Mega-Sena acumula e premiação deve pagar R$ 38 milhões na terça (23)

A Caixa Econômica Federal sorteou na noite deste sábado (20) o concurso 2678 da Mega-Sena, que tem R$ 31.135.258,03 como prêmio principal. Os números sorteados no Espaço da Sorte, em São Paulo, foram: 16 – 54 – 13 – 37 – 10 – 18.

Nenhum apostador acertou os seis números e, agora, o prêmio deve chegar a R$ 38 milhões na terça-feira (23). No total, 76 pessoas acertaram cinco números e levaram R$ 42 mil; 5.455 apostas acertaram quatro números e levaram R$ 829,12 cada uma.

O sorteio começou às 20h no Espaço da Sorte, na avenida Paulista, em São Paulo, com transmissão ao vivo pela RedeTV! e pelos canais do YouTube e do Facebook da Caixa Econômica Federal e da emissora.

A aposta simples para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser feita até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio em uma casa lotérica ou pela internet, por meio do aplicativo Loterias Caixa ou pelo site de loterias da Caixa.

A probabilidade de acerto para quem faz uma aposta de seis números (no valor de R$ 5) da Mega-Sena é de uma em mais de 50 milhões. Na aposta com sete números (que custa R$ 35), a chance sobe para uma em 7,1 milhões.

O maior prêmio regular já pago pela Mega-Sena foi em 1º de outubro de 2022, no concurso 2.525, quando duas apostas ganhadoras dividiram R$ 317.853.788,53. Naquela ocasião, a Mega estava acumulada havia 14 concursos consecutivos.

Fonte: Folha de S. Paulo

Policial militar e esposa são presos por estuprar filhos e divulgar vídeos dos abusos na internet, em RO

Um policial militar e a esposa foram presos preventivamente por suspeita de violentar sexualmente dos próprios filhos de 2, 9 e 12 anos, em São Francisco do Guaporé (RO). A prisão foi feita na sexta-feira (19), durante a Operação ‘Inocência Perdida’, deflagada pela Polícia Civil de Rondônia.

Durante as investigações, os policiais descobriram que ele e a esposa filmavam os abusos e depois, divulgavam os vídeos na internet. Ele abusava da filha de 2 anos e a esposa, dos filhos de 9 e 12 anos.

Segundo a polícia, ele ainda colocava os filhos de 9 e 12 anos para assistir as filmagens. Os investigadores acreditam que a prática criminal acontece desde 2021.

Além do casal, uma terceira envolvida, que de acordo com a polícia mantinha um relacionamento trisal com o casal e levava uma criança de 10 anos, para também ser estuprada pelo policial, também foi presa pelo crime de armazenamento de pornografia infantil.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a polícia apreendeu três armas de fogo e diversas munições, de variados calibres.

O policial foi conduzido para Porto Velho e durante depoimento, confirmou o crime e disse que o fazia por ter sido estuprado quando criança.

Fonte: G1

Sem saber, estudante mineiro fica quatro dias com bala alojada na cabeça

Um estudante universitário de Juiz de Fora (MG) ficou, sem saber, por quatro dias com uma bala alojada no crânio após ser atingido por um disparo em uma praia de Cabo Frio (RJ).

Mateus Facio, 21, estava com amigos na praia do Forte, na cidade do litoral fluminense, no início da noite de Réveillon, quando sentiu um impacto na cabeça.”Foi tudo muito estranho. Não imaginávamos o que realmente tinha acontecido. A única explicação que encontrei naquele momento era de que eu havia levado uma pedrada. Mas procuramos e não encontramos nenhuma pedra no chão”, contou o estudante à reportagem.

O impacto fez uma pequena ferida na cabeça do estudante. Um médico que estava por perto olhou o machucado e sugeriu que o jovem procurasse um hospital caso sentisse tontura.

De Cabo Frio Mateus partiu com colegas para Búzios, distante cerca de 20 km, para passar o Réveillon. O estudante depois voltou a Cabo Frio, onde ficou até 2 de janeiro, e ainda sem sentir nada retornou a Juiz de Fora. O trajeto de 308 km foi feito em sete horas, quase o dobro do tempo normal, por causa de um engarrafamento. E também não sentiu nada na viagem, conforme conta.

No dia 4 de janeiro, depois de tirar um cochilo à tarde, o estudante acordou e sentiu uma fraqueza no braço direito. Foi com a mãe para o hospital, e exames constaram que Mateus tinha uma bala na cabeça.

A bala, que entrou pela parte superior traseira da cabeça, foi retirada em cirurgia. O estudante ficou seis dias no hospital e agora está em casa.

