Vida FM Asa Branca Salgueiro FM Salgueiro FM

Papa Francisco diz que “a Europa precisa de líderes”

El papa Francisco toca su crucifijo mientras lo conducen a través de la multitud durante su audiencia general inaugural, en la Plaza de San Pedro, en el Vaticano, el miércoles 27 de marzo de 2013. Francisco pidió el miércoles que se ponga fin a la violencia y los saqueos relacionados con el golpe de estado del fin de semana en la República Centroafricana, en su primera apelación de ese tipo por la paz desde que se convirtió en papa. (AP foto/Andrew Medichini)O papa Francisco afirmou que “hoje em dia os líderes fazem falta” e que “a Europa precisa de líderes” para prosseguir com o “Guerra Nunca Mais”, um dos lemas dos pais fundadores da União Europeia, em entrevista publicada na revista católica belga “Tertio”.

“Esse ‘Guerra Nunca Mais’ acredito que é algo que a Europa disse sinceramente. Schumann, De Gasperi, Adenauer (pais fundadores da UE) o disseram sinceramente. Mas depois… Hoje em dia os líderes fazem falta; a Europa precisa de líderes, líderes que vão além…”, disse Francisco, segundo a transcrição literal da entrevista divulgada nesta quarta-feira pelo Vaticano.

O pontífice garantiu que “esse ‘Guerra Nunca Mais’ não foi levado a sério” porque, “depois da Segunda (Guerra Mundial), entramos na Terceira, que estamos vivendo agora em pedacinhos. Estamos em guerra. O mundo está fazendo a Terceira Guerra Mundial: Ucrânia, Oriente Médio, África, Iêmen…”.

O papa denunciou que enquanto gritam contra a guerra, os mesmos países fabricam armas e as vendem aos mesmos oponentes.

“Há uma teoria econômica que eu nunca consegui constatar, mas li em vários livros: que na história da humanidade, quando um Estado percebia que seus balanços não andavam, faziam uma guerra e colocava em equilíbrio seus balanços. Ou seja, é uma das formas mais fáceis de se obter riqueza. Claro, o preço é muito caro: sangue”, afirmou o pontífice.

Francisco retomou nesta entrevista o tema da guerra em nome da fé e reiterou que “nenhuma religião, como tal, pode fomentar a guerra” mas sim as “deformações religiosas”.

Fonte: EFE