Dilma libera R$ 3,5 milhões para Hospital da Mulher do Recife

Humberto_-Geraldo_-Ana-Paula-_-foto-internaMesmo com o rigoroso contingenciamento orçamentário, a presidenta Dilma Rousseff determinou ao Ministério da Saúde a liberação de mais R$ 3,5 milhões para a construção do Hospital da Mulher do Recife, que está com 85% de sua execução concluída. De acordo com o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), que já destinou emenda ao hospital e o visitou em março deste ano com o prefeito Geraldo Júlio e a secretária-executiva do Ministério da Saúde, Ana Paulo Sóter, os recursos desembolsados pela pasta chegam em boa hora para dar fôlego à fase final do empreendimento. 

“Estamos construindo uma unidade que será um grande centro especializado com capacidade para o atendimento adequado às pacientes. Quando estiver pronto, o Hospital da Mulher fará 400 partos ao mês e 250 cirurgias. Ao todo, serão mais de 150 leitos à disposição das mulheres pernambucanas”, afirma o parlamentar.

Segundo ele, a unidade de saúde vai beneficiar o Recife e todo o Estado porque vai reduzir os índices de mortalidade materna e garantir partos mais humanizados.

Melhora na política é crucial, diz consultoria americana

Se o cenário político em Brasília não melhorar rapidamente, as duas outras principais agências de classificação de risco, Moody’s e Fitch Ratings, devem seguir o exemplo da Standard & Poor’s e rebaixar o Brasil logo, de acordo com a consultoria econômica americana Pantheon Macroeconomics. Novos rebaixamentos aprofundariam ainda mais a crise na economia brasileira e ainda provocariam mais correções nos preços dos ativos do País, sobretudo o real, avalia o economista sênior da casa para a América Latina, Andres Abadia.

“Se a situação política não melhorar rapidamente, Moody’s e Fitch provavelmente vão seguir a ação da S&P em breve, aprofundando os problemas do País e causando mais transtornos para a economia real e os mercados”, diz o economista em um relatório a clientes divulgado ontem.

Muitos investidores institucionais da Europa, Ásia e Estados Unidos têm como política de investimento aplicar em países classificados como grau de investimento em ao menos duas agências de risco. Mesmo com o rebaixamento da S&P para o grau especulativo, o Brasil ainda mantém o nível na Moody’s e na Fitch, esta última com nota dois patamares acima. Um rebaixamento da Moody’s, porém, faria com que mais uma agência colocasse o Brasil na categoria “junk” (lixo, pelo jargão do mercado financeiro).

Fonte: Estadão

Rússia diz que regime sírio é o único capaz de enfrentar o Estado Islâmico

O Kremlin avaliou neste sábado que não há “alternativa” ao regime sírio na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI), e rejeitou as críticas do presidente americano, Barack Obama, sobre a estrategia russa na Síria.

Obama disse na véspera que a estratégia russa de apoiar o regime de Bashar al Assad está “fadada ao fracasso”.

As críticas dos Estados Unidos “não são novas (…) mas, lamentavelmente, ninguém até agora conseguiu explicar de forma compreensível qual seria a alternativa ao governo sírio legítimo para garantir a segurança no país, combater o avanço do EI e assegurar a unidade” da Síria – questionou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.

A Rússia, um firme aliado do presidente Bashar al Assad, pede à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que coopere com o Exército regular sírio para coordenar seus ataques aéreos contra o Estado Islâmico.

A tensão tem subido entre Moscou e Washington em relação ao conflito sírio, e os Estados Unidos acusam a Rússia de entregar armas e enviar soldados à região de Latakia (noroeste), feudo alauita do presidente Assad.

Moscou, aliado de Damasco desde a época soviética, desmente o reforço de sua presença militar na Síria.

O chanceler russo, Serguei Lavrov, admitiu que aviões russos que levaram ajuda humanitária à Síria também transportavam “equipamentos militares, de acordo com os contratos existentes” firmados com Damasco.

Dois aviões russos com ajuda humanitária pousaram no sábado na Síria, segundo a agência oficial Sana.

Durante a semana, Lavrov afirmou que seu país não tomou medidas extras para reforçar sua presença militar na Síria, mas que está disposto a dar um maior apoio ao regime de Damasco sem que isso tenha como objetivo prejudicar os planos da coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico.

Lavrov explicou que o Kremlin quer evitar uma repetição do “cenário líbio” na Síria e que, por isso, dará uma assistência maior ao Exército de Bashar al Assad se ele solicitar.

