Espaço do cidadão

Não basta o isolamento em que vivemos, a falta de oportunidades em um município escondido nas beiras do Sertão esquecido no tempo. Sem expectativas de exercer o direito do progresso. Assim é Verdejante. Pra completar, hoje o poder público municipal tem inventado coisas absurdas, mexendo até mesmo o calendário nacional. E acreditem, criou a sua própria independência, que em vez de se comemorar no dia 7 de setembro, como todo país, vai comemorar mesmo hoje, dia 6 de setembro, um dia antes da data constituída oficialmente.Ou seja, diria que vai “descomemorar”.

Ora, Verdejante não faz parte mais do Brasil? Tudo bem, podemos compreender que são coisas inventadas num lugar onde há um poder sob uma “monarquia hereditária”, inadmissível nos tempos modernos. Certo, lembramos que todos os prefeitos vêm da mesma família. O poder é passado de um membro para outro do mesmo sangue, enquanto o povo fica à deriva da realidade, tendo de engolir essa situação que mais parece Sucupira. Até quando esses desmandos? Vamos avante ou não? Acorda Verdejante, pra não continuar parada no tempo.

Enviado por Cicinho Nogueira

Deixamos aberto o espaço para a Prefeitura de Verdejante enviar suas explicações sobre a antecipação do Desfile Cívico.

Primeiro-ministro oferece casa de campo a refugiados

O primeiro-ministro finlandês, Juha Sipila, afirmou este sábado que vai abrir as portas da sua casa de campo para acolher refugiados.

Sipila afirmou que a habitação que possui em Kempele, no norte da Finlândia, não tem sido utilizada nos últimos tempos, podendo ser útil para alojar algumas das pessoas que precisam de apoio, noticia a Reuters.

“Devíamos olhar-nos todos ao espelho e perguntar como podemos ajudar”, afirmou o governante finlandês, em declarações ao canal televisivo YLE.

Fonte:  A Bola de Portugal

Japão levanta ordem de evacuação em cidade perto de Fukushima

O governo do Japão levantou neste sábado (5) uma ordem de evacuação emitida há 4 anos e meio para a cidade de Naraha, que fica a 20 km ao sul da usina nuclear de Fukushima. Depois do acidente nuclear causado pelo terremoto e o tsunami de 11 de março em 2011, cerca de 7.400 residentes deixaram a cidade.

Naraha foi a primeira cidade a ter a ordem levantada entre os sete municípios que foram forçados a se esvaziar totalmente por conta da contaminação de radiação provocada pelo acidente.

O governo central disse que os níveis de radicação em Naraha diminuíram para níveis considerados seguros em meio aos esforços de descontaminação da cidade.

No entanto, de acordo com uma pesquisa o governo, 53% das pessoas que saíram de Naraha afirmam que não estão prontos para voltar à cidade ou que estão indecisos sobre isso. Alguns deles dizem que durante esses anos conseguiram emprego em outro lugar, enquanto outros citam preocupação em relação à radiação.

Muitos ex-moradores continuam cautelosos em meio a persistentes preocupações de saúde e falta de infraestrutura. Na cidade abandonada, parte de uma ferrovia nacional ainda está fora de serviço. Algumas casas estão danificadas e javalis selvagens circulam pela cidade pela noite. Até outubro, a cidade não terá uma clínica médica, enquanto um novo hospital não ficará pronto até fevereiro.

Apenas cerca de 100 dos quase 2.600 proprietários de casas voltaram desde um período experimental começou em abril deste ano. No ano passado, o governo levantou a ordem de evacuação em partes de outras duas cidades da região, mas apenas metade dos ex-moradores voltaram.

Fonte: G1

Neymar não quer saber de ficar na reserva da Seleção: “Meu negócio é jogar”

Maior jogador brasileiro em atividade, Neymar assistiu à maior parte do amistoso contra a Costa Rica no banco de reservas. Mas o atacante não quer repetir a dose muitas vezes. Ele disse: “É uma coisa que eu não estou muito acostumado e nem quero me acostumar. O meu negócio é jogar, eu trabalho para estar em campo entre os titulares.”

Como começou entre os reservas, Neymar também viu Miranda entrar em campo como o capitão da Seleção Brasileira. No entanto, o jogador da Inter de Milão entregou a braçadeira ao camisa 10 assim que entrou em campo, aos 37 minutos do segundo tempo, um gesto muito comum em jogos na Europa.

“É uma coisa normal, acontece em praticamente todos os clubes da Europa. Quando o capitão tá na reserva e ele entra em campo, o outro passa a faixa de capitão. Acho que é uma coisa normal, não tem muita diferença. O Miranda já está acostumado, como eu também, ele jogou muito tempo na Espanha, sabe como é isso. Então acho normal.”

