A Justiça do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público e decretou a prisão preventiva de 11 dos 12 indiciados por envolvimento na máfia de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo nesta quinta-feira (10), como antecipou a GloboNews.
O objetivo da prisão preventiva é evitar a fuga dos envolvidos e garantir que não haja interferências no curso do processo.
Assim que as prisões foram decretadas, a polícia iniciou buscas por Raymond Whelan, CEO da Match Services, o único dos envolvidos que está em liberdade graças a um habeas corpus concedido na madrugada de terça-feira (8).
Às 16h, equipes da 18ª Delegacia de Polícia, da Praça da Bandeira, estiveram no Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul, onde Whelan estava hospedado e onde havia sido preso na segunda-feira (7), mas ele não foi localizado. De acordo com o delegado Fábio Barucke, Whelan fugiu antes da chegada da polícia e é considerado foragido.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, os 11 denunciados vão responder pelos crimes de cambismo, organização criminosa, desvio de ingresso e corrupção ativa. Ainda segundo a Justiça do Rio, o único dos 12 indiciados na operação “Jules Rimet”, deflagrada em 1º de julho, que não teve a prisão preventiva decretada foi o advogado José Massih por estar colaborando com as investigações. O prazo de cinco dias para a prisão temporária dele termina à 0h de sexta (11).
Fonte: G1