Fonte: Globo.com

PF vai investigar mensagens de ódio no Facebook contra presidente Dilma

A Secretaria-Geral da Presidência da República informou neste sábado (12) que pediu à Polícia Federal para investigar a empresa que prestaria serviços de bufê no evento Dialoga Brasil, em Teresina, na sexta-feira (11), durante visita da presidenta Dilma Rousseff.

Segundo a nota, informações publicadas horas antes do evento, em rede social, poderiam colocar em risco a segurança da presidenta da República, com possível caracterização de incitação a crime contra a sua pessoa.

Uma funcionária do bufê La Trufel, contratado pela Presidência da República, fez uma postagem controversa no Facebook. Ela fez uma publicação com a seguinte frase:“Hoje, a nossa presidente Dilma está em Teresina, e vou ter o ‘prazer’ de fazer o evento para ela e toda equipe. Queria saber dos meus colegas se alguém tem algum pedido especial, afinal é uma oportunidade única”.

A publicação foi respondida por internautas com mensagens de ódio, inclusive com sugestões de envenenamento da presidente. A assessoria da Secretaria-Geral disse que a mensagem foi vista pela equipe de monitoramento das redes sociais da Presidência, e o serviço foi suspenso duas horas antes do evento.

“Repudiamos qualquer forma de incitação a crime ou a atentado contra qualquer pessoa”, diz a nota.

A Advocacia-Geral da União vai avaliar as medidas cabíveis para eventual responsabilização penal e civil dos envolvidos.

Fonte: Último Segundo

Dilma passa o sábado em reunião com ministros

A presidenta Dilma Rousseff passou todo o dia de hoje (12) no Palácio da Alvorada, em reunião com ministros de diversas pastas.

Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, nas reuniões, a presidente e os ministros conversaram sobre “reforma administrativa com redução de despesas nos ministérios”.

De manhã e no início da tarde, Dilma reuniu-se com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Fazenda, Joaquim Levy; e do Planejamento, Nelson Barbosa; e com os secretários da Receita Federal, Jorge Rachid, e do Tesouro, Marcelo Saintive. Cardozo foi o primeiro a deixar a reunião, mas voltou ao Alvorada no fim da tarde.

No início da noite, a presidenta recebeu os ministros da Agricultura, Kátia Abreu; da Ciência e Tecnologia, Aldo Rabelo; das Cidades, Gilberto Kassab; da Integração Nacional, Gilberto Occhi; da Previdência Social, Carlos Gabas; do Esporte, George Hilton; das Comunicações, Ricardo Berzoini; e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues.

Também estiveram na reunião os ministros da Justiça e da Casa Civil, além do chefe de gabinete da presidenta, Giles Azevedo. Todos os ministros deixaram o Palácio da Alvora pouco antes das 20 horas, sem falar com a imprensa.

Fonte: Agência Brasil

ONU elogia plano europeu para refugiados e pede empenho dos EUA

A Organização das Nações Unidas (ONU) saudou nesta sexta-feira (11) a proposta da União Europeia de receber 160 mil refugiados e fez um apelo para que centros de acolhimento em grande escala sejam montados imediatamente em Grécia, Itália e Hungria, países que estão na linha de frente de um enorme afluxo de pessoas.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados Acnur) também se congratulou com uma oferta feita por Washington de acolher 10 mil refugiados sírios, mas disse que “os Estados Unidos podem e devem fazer muito mais”.

O Acnur está enviando unidades habitacionais pré-fabricadas para servir de abrigo temporário durante a noite para 300 famílias na Hungria, país que está construindo uma cerca ao longo de sua fronteira sul com a Sérvia para deter o fluxo de pessoas que caminham rumo ao norte, na maioria com destino à Alemanha.

O porta-voz William Spindler disse que o Acnur está “acompanhando de perto” o uso do Exército pela Hungria para controlar a situação. “Obviamente esperamos que as autoridades respeitem os direitos de refugiados, seja a polícia ou o Exército”, disse.

A declaração foi parte de um alerta mais amplo à UE para que respeite o direito nacional e internacional na gestão das fronteiras, mais especificamente assegurando que as pessoas possam procurar asilo por causa de guerra e ou perseguição.

O Acnur reiterou que a UE teria de realocar 200 mil pessoas que estão nos países europeus da linha de chegada dos refugiados, como a Grécia e a Itália, até o final de 2016, mais do que os 160 mil mencionados no plano da UE.

Fonte: G1