“A médica chegou para mim e disse que meu filho tinha algo inimaginável. Na hora fiquei sem chão. Achei que ele tinha uma doença. Nunca pensei que poderia ser uma bala”, conta Luciana Facio.

A mãe do estudante disse que o filho prestou depoimento à Polícia Civil de Minas Gerais e que a corporação iria entrar em contato com autoridades em Cabo Frio para dar continuidade às investigações.

Mateus cursava administração em Juiz de Fora e em 2023 passou no vestibular para medicina. Fez matrícula no curso e aguarda o início das aulas. “Depois dessa passagem pelo hospital, acompanhando o dia a dia dos profissionais que me atenderam, tive mais vontade ainda de ser médico.”

Fonte: Estado de Minas

Golpes bancários se espalham e destroem vida financeira de vítimas

Era tarde de quarta-feira, por volta das 13h30, em meados de outubro de 2023, em Brasília, quando a professora aposentada Maria Zélia*, de 76 anos, recebeu uma ligação de um número de telefone usado pelo banco onde movimentava seu dinheiro há 20 anos. Do outro lado da linha, alguém que se identificava como gerente bancário. Segundo esse interlocutor, havia suspeita de fraudes na sua conta.

O suposto gerente indagava sobre transferência monetária eletrônica para uma pessoa que Maria Zélia não reconhecia. Ele também informava da compra em um supermercado que a correntista não frequentava, em valor improvável (R$ 4.350), e de um recente saque poupudo (R$ 4.900).

Após negar todas as presumidas operações, Maria Zélia foi orientada a procurar uma agência do banco no Núcleo Bandeirante, região administrativa do DF a quase 18 quilômetros de sua casa, no início da Asa Norte, bairro próximo à região central da capital. A justificativa era para verificação dos cartões de crédito e débito e para vistoria do celular. O propósito, alegou o suposto gerente, era checar se o aparelho havia sido acessado remotamente.

Maria Zélia informou que não era possível se deslocar. O aparente gerente então se prontificou a enviar um funcionário para buscar os cartões – que deveriam ser cortados sem danificar o microchip eletrônico – e o telefone celular. Tudo deveria ser entregue em envelope. O gerente garantiu que o aparelho retornaria uma hora depois de ser examinado e afirmou que um antivírus seria instalado no dispositivo.

Por volta das 14 horas o dito funcionário enviado se apresentou no prédio de Maria Zélia. A correntista desceu de seu apartamento aos pilotis do edifício para entregar apenas os cartões, mas foi convencida a entregar também o aparelho ao falsário.

Uma hora depois, ela não recebeu nenhuma ligação de retorno. Foi aí que desconfiou que tinha caído em um golpe. Após perceber a fraude, ligou para o canal oficial do banco pedindo que bloqueasse os cartões e o aplicativo da instituição financeira. Mas, além daquele banco, Maria Zélia mantinha no aparelho o app de outro banco, pelo qual recebe sua aposentadoria. Nesse caso, ela não conseguiu que as atendentes da segunda instituição detivessem qualquer operação.

O golpe resultou em um prejuízo de R$ 180 mil. O valor soma transferências via PIX, uso de saques indevidos de aplicações, compras com os cartões e empréstimos consignados concedidos pelos bancos, que foram desviados pelos estelionatários.

O crime cometido contra Maria Zélia é um dos tipos de fraude mais recorrentes, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Apesar de ter entregue os cartões e o telefone na mão dos criminosos, ela não forneceu suas senhas de segurança para movimentar as contas. Mesmo sem a senha, houve movimentação financeira sem que os bancos interferissem

“Nenhum alerta foi acionado pela inteligência dos bancos, nada inusual foi detectado, nada foi feito. Levaram tudo, um tanto mais e pior, a saúde mental e emocional de minha mãe”, enfatiza Antônio Pereira*, publicitário e empresário, filho de Maria Zélia.

“Clientes que sempre sentiram seguros depositando o patrimônio de uma vida em instituições seculares, veem, agora, ondas de golpes de todos os tipos acontecer com seu patrimônio, antes a salvo”, acrescenta Pereira.

Ocorrências

A reportagem tentou ouvir diretamente fontes do Banco Central e levantar dados e informações sobre a ocorrência desses tipos de crime. A autarquia, no entanto, informou por e-mail que não cabia a ela responder. “As autoridades de segurança pública são as responsáveis por atender a sua solicitação”.

Walter Faria, diretor adjunto de Operações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou à Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados que “em 2022, a Polícia Federal, em parceria com o sistema financeiro, realizou mais de 50 operações de combate a fraudes eletrônicas. Houve mais de 100 prisões preventivas e mais de 60 prisões temporárias.” A Polícia Federal não deu retorno aos pedidos de informação sobre esses crimes à Agência Brasil.