Fonte: Goal

Para Levy, deve-se avaliar interesse social em meta

levyNa opinião do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é preciso “discutir se há interesse da sociedade para garantir a meta de primário”, para o próximo ano, que ele afirmou ser de 0,70% do PIB. Ele disse neste sábado que há um “compromisso do governo” em cumprir este objetivo.

No campo das receitas para 2016, Levy afirmou que “há diversas coisas sendo consideradas, como venda de ativos do governo”. Por outro lado, manifestou que em projetos de infraestrutura há bom potencial, que inclusive chama a atenção de países membros do G-20.

“Estamos discutindo dentro do Congresso e sociedade questões fiscais”, afirmou o ministro. “O governo está empenhado, inclusive como tratar de renuncias fiscais”, disse. “Há avanços. O Senado também votou a emenda para não ter novos gastos de despesas”, disse, ressaltando várias vezes que é preciso encontrar um meio para “viabilizar o ajuste fiscal”. “Na democracia se faz as coisas por persuasão”, enfatizou.

Levy também apontou que a regularização de recursos de brasileiros que estão no exterior sem declaração ao fisco deve gerar R$ 20 bilhões de uma só vez. A repatriação, segundo ele, pode ser votada na próxima semana no Congresso.

Para Levy, aplicar políticas diferentes na área de tributos para os setores produtivos da economia “é ruim”, inclusive porque provoca efeitos negativos sobre a arrecadação federal. “Evitar a erosão da base tributária é evitar a piora da distribuição de renda”, comentou. O ministro Levy fez os comentários ao lado do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, depois de ambos participarem das reuniões do G-20 na capital da Turquia.

Fonte: DCI

Brasileiro que resgatou imigrantes diz que grupo não tomava água havia dois dias

Os 220 imigrantes resgatados pela Marinha brasileira no Mar Mediterrâneo, na sexta-feira (4), vinham da Líbia, estavam havia sete dias no mar e não se alimentavam nem bebiam água havia dois dias, contou à BBC Brasil Alexandre Amendoeira Nunes, comandante da corveta Barroso, que efetuou o resgate.

A embarcação, que deixou o Rio de Janeiro em 8 de agosto, se dirigia ao Líbano para substituir a fragata brasileira que atua em missão de paz da ONU.

Por volta das 18h50 (13h30 no horário de Brasília), foi acionada pela guarda costeira italiana para ajudar a buscar um navio com centenas de imigrantes que corria o risco de naufragar a cerca de 50 quilômetros dali.

Segundo o comandante, os imigrantes foram visualizados aproximadamente duas horas mais tarde. “Era um barco de pequeno porte, de madeira, semelhante a esses regionais que existem na Amazônia. Estava superlotado”, afirmou.

Ao todo, o navio brasileiro resgatou 220 pessoas – 94 mulheres, 89 homens e 37 crianças, entre elas quatro de colo. O traslado entre as embarcações levou cerca de uma hora.

“Havia duas lanchas da guarda costeira nas proximidades. Como nosso navio era maior, levamos o maior número de pessoas”, relatou Nunes.

De acordo com o militar, as condições eram muito precárias. “Eles [os imigrantes] se encontravam muito debilitados, estavam havia sete dias no mar. Estavam muito desidratados, com assaduras, queimaduras de sol. Uma senhora estava com o braço quebrado”, contou.

Após serem embarcados, os imigrantes receberam primeiros socorros. “Usamos pomadas e hidratação oral. Nos casos mais graves, foi preciso usar hidratação intravenosa.”

Experiência inédita

Segundo Nunes, a Marinha está preparada e acostumada com casos de salvamento, mas essa experiência com imigrantes foi algo inédito.

Fonte: BBC Brasil

STF autoriza abertura de inquérito contra Edinho, Mercadante e Aloysio Nunes

O relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, autorizou, a pedido do Ministério Público Federal, a abertura de inquérito contra os ministros Edinho Silva (Comunicação Social), Aloizio Mercadante (Casa Civil), além do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

O empresário Ricardo Pessoa, da construtora UTC, afirmou em delação premiada que fez repasses para as campanhas eleitorais de Mercadante e de Aloysio Nunes, e também para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, que tinha Edinho Silva como tesoureiro.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a UTC doou R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma Rousseff. Pessoa afirmou que doou R$ 500 mil para Mercadante em 2010, quando ele era candidato ao governo de São Paulo, e R$ 500 mil para o senador Aloysio Nunes Ferreira, sendo R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil em dinheiro vivo, sem declaração.

O ministro Mercadante afirmou que só irá se manifestar quando houver confirmação oficial da autorização da abertura de inquérito. Já o ministro Edinho Silva disse que sempre agiu dentro da legalidade. O senador Aloysio Nunes declarou que não tem qualquer relação com a corrupção ou com a Petrobras.

Fonte: Jornal do Brasil