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Fiesp e Firjan pedem bom senso para estabilidade institucional no País

As Federações das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan) divulgaram nota conjunta nesta quinta-feira, 06, em defesa da posição do vice-presidente Michel Temer (PMDB), na qual reafirmam que o momento econômico e político brasileiro “é de responsabilidade, diálogo e ação para preservar a estabilidade institucional do Brasil”. “A indústria brasileira se associa ao apelo de união para que o bom senso, o equilíbrio e o espírito público prevaleçam no Brasil”, diz a nota, assinada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e pelo presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

Em meio a escalada da crise econômica e política do governo da presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira, 05, Temer, que é responsável pela articulação política do Palácio do Planalto, fez uma declaração à imprensa conclamando o Congresso Nacional a unificar o País e, em uma fala emocionada, disse que “é preciso pensar no País acima dos partidos, acima do governo” e que não há como “trabalhar separadamente”.

“É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar, reunir a todos e fazer este apelo e eu estou tomando esta liberdade de fazer este pedido porque, caso contrário, podemos entrar numa crise desagradável para o País. Eu sei que os brasileiros não contam com isso. Os brasileiros querem que o Brasil continue na trilha do desenvolvimento e, por isso que, mais uma vez, reitero que é preciso pensar no País acima dos partidos, acima do governo e acima de toda e qualquer instituição. Se o País for bem, o povo irá bem. É o apelo que eu faço aos brasileiros e às instituições no Congresso Nacional”, disse o vice-presidente.

A nota, que classifica a atual crise política e econômica como “a mais aguda dos últimos vinte anos”, diz ainda que os brasileiros confiaram o destino do país aos políticos nas últimas eleições que “é hora de colocar de lado ambições pessoais ou partidárias e mirar o interesse maior do Brasil”. “É preciso que estes representantes cumpram seu mais nobre papel – agir em nome dos que os elegeram para defender pleitos legítimos e fundados no melhor interesse da Nação”, diz o texto.

Fonte: Estadão Conteúdo