EUA aumentarão ‘voos de deportação’ para imigrantes presos no Texas

Os Estados Unidos aumentarão o número e a capacidade dos “voos de deportação” para milhares de imigrantes na fronteiriça cidade texana de Del Rio (sul), informou o Departamento de Segurança Interna neste sábado (18).

Mais de 10.000 migrantes, majoritariamente do Haiti, acampavam na sexta-feira debaixo de uma ponte na fronteira sul dos Estados Unidos, uma crise humanitária que coloca em apuros o governo de Joe Biden.

Os migrantes estão em uma área controlada pelas autoridades de alfândega e fronteiras, que mobilizaram 400 soldados adicionais para tentar conter a crise e “melhorar o controle da área”, segundo um comunicado do Departamento de Segurança Interna.

As autoridades informaram que vão acrescentar um “transporte adicional para acelerar o ritmo (dos voos) e aumentar a capacidade” de transferência “para o Haiti e outros destinos nas próximas 72 horas”.

Esses migrantes chegaram na pequena cidade de Del Rio, Texas, cruzando o Rio Grande que separa os Estados Unidos do México. Dos 2.000 migrantes no início da semana, o número subiu para 10.500 na quinta-feira à noite, segundo Bruno Lozano, prefeito desta cidade limítrofe com a mexicana Ciudad Acuña.

Na sexta-feira, o prefeito democrata, que espera mais milhares de chegadas, declarou estado de emergência e fechou a ponte para o tráfego.

“As circunstâncias extremas exigem respostas extremas”, declarou ao jornal Texas Tribune. “Há mulheres que dão à luz, pessoas que desmaiam pela temperatura, são um pouco agressivas e isso é normal depois de todos esses dias de calor”, destacou.

Mais de 1,3 milhão de pessoas foram detidas na fronteira com o México desde a chegada de Biden à Casa Branca em janeiro de 2020, um nível não visto em 20 anos. Delas, cerca de 596.000 chegaram de El Salvador, Guatemala e Honduras e mais de 464.000 do México.

Fonte: G1

Com 803 mortes em 24 horas, Brasil ultrapassa 590 mil mortos por covid-19

O Brasil ultrapassou ontem a marca de 590 mil mortes por covid-19. Ao todo, são 590.547 óbitos desde o início da pandemia, de acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Segundo o levantamento, feito junto às secretarias estaduais de Saúde, foram 803 mortes nas últimas 24 horas, o que leva ao quarto dia consecutivo com média móvel de mortes acima de 500 depois de passar seis dias abaixo. Foram 565 óbitos em média nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de estabilidade de -7% na comparação com 14 dias atrás.

Este também é o quarto dia seguido com tendência de estabilidade depois de 22 dias em queda.

Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Sergipe não registraram nenhuma morte por covid-19 nas últimas 24 horas.

Nove estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel, enquanto 15 tiveram estabilidade. Apenas Rio Grande do Norte e Piauí apresentam aceleração.

Das regiões, Centro-Oeste e Nordeste tiveram queda de -29% e -18% respectivamente. As demais se mantiveram estáveis: Norte (-10%), Sudeste (-1%) e Sul (0%).

Ontem, foram registrados 125.053 novos casos e, desde o início da pandemia, já foram feitos 21.227.589 diagnósticos positivos da doença.

Fonte: UOL

Paulo Coelho pede que ONU barre Bolsonaro na Assembleia Geral

O escritor Paulo Coelho usou o seu Twitter para fazer um apelo a Organização das Nações Unidas (ONU) para que a instituição barrasse a participação de Jair Bolsonaro em sua Assembleia Geral, que está ocorrendo desde o dia 14, com a justificativa de que o presidente não foi vacinado.

Em seu tweet, publicado na última sexta-feira, 17, o escritor chegou a marcar o secretário-geral da ONU, António Guterres, para que a comitiva presidencial brasileira não seja recebida.

“SG @antonioguterres , sei que não pode impedir a entrada de mandatários, mas seria uma vitória proibir a comitiva do pres brasileiro de entrar. Não estão vacinados – mau exemplo hoje estampada em todos os jornais do mundo”, escreveu o escritor brasileiro, que já vendeu 210 milhões de livros.

A ida de Bolsonaro à Assembleia Geral se tornou uma polêmica mundial, já que o brasileiro não foi imunizado. A ONU havia avisado que exigiria a comprovação de vacinação contra a covid dos integrante das delegações presentes no evento. Depois, voltou atrás e afirmou que não iria exigir certificados.

A embaixadora do governo americano na ONU declarou nesta sexta-feira, 17, temer que a assembleia se tornasse um evento “espalhador”.

Fonte: O Globo

Pernambuco recebe mais 270,4 mil doses de CoronaVac para reforçar vacinação contra a Covid

Pernambuco recebeu neste sábado (18) mais de 270,4 mil doses de CoronaVac, para reforçar a campanha de imunização contra a Covid-19. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as vacinas serão destinadas à aplicação em primeira e segunda doses para a população adulta.

O voo com o novo lote de vacinas chegou às 10h ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, na Zona Sul da cidade. Após chegarem ao aeroporto, as doses seguiram para a sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE).

Lá, as vacinas foram checadas e separadas para seguirem às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde ficam à disposição dos municípios. A distribuição foi feita ainda neste sábado, segundo a SES.

A CoronaVac é produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Essa vacina prevê um período de 21 a 28 dias entre a primeira e segunda dose.

Fonte: G1PE

Para pagar Bolsa Família, Bolsonaro tornará viagens para fora mais caras

As viagens para o exterior deverão ficar mais caras para as famílias com o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado pelo governo na quinta-feira. A alta do imposto vai afetar, por exemplo, o custo das passagens e dos pacotes, que, geralmente, são financiados por bancos e pelas próprias agências de viagens. Operações de câmbio e o pagamento de despesas com cartão de crédito também ficarão mais caras.

Antônio Miguel de Oliveira Duarte, sócio-administrador da Planetur Turismo, afirma que o aumento do IOF chega no momento em que o setor mais precisa de incentivo. “Nós já vínhamos sendo impactados pela pandemia e pelo aumento do dólar. Qualquer coisa que não incentive acaba retardando a volta dos clientes”, afirmou.

“Temos muitos clientes que estão com carta de crédito, que iam viajar na pandemia, tiveram que cancelar e terão que utilizar esse crédito no futuro porque já compraram a viagem. Eles sentem o impacto do dólar alto e agora do aumento do imposto também”, lamentou.

A pedagoga Erica Teodoro, 28 anos, contou que realizaria seu sonho de ir para a Disney neste ano. “Porém, com a pandemia, o aumento da inflação e do dólar, ficou bem mais complicado. Minha viagem, inicialmente, seria em 2020, e foi adiada para 2021. Desta vez não vou adiar, estou pensando em cancelar a viagem e pedir o reembolso, pois está muito complicado”, contou.

Erica comentou que seu sonho ainda não acabou. “Mas, na situação em que estou, não vou conseguir. Eu ajudo a pagar as contas de casa com o meu irmão. Porém uma viagem à Disney é muito cara e exige tempo. Vou primeiro juntar um dinheiro, para depois tentar novamente planejar esse sonho”, comentou.

Fonte: Estado de Minas