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Governo oficializa indicação de sete novos diretores para o Dnit

dnit-rjDespacho da presidente Dilma Rousseff publicado nesta sexta-feira (5) no “Diário Oficial da União” oficializou a indicação de sete nomes para a diretoria colegiada do Departamento de Infraestrutura dos Transportes (Dnit).

Por meio do despacho, a presidente encaminha os nomes para apreciação do Senado. Todos os indicados precisam passar pela aprovação dos senadores antes de serem empossados pela presidente.

Os nomes substituem ex-diretores que foram demitidos após o início da crise no Ministério dos Transportes e em órgãos vinculados, como o Dnit,desde o começo de julho pelas denúncias de superfaturamento em obras e cobrança de propina. As acusações tiveram como saldo a demissão ou o afastamento de mais de 20 funcionários.

Para a diretoria-geral do Dnit foi indicado Jorge Ernesto Pinto Fraxe. Ele deve entrar no lugar que Luiz Antônio Pagot, que, em depoimentos na Câmara e no Senado, negou envolvimento com irregularidades na pasta. Mesmo assim, acabou exonerado.

Na vaga de diretor-executivo foi indicado Tarcísio Gomes de Freitas. Ele deve assumir a vaga de José Henrique Sadok de Sá, que foi inicialmente afastado após denúncias de que a empresa da mulher dele foi beneficiada em contratos federais. Sá acabou exonerado posteriormente.

Na Diretoria de Administração e Finanças foi indicado Paulo de Tarso Cancela Campolina de Oliveira. O cargo era de Geraldo Lourenço de Souza Neto, um dos últimos diretores do Dnit a sair e que também acumulava a Diretoria de Infraestrutura Feroviária, função para a qual foi indicado Mário Dirani.

Na diretoria de infraestrutura Rodoviária, o indicado foi indicado Roger da Silva Pêgas. O cargo era antes de Hideraldo Caron, único integrante do PT na antiga cúpula do Dnit.

Para a Diretoria de Planejamento e Pesquisa o nome indicado foi José Florentino Caixeta. A função era de Jony Marcos Lopes, que, após várias demissões no Dnit, acabou ficando na função de diretor-geral, mas acabou exonerado.
A Diretoria de Infratestrutura Aquaviária, que estava sem diretor desde antes da crise nos Transportes, deve ficar com Adão Magnus Marcondes Proença.

Desde o começo de julho, os cortes nos Transportes atingiram principalmente servidores que atuavam nas áreas de operações, administração e análise técnica e pessoas ligadas ao PR, partido do ex-ministro Alfredo Nascimento, que deixou o cargo em função das denúncias. As irregularidades foram publicadas pela revista “Veja” em 2 de julho.

Fonte: G1