Ao todo, 22 policiais militares e um trabalhador sem terra ficaram feridos durante a manifestação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nesta quarta-feira (12) na Esplanada dos Ministérios. Alguns manifestantes passaram mal e receberam atendimento médico.
A manifestação terminou por volta das 19h e os trabalhadores rurais voltaram para o acampamento no ginásio Nilson Nelson, onde ocorre o congresso nacional do MST. De acordo com a PM, 15.000 pessoas participaram do protesto.
A presidente Dilma Rousseff vai receber integrantes do MSTnesta quinta-feira (13) no Palácio do Planalto. A reunião está marcada para às 9h.
Durante a manifestação na Praça dos Três Poderes, os trabalhadores derrubaram grades laterais do Congresso e avançaram em direção ao prédio. A Polícia Militar reagiu e houve confronto. Pelo menos um trabalhador sem-terra foi agredido e outro foi preso, acusado de agredir um PM, segundo a corporação. O MST reagiu jogando pedaços de paus e pedras e policiais responderam com bombas de gás.
A presidente Dilma Rousseff não estava no Palácio do Planalto durante o protesto, pois cumpria agenda em sua residência oficial, o Palácio da Alvorada. O ministro da Secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, recebeu uma carta-manifesto pela reforma agrária que foi entregue por lideranças do MST. Carvalho avaliou como normal e válida a manifestação. Ele disse que não houve ato violento relevante durante o protesto.
O presidente em exercício do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, chamou o intervalo da sessão de julgamentos desta tarde mais cedo após ser alertado pela segurança de uma ameaça de invasão no prédio. Manifestantes derrubaram as grades que faziam a proteção do prédio. A tentativa de invasão do prédio aconteceu no momento em que os ministros estavam reunidos no plenário da Corte.
Fonte: R7
