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Fifa considera invasão ao Maracanã constrangedora

Após torcedores chilenos, sem ingressos, invadirem o Maracanã, nesta quarta-feira (18), em uma tentativa de assistir ao jogo entre Espanha e Chile, e causar danos à sala de imprensa, o chefe de segurança da Fifa, Ralf Mutschke, declara que “é algo constrangedor. Temos que proteger os jornalistas e a imprensa”.

Por isso, o Governo e a instituição que cuida da Copa do Mundo, a Fifa, iniciaram reuniões, nesta quinta-feira (19), para remanejar a segurança durante o evento. A promessa é de que nenhum incidente, como o que ocorreu no Maracanã, “voltará a ocorrer”. Até sexta-feira um novo esquema será definido.

Segundo os responsáveis pela operação de segurança da Fifa,  a invasão dos chilenos se deve à falha do poder público brasileiro.  Enquanto isso, o chefe de segurança do Comitê Organizador Local (COL), Hilário Medeiros, e o secretário extraordinário de segurança de eventos do governo federal, Andrei Passos Rodrigues, elogiam a atuação dos policiais e do esquema de segurança montado.

“Até o momento, não houve nenhum incidente de maior gravidade. Tivemos 288 manifestantes ou infratores detidos, proibimos 77 estrangeiros de entrar e prendemos 21 cambistas, defende o secretário.

Ataque chileno/ Pouco antes de a bola rolar no Maracanã, na partida entre Chile e Espanha, cerca de 150 torcedores chilenos derrubaram as grades de uma das entradas do estádio, o portão C.

Eles invadiram a sala da imprensa. Paredes foram quebradas e parte dos infratores conseguiu chegar às arquibancadas. Em nota, a Fifa declarou que “a situação rapidamente foi controlada e pelo menos 85 invasores foram detidos, de acordo com a Polícia Militar”.

Deportados/ Os torcedores presos foram notificados para deixar o Brasil e têm 72 horas para cumprir a ordem da Polícia Federal. Além disso, eles não poderão retornar ao País até o fim da Copa do Mundo.

Fonte: Diário de S. Paulo