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Obama será recebido por Dilma em Brasília em março, segundo “Agência Brasil”

obamaO presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizará sua primeira visita oficial ao Brasil em março, quando será recebido em Brasília por Dilma Rousseff, informou nesta terça-feira a “Agência Brasil”.

Os temas do encontro entre os chefes de Estado e a agenda de Obama no Brasil ainda estão sendo discutidos por diplomatas dos dois países, segundo a agência, que não cita nenhuma fonte específica.

A Agência Efe consultou fontes do Itamaraty, mas os porta-vozes se abstiveram de confirmar ou negar a informação.

“Dilma pretendia ir aos Estados Unidos em março, mas houve uma mudança na agenda e Obama, que havia sido convidado no ano passado para visitar o Brasil, avisou que aceitava o convite para o final do primeiro trimestre deste ano”, segundo a “Agência Brasil”.

“A agenda ainda está sendo fechada, assim como não há uma definição de datas, mas a ideia é que as reuniões ocorram na segunda quinzena de março”, acrescentou.

Ainda de acordo com o comunicado, “Barack Obama desembarcará em Brasília com uma comitiva que deve reunir ministros, assessores e empresários” e que incluirá “representantes do Tesouro, do Departamento de Estado e autoridades das áreas de segurança nacional, energia e meio ambiente”.

Os governantes dos dois países pretendem aproveitar o encontro para tratar de diferentes assuntos, que vão desde os programas de transferência de renda até energia, comércio exterior, direitos humanos, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável, segundo a fonte oficial.

Obama e Dilma também abordarão possíveis investimentos em empreendimentos petrolíferos, projetos colaborativos em energias alternativas como o etanol e a atual crise cambial mundial.

“Na área econômica, um dos principais assuntos será a desvalorização da moeda americana – gerada por medidas unilaterais, inclusive por parte dos Estados Unidos – para o fortalecimento da economia interna, mas que causa o desequilíbrio global”, explicou a “Agência Brasil”.

Os EUA também manifestaram interesse em discutir ações de cooperação com outros países, especialmente o Haiti, e sobre o espaço que os investidores americanos estão perdendo no Brasil, principalmente frente aos chineses.

Fonte: EFE