Registros administrativos coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública junto às secretarias estaduais de Segurança contabilizam mais de 200 mil ocorrências de estelionato eletrônico. O dado não traz, no entanto, os números de seis estados (Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo).

Pesquisa realizada para Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) projeta que 7,2 milhões de consumidores sofreram alguma fraude em instituições financeiras nos 12 meses anteriores à aplicação do levantamento (feito no final de julho e começo de agosto de 2023). Na rodada anterior da pesquisa, feita em 2022, o número apurado foi de 8,4 milhões de consumidores.

As projeções de cada ano são superiores à população da cidade do Rio de Janeiro (6,2 milhões de habitantes, conforme o Censo Demográfico de 2022). Se os números projetados nas duas pesquisas forem somados, temos um total de 15,6 milhões de consumidores lesados – número bem superior à cidade mais populosa do Brasil – São Paulo, com 11,4 milhões de habitantes.

Responsabilidade

O volume de fraudes eletrônicas é um sinal dos tempos de digitalização de várias atividades corriqueiras dos cidadãos. Tendência acentuada com a pandemia da covid-19, nos anos de 2020 e 2021, como explicou Walter Faria, da Febraban, na Câmara.

“O crime migrou junto com a pandemia. Até então, nós tínhamos ataques muito grandes às agências bancárias e a equipamentos de autoatendimento. Com a mudança forçada pela pandemia — hoje nós temos oito em cada dez transações totalmente digitais, totalmente eletrônicas —, o crime migrou para cá também.”

A irrupção do estelionato eletrônico exigiu “investimento maciço no sistema financeiro para a segurança e prevenção a fraudes”, relatou Faria. “Em tecnologia, o sistema financeiro investiu, em 2022, R$ 35 bilhões, sendo R$ 3,5 bilhões especificamente para prevenção a fraudes e para a segurança bancária.”

Os esforços e investimentos feitos pelos bancos nos últimos anos para evitar a exposição de clientes a golpes e garantir mais proteção aos sistemas digitais das instituições financeiras são reconhecidos por diferentes fontes ouvidas pela Agência Brasil, como por exemplo, a juíza Marília de Ávila e Silva Sampaio, magistrada titular da 2ª Turma Recursal do Juizado Especial do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). “Isso é fato”, disse à reportagem. Ela, no entanto, pondera que “o crime anda na nossa frente. Nós vamos a reboque.”

Para a juíza, que lida na segunda instância do tribunal com processos de estelionato eletrônico, os investimentos dos bancos são exigências da legislação. Portanto, os gastos com proteção não reduzem as responsabilidades dessas instituições.

“É obrigação do agente [financeiro] guardar e dar a devida segurança. O correntista confiou no sistema de segurança do banco a ponto de colocar o dinheiro lá. Então, se alguém tiver que pagar por isso [golpes e fraudes] quem tem que pagar é o banco, não é o correntista.”

Marília Sampaio pondera que os crimes afetam as instituições financeiras, mas são contra os correntistas. Nesse sentido, “os riscos da atividade bancária são ônus do fornecedor, e não do consumidor.”

Ela cita que uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Súmula 479, definiu que “as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias”.

Fonte: Agência Brasil

‘Enem dos Concursos’ recebe mais de 200 mil inscritos em apenas 24 horas

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que o Concurso Público Nacional Unificado, mais conhecido como o “Enem dos concursos”, registrou mais de 200 mil inscrições em apenas 24 horas. Os cadastros tiveram início na sexta, 19, a partir das 10h, e vão até o dia 9 de fevereiro. No total, o concurso vai oferecer 6.640 vagas para 21 órgãos federais. A estimativa do governo federal é de receber cinco milhões de candidaturas. A prova está marcada para o dia 5 de maio e será aplicada em dois turnos, em mais de 200 cidades do Brasil, abrangendo todos os Estados e o Distrito Federal.

O salário inicial mais alto oferecido pelo concurso é de R$ 22.921,71, para o cargo de auditor-fiscal do trabalho. Já a remuneração mais baixa é para a vaga de técnico em informações geográficas e estatísticas, com salário inicial de R$ 4.008,24. Os candidatos interessados em participar do concurso devem pagar uma taxa de inscrição que varia entre R$ 60 e R$ 90, e é necessário ter uma conta no Gov.br para se cadastrar. A divulgação final dos resultados está prevista para o dia 30 de julho, e a convocação para posse e cursos de formação terá início no dia 5 de agosto.

Fonte: Jovem Pan