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Mais de 700 mortos na tragédia da Região Serrana

chuvas28-pChega a 711 o número de mortos em consequência da chuva que devastou a Região Serrana do Rio, segundo o último levantamento divulgado pela Polícia Civil. Nova Friburgo registra 335 mortes; Teresópolis, 285; Petrópolis, 62; Sumidouro, 22; São José do Vale do Rio Preto, seis; e Bom Jardim, uma. Em 17 municípios ainda é difícil chegar, somente com helicóptero ou carros 4×4.

No entanto, o balanço divulgado pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil é menor: 334 mortes foram registradas em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis e 20 vítimas em Sumidouro. Os números da Secretaria não contabilizam as vítimas em São José do Vale do Rio Preto nem em Bom Jardim.

No fim da tarde voltou a chover em Teresópolis por cerca de 1h, entre 17h e 18h. Os trabalhos de busca tiveram que ser suspensos pelos bombeiros que estavam em locais perigosos. Moradores ficaram apreensivos porque um rio que passa pela região chegou a subir 1,5 m.

Uma semana após a tragédia, ainda há locais inacessíveis e muitas pessoas soterradas. “Não dá para calcular quantas pessoas ainda estão soterradas. Me baseio nos números do IML (Instituto Médico Legal) e do Corpo de Bombeiros, mas ainda tem muita gente soterrada”, disse o vice-governador do Estado, Luis Fernando Pezão. Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro contabilizam 182 pessoas com paradeiro desconhecido.

Em Nova Friburgo, onde foram registradas mais mortes, a situação ainda é caótica. Há bairros e localidades sem luz, água e telefone desde a semana passada. Militares ajudaram no resgate de pelo menos sete corpos na localidade de Prainha, distrito de Campo do Coelho, em Nova Friburgo.

Cerca de 1,5 mil homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros do Estado – o equivalente a 10% do efetivo total -, 700 homens das Forças Armadas, mais de 200 da Força Nacional de Segurança e diversos voluntários estão trabalhando na Região Serrana do Rio. Após a tragédia, o governo federal anunciou a implantação de um sistema nacional de prevenção e alerta de desastres naturais, que deverá estar em funcionamento em até quatro anos.

Fonte: Jornal do Brasil