetivo do fracionamento é permitir que a população possa comprar a quantidade exata de medicamento, necessária para o tratamento. Em tese, isso diminuiria os gastos e evitaria que o consumidor armazene remédios em casa, reduzindo a possibilidade de efeitos adversos e intoxicações decorrentes da automedicação.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Medicamentos terão selo de rastreabilidade

medicamentos1A Casa da Moeda do Brasil (CMB) vai implantar em março, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o selo de rastreabilidade de medicamentos, visando coibir, principalmente, a falsificação.

O presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, afirmou que a falsificação, o extravio e a perda de validade de medicamentos têm sido uma constante preocupação dos órgãos governamentais nos últimos anos.

“Em qualquer das farmácias que existem no Brasil, qualquer cidadão que vá comprar um remédio para dor de cabeça ou uma medicação mais custosa, vai passar por um sistema de controle implantado pela Casa da Moeda, para saber se aquele medicamento está na sua validade, se ele tem a sua origem identificada, dando uma certificação de garantia, dentro de um selo de rastreabilidade”, explicou o presidente da CMB.

Fonte: Agência Brasil

Pernambuco vai enviar medicamentos do Lafepe para o Haiti

medicamentos

O governador Eduardo Campos anunciou que o estado de Pernambuco vai fazer uma doação de produtos farmacêuticos ao governo do Haiti.

Os medicamentos doados, no valor de R$ 2,2 milhões, são produtos do Lafepe e são genéricos que correspondem a necessidades básicas.

“É o mínimo que poderíamos fazer neste momento em que vemos nossos irmãos haitianos enfrentando dificuldades”, disse Eduardo Campos.

Fonte: Jamildo

Seis fitoterápicos passam a ser oferecidos pelo SUS em 2010

sus1Mais seis medicamentos fitoterápicos passarão a ser oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de 2010. No total, o SUS contará com oito remédios desse tipo. Serão incluídos na relação oferecida à população remédios feitos com alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, insoflavona da soja e unha de gato. Desde 2006, medicamentos produzidos com guaco e espinheira santa estavam disponíveis.

Porém, o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Junior, ressalta que nem todos esses medicamentos estarão nos postos de saúde. Segundo ele, cabe ao gestor do SUS de cada localidade definir quais remédios comprar com a verba destinada pelo Ministério da Saúde, pelos estados e municípios.

Fonte: G1

Venda de antidepressivos no Brasil cresce 44,8% em 4 anos, diz pesquisa

A venda de medicamentos antidepressivos e estabilizadores do humor cresceu 44,8% no Brasil em quatro anos, aponta levantamento realizado a pedido do G1 pela IMS Health, instituto de pesquisa que faz auditoria do mercado de medicamentos para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O volume de vendas desses medicamentos cresceu de R$ 674,7 milhões nos 12 meses acumulados até outubro de 2005 para R$ 976,9 milhões no mesmo recorte até outubro de 2009. As valores referentes a 2005 foram atualizados com base nos reajustes máximos permitidos pela Anvisa, que considera também a inflação do período.

O mercado brasileiro de antidepressivos cresce acima da média mundial há pelo menos cinco anos, segundo Marcello Monteiro, diretor da IMS Health de linhas de negócios para América Latina e responsável pelo levantamento.

“O Brasil faz parte de um grupo de países classificados como “farmaemergentes”: Brasil, Rússia, Índia, Coréia, México e Turquia. Juntos, eles respondem por 50% do crescimento mundial do mercado de medicamentos”, afirma o executivo.

Dados da Previdência Social apontam que os transtornos mentais e comportamentais, como a depressão, são a terceira causa de afastamento do trabalho no Brasil. “Há uma série de doenças que a gente acha que são mais incapacitantes, mas o efeito da depressão sobre os brasileiros é muito grande”, diz o médico psiquiatra Duílio Antero Camargo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e coordenador da comissão técnica de saúde mental da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anant).

Fonte: G1