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Janot denuncia Sarney, Renan, Jucá e mais 4 do PMDB do Senado por organização criminosa

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF), denunciou sete políticos ligados ao PMDB do Senado por integrarem uma organização criminosa que desviou recursos públicos e obteve vantagens indevidas, sobretudo na administração pública federal e no Senado.

Janot acusou formalmente o ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP), o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e os senadores peemedebistas Edison Lobão (MA), Jader Barbalho (PA) e Valdir Raupp (RO), além do ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, indicado ao cargo por Renan.

Na acusação, o procurador-geral disse que o grupo montou uma organização criminosa para praticar crimes pelo menos desde 2004 até os dias atuais –exceto Machado, que se envolveu em delitos até 2016.

Para o procurador-geral, o esquema atuou para arrecadar recursos ilícitos na Petrobras, a partir das diretorias de Abastecimento e Internacional, e da Transpetro. Houve prejuízo de 5,5 bilhões de reais aos cofres da Petrobras e de 113 milhões de reais aos da Transpetro. Como contrapartida, segundo a acusação, eles receberam 864 milhões de reais em propinas.

Segundo Janot, o núcleo político dessa organização criminosa era composto por integrantes do PT e do PP (que já foram denunciados) e outros integrantes do PMDB –há a expectativa de que ele ofereça mais uma acusação criminal contra o núcleo de peemedebistas da Câmara e deve implicar o presidente Michel Temer, influente nesse grupo, como o líder.

Fonte: Reuters