O governo federal tentou, mas, de novo, não conseguiu terminar a votação da chamada pauta-bomba do Congresso. O Palácio do Planalto se esforça para manter vetos da presidente Dilma aos projetos que aumentam os gastos públicos.
A sessão foi marcada há uma semana. Nesse tempo, a presidente Dilma trocou os ministros para atender principalmente os pedidos do PMDB, do PDT e do ex-presidente Lula.
Nessa terça-feira (6), era dia de colher os frutos, mas foi mais uma decepção. Os partidos governistas não levaram ao plenário deputados suficientes nem para iniciar a votação. Faltou quórum: dos 65 deputados do PMDB, 31 não estavam. Dos 62 do PT, faltaram 13. E dos 19 do PDT, 15 não foram.
O líder do PMDB disse que o problema foi o horário: “Terça-feira pela manhã não é um dia fácil de presença na Câmara dos Deputados. É um momento que os deputados ainda estão chegando”, afirmou Leonardo Picciani, PMDB-RJ.
E ainda tinha cerimônias para novos ministros pela Esplanada.
“Vários ministros tomaram posse na hora da reunião do Congresso. É inacreditável”, disse o senador Delcídio do Amaral (MS), líder do PT no Senado.
PP e PTB, insatisfeitos com a troca de ministros, não levaram ao plenário 48 dos 64 deputados. O PR só teve seis dos 34 deputados. Mas, segundo o líder Maurício Quintella, por outro motivo: para pressionar o Senado a ressuscitar o financiamento de campanhas eleitorais por empresas, manobra defendida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Fonte: Jornal Nacional
