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Religião não pode ser tratada como negócio nem trampolim político

religi1Não há nenhuma dúvida de que é melhor comparecer a uma igreja do frequentar um bar; visitar um templo ou ir para a rinha de galo.

Frequentar igrejas, templos; rezar, orar, fazer caminhadas, romarias e seminários religiosos é bom para a alma e até mesmo para a saúde.

Ruim é quando essas ações são praticadas de forma exagerada, como se fossem tudo na vida de uma pessoa.

Do jeito que se pede (sugere) “beber com moderação”, também é mais producente que se pratique religião sem exagero.

Há casos em que “donos” dessa ou daquela religião também passam a se considerar donos de igrejas e dos seus adeptos.

Nós vimos nas últimas eleições verdadeiros donos de igrejas-tanto evangélicas como católicas se posicionarem como donos do eleitorado, praticando atos que contrariam por inteiro o exercício da democracia.

Um bispo fez sermão e distribuiu panfletos em São Paulo contra a presidente eleita Dilma.

Um pastor fez uma verdadeira cruzada em favor do candidato José Serra.

Houve até interferência junto ao Papa contra a presidente eleita do Brasil.

Ainda bem que tudo isso caiu no ridículo e a maioria do povo exercitou seu direito de cidadania com altivez.

É bom lembrar que por causa de fanatismo religioso o mundo amarga uma desgraceira muito grande. O exemplo mais ridículo para a humanidade do Século XXI acontece entre Israel e a Palestina.

Tudo como se ainda estivéssemos na idade da pedra.

Os professores e pais de família precisam levar esse recado para seus filhos lembrando, inclusive, que tem muita gente por ai investido em cargos públicos querendo se passar por verdadeiros “pastores” do povo.
É preciso moderação e consciência!

O povo não pode ser tratado como escravo de nenhuma religião, sem nenhuma obrigação (legal) de contribuir com dinheiro ou bens materiais nem votar nos candidatos dos pastores, padres ou bispos. E os políticos praticantes de religião, devem evitar de falar o tempo todo em nome de Deus.

Deus já não aguenta mais ser tão explorado. Caiam na real!

Por Machado Freire

5 comentários sobre “Religião não pode ser tratada como negócio nem trampolim político

  1. Alex Rocha

    Bom Dia!

    Fico surpreso com o pensamento do autor do post. “Baixaria” é querer iludir os leitores do conceituado Blog do Alvinho e não fazer análises corretas das situações.
    Tenho o direito de não concordar com o que foi colocado- aliás isso é democracia – e de repudiar a tentativa de impor tanto a católicos como a evangélicos o papel de avacalhar a campanha presidencial de 2010.
    Sinto muito se ofendi o escriba, mas, minha opinião não mudo.

  2. machado freire

    Como é salutar acompanhar por este portal democrático as pessoas exercitarem o seu poder de articulação verbal e política através da palavra escrita.
    Não importa que A discorde do articulista, ou que B concorde com o que o escriba colocou: o impotante é que todos participem, concordando ou não com o tema.

    Mais importante que tudo isso é que não se baixe o nível e não haja confusão político-partidária e eleitoral.
    Citamos poucos exemplos do muito que aocnteceu no mar de lama da campanha presidendial, mas deixamos exemplos concretos de exageros cometidos entre segmentos importantes, tanto da Igreja católica como de personalidades ditas evangélicas.

    Não voltarmos mais a este tema agora, pois a réplica e a tgréplica ficaram nos debates dos candiatos a Presidência da República onde uma mulher foi eleita para ser a primeira presidente da República do Brasil, com o apoio de uma gama de partidos, inclusive o PT.
    Viva, pois a democracia !

  3. Tiago

    Será que o que foi escrito nesse post vale para todos os níveis, ou valeu apenas para eleição de Presidente? Bem próximo a nós ocorre isso, mais intensamente de 4 em 4 anos, de forma descarada e até com acusações grosseiras e mentirosas em pleno ato religioso ou em carro de som nas vias públicas e não me recordo de ter alguém defendendo com tanto vigor o afastamento de religiosos das campanhas nessas épocas.Um determinado “dono” de Igreja usou a mesma e o seu CANAL DE TV para fazer campanha escandalosa a favor de uma candidata na eleição presidencial e também não vimos ninguém criticando esse apoio.

  4. Alex Rocha

    Bom dia a todos!

    Nunca li tanta asneira como neste post do Blog. os líderes religiosos tem todo o direito de se manifestar afavor ou contra qualquer candidato neste país, afinal, vivemos em uma democracia , que nos dá liberdade de expressão. a missão de um lider religioso não se retringe somente a religião, mas a orientação para a vida do povo.
    Alertar sobre o histórico de vida de Dilma Roussef a respeito do Aborto foi muito importante. Orientar o povo de que o voto em Dilma seria uma possível descriminalização do aborto e que o voto em José Serra seria mais seguro foi um serviço para a democracia que está ameaçada com atitudes de um governo facista como o do PT – vide o controle da imprensa, dos orgãos de fiscalização do governo e etc.
    Temos hoje no Brasil um Presidente da República que protegido pela popularidade que principalmente o povo faminto do nordeste lhe dá, por conta do assistencialismo eleitoreiro do seu governo, desrespeita cinicamente a legislação eleitoral, fazendo campanha antecipada para sua marionete e tendo como consequencia diversas condenações na justiça eleitoral do brasil para pagamento de multa.
    Um Presidente que não respeita a liturgia do cargo que ocupa e descaradamente fas campanha de norte a sul do brasil com o dinheiro público enquanto deveria ser um àrbitro imparcial, como determina a nossa constituição, estando despachando em brasília.
    Um Presidente Facista que não aceita a diversidade e prega em praça pública que um partido legalmen te constituido no Brasil seja exterminado.
    Os líderes religiosos tinham por obrigação, ou melhor, MISSÃO , denunciar tudo isso e dizer ao povo que era hora do Basta em tudo isso, mas venceu o poder econômico e político e o povo mais uma vez foi enganado por essa quadrilha do PT.

  5. joceildo

    Muito bem até que enfim alguém tem coragem de falar a realidade, já que o povo cada vez mais está alienado (não generalizado)