O Ministério Público (MP) de São Paulo abriu inquérito civil para apurar os objetivos e possíveis responsabilidades criminais da Ação Integrada Centro Legal, que pretende acabar com o consumo e tráfico de crack na região conhecida como Cracolândia. O inquérito também vai investigar possíveis abusos de poder por parte de policiais militares e casos de violência.
Para a Promotoria, a operação, que começou há uma semana, é “desastrosa” porque ocorreu de maneira “adiantada” e sem articulação entre a Polícia Militar e as secretarias municipais de Assistência Social e de Saúde.
“Tráfico de drogas é questão de polícia, dependente químico, não. Essa operação está servindo apenas para espalhar o problema pela cidade”, disse o promotor Eduardo Valério, da promotoria de direitos humanos da divisão da inclusão social.
Valério ressaltou que as organizações de tráfico de drogas se adequam aos consumidores e que a operação não acaba com isso. “Não acreditamos que essa operação vá acabar com o tráfico. Onde estiver o consumidor, estará o tráfico. Para eliminar o tráfico, é preciso um trabalho de inteligência”.
Nesta terça-feira, promotores de Justiça de Inclusão Social, Da Infância e Juventude, de Saúde Pública, e de Habitação e Urbanismo, concederam entrevista à impressa na sede do Ministério Público, no centro de São Paulo, para explicar a abertura do inquérito civi. “Como está, de fato, não pode continuar. Há a necessidade da adoção de políticas com articulação e respeito e não com dor e sofrimento. Um Estado não pode ser o algoz do cidadão”, completa Valério.
Considerando o quanto já foi gasto na operação pelo poder público e os resultados obtidos, os promotores consideram que pessoas possam ser responsabilizadas por improbidade administrativa. De acordo com o último balanço da Polícia Militar, apenas 0,447kg de crack foi apreendido na operação até o momento. De três mil abordagens policiais, 51 pessoas foram detidas, sendo que 28 eram foragidos da Justiça. Entre as 788 abordagens de agentes da saúde, 33 foram encaminhadas para serviços de saúde e outras 28 foram internadas.
Fonte: IG
Estou orrorizada com tudo isso,
a verdade é que a população de Salgueiro
está se alimentando de carnes contaminadas
ou seja de carniças pois as carnes são abatidas
e transportadas sem nenhum cuidado e igiene
até ônibus escolar é quem transporta os magarefe.
Salgueirenses cuidado com o que vocês estão comendo.