Quando meu pai faleceu, fiquei encarregado de comunicar a minha mãe essa triste notícia. Aproximei-me da “velha” e fui contando histórias, preparando-a para o golpe fatal. Depois de um certo tempo, criei coragem e falei: mãe, espero que a senhora compreenda que todos temos como certeza a morte e não poderia ser diferente agora, pai morreu…
Esperava eu que ela fosse chorar, ter uma reação imediata de tristeza e dor, mas o que ouvi, a princípio não pude acreditar…
Levantou as mãos pro céu e disse: “… graças a Deus!”
Aí eu disparei: mãe, a senhora está ficando doida? Venho lhe dar a notícia da morte de pai e ouço um graças a Deus?
Foi quando a velha que nunca freqüentou uma escola, deu-me mais uma grande lição de vida:
“Graças a Deus porque não morreu na miséria; não deixou nenhum inimigo; soube criar numerosa família sem jamais praticar atos que lhe envergonhasse, nem aos seus filhos, nem a ninguém…”
Bom, entendi tudo. Vejam foto dos filhos remanescentes – faltam alguns (Deus que os conte), porque foram na frente preparar o caminho junto com seu Sebastião (pai) e Dona Elisa (mãe), ao lado de Jesus.
ALVINHO – RATIFICO INTEGRALMENTE O TEOR DA SUA HISTÓRIA DE VIDA II, realmente á história é verídica, o que não concordo é com a foto, onde logo eu, apareço com deficiencia física?
GERALVINHO