Britney Spears subiu ao palco da Arena Anhembi nesta sexta (18). Trocou algumas palavras com o público, distribuiu sorrisos, dançou com um fã, trocou várias vezes de roupa. Mas não cantou. Não que isso seja alguma novidade: até os admiradores mais ardorosos da artista admitem que ela faz playback.
Em sua defesa, os fãs dizem que a prática é comum na música pop. É verdade. Mas alguém que não cante em nenhum momento sequer do show, como Britney fez no show em São Paulo, é raridade. As únicas vezes que se ouviu a voz de verdade da artista foram nas conversas com a plateia.
Essas rápidas palavras trocadas com o público deram outro argumento a favor do playback. Afinal, se Britney conseguiu soar esganiçada e , talvez não cantar seja mesmo uma decisão acertada.
Outra justificativa dos fãs para o playback é que é difícil para qualquer pessoa cantar enquanto dança. Mais uma vez, é verdade. Mas o problema é que, na maior parte do show, a dança de Britney se resume a andar de um lado para outro do palco. A coreografia exige bem pouco dela.
Por que pagar até R$ 600 (preço de um ingresso da pista premium) para ver uma cantora que não canta? A explicação é simples: Britney é uma celebridade. E o que o público quer de uma celebridade, mais do que possíveis amostras de talento, é a sensação de proximidade.
O importante é estar perto do ídolo (ou nem tão perto, no caso de quem comprou ingresso para a pista comum). Esse fenômeno, é óbvio, é norma nos shows de vários artistas. Mas o normal é que essa proximidade seja apenas um dos vários atrativos de uma apresentação. No caso de Britney, é o único.
Fonte: Último Segundo
Essa naum gosta de cantar mesmo