O Ministério do Meio Ambiente está negociando com os Estados do Mato Grosso, Pará e Amazonas a assinatura de acordos para compartilhar informações sobre áreas rurais com licença ambiental para desmate, com o objetivo de facilitar a identificação dos casos de ilegalidade.
“Vamos cruzar as informações federais com as estaduais. Quero saber onde o Estado autorizou o desmatamento. A responsabilidade é do Estado, mas as informações precisam ser compartilhadas”, disse na quarta-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que acompanhou ações do governo federal no combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também acompanhou a operação.
O governo decidiu montar um gabinete de crise para combater o desmatamento depois que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) anunciou, na semana passada, um salto no índice de desmatamento na Amazônia. Entre março e abril deste ano, chegou a 593 quilômetros quadrados, um aumento de 472,9 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
Para ambientalistas, o aumento no desmatamento está ligado à expectativa de enfraquecimento da legislação com o novo texto Código Florestal, aprovado na Câmara dos deputados na terça.
Horas antes da votação, ao receber ex-ministros do Meio Ambiente, a presidente Dilma Rousseff sinalizou que haveria alguma relação entre o aumento do desmatamento e a expectativa de que o novo texto poderá aumentar a impunidade.
Na ação acompanhada nesta terça na região de Sinop, a 501 quilômetros de Cuiabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) apreendeu dois tratores e embargou uma área de 320 hectares, dos quais 120 já haviam sido desmatados ilegalmente.
Os desmatadores usaram a prática conhecida como “correntão”, na qual uma corrente grossa de metal é presa a dois tratores que a usam para derrubar a mata.
“Com o correntão, a fauna não tem chance de fugir. A corrente atropela tudo”, disse o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Menezes Evaristo.
Segundo o diretor do Ibama, desde janeiro o órgão ambiental já aplicou o equivalente a 300 milhões de reais por desmatamentos ilegais no Mato Grosso, Pará, sul do Amazonas e Rondônia. Ao todo, 43 tratores já foram apreendidos.
O governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), que acompanhou os ministros, anunciou que o Estado passará a proibir a prática em desmatamentos autorizados.
Fonte: Terra
Precisamos ser rigorosos e politicamente radicais em relação às questões socio-ambientais-de Norte a Sul do Brasil.
As câmaras municipais, prefeituras, clubes de serviços e a sociedade como todo DEVEM assumir um movimento diuturno e permanente de esclarecimento à todos os segmentos, principalmente a juventude brasileira.
O Ministério da Educação DEVE colocar na rede pública do pais (que é gratuÍta)
uma cadeira específica sobre meio ambiente. Nós tínhamos “MOral e cívica” e até religião, no passado.
Os padres, os pastores, os leigos -crentes e até ateus(e não os picarestas, devem levar mensagens educativas e conscientizadoras sobre o meio ambiente a toda sociedade. Aproveitariam, inclusive, os pespaços que usam nas rádios e TVs.
Nós nem precisaríamos de tanto barulho no Congresso Nacional para aprimorar ou piorar as leis existentes, se a nossa cultura (e a edducação também) fosse outra.
Ora, em paises maduros, na Europa, nem precisa que esse ou aquele dever; essa ou aquela obrigação constem da “Carta Magna” ou do “Código A ou B”.
Por lá existe o que chamamos os costumes e obrigações (consuetudinários) que nem precisam estar na “letra da lei”.
Aqui, existem as leis e quase (quase mesmo) ninguém cumpre. E tem gente metido a besta (ignorante na forma da lei) que quer passar por cima de tudo, inclusive dos outros porque o pai, o avô , o bisavô tinham meia pataca no bolso e eram puxa-sacos de um coronel da vida qualquer.
Então, em vez de ficarmos pensando em “festas” milionárias, vamos partir para levar mais educação e conscientização aos nossos jovens que muito têm a dar (e receber) da nação brasileira, a partir da “cécula mater” ( os nossos municípios).
Parem, por favor,de gastar dinheiro com futilidade e caiam na real.
Um dia a democracia vai vencer e todo mundo vai se dar bem!