Por Machado Freire
O “Dia da Pátria” bem que deve ser comemorado por nossos patrícios como algo importante do ponto de vista político e histórico, igual a todos os países do mundo – inclusive os de regimes totalitários. Devemos enaltecer e continuar defendendo a liberdade, a democracia e, sobretudo, a paz social. É preciso que encaremos e respeitemos esta data sem recorrer ao discurso azedo de um punhado de pessoas que se acham no direito de tripudiar a Lei Maior do nosso País e incorrer em atos irresponsáveis e eleitoreiros.
É ridículo exigir democracia apelando – de forma aberta e escancarada, por ações nefastas e negacionistas que tendem a empanar a cruel realidade que enfrentamos com o empobrecimento das famílias de trabalhadores desempregados, que hoje estão na “rua da amargura”, sem condições de comprar um botijão de gás e pagar o aluguel de casa. Exigir liberdade de expressão com agressões à própria Constituição Federal é NEGAR seriedade e respeito à maioria dos nossos compatriotas “sem eira nem beira”.
No grupo do “faz de conta” exige-se até que os Poderes Legislativo e Judiciário sejam extintos, tamanha é a falta de seriedade e de interesse público. Eles defendem a liberdade de expressão que “perdeu o rumo da prosa” e transformou-se de repente em um mote que aponta para agressão fácil, generalizada, defendida por pessoas que se transformaram em “massa de manobra”; que seguem como “cego em tiroteio” a uma ordem de quem não demonstra a mínima preocupação com quem sofre por falta de comida, saúde e educação.
Querem transformar o Brasil em uma republiqueta de quinta categoria, na base do grito, da chacota e tem como ponto de partida uma tal de “motociata domingueira”, que só serve para fazer barulho nas ruas de cidades simples do interior, cujas famílias precisam de abastecimento de água, saneamento, emprego e renda. Imaginem só: querem transformar a motociata e um “programa de governo”. Peraí, “parem o andor que o santo é de barro”.