O líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, não estava armado quando foi morto durante uma operação americana no domingo contra a casa onde estava escondido no Paquistão, informou nesta terça-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. O representante, porém, completou dizendo que houve uma forte troca de tiros com pessoas que se encontravam na casa no momento da operação.
Os soldados que realizaram a invasão da mansão de Osama bin Laden enfrentaram uma “consistente” resistência durante a operação, contou Carney.
Na coletiva, concedida na Casa Branca, Carney foi novamente questionado sobre a liberação das fotos de Bin Laden. Mais cedo, a Casa Branca havia indicado que divulgaria as imagens, mas Carney, cauteloso, afirmou que a questão ainda está sendo discutida, pois, na sua análise, as fotografias são “inflamatórias”.
Após um dia de muitas declarações sobre o papel do Paquistão na situação de Bin Laden, Carney admitiu haver “diferenças” entre as condutas políticas do Estado asiático e os Estados Unidos, mas garantiu ser o governo paquistanês um importante aliado dos norte-americanos. “Trata-se de uma relação complicada, mas importante. O Paquistão é um parceiro-chave na luta contra o terrorismo”, afirmou.
Cerca de dois dias após a morte do terrorista, muito se discute, por um lado, sobre a ação dos EUA sem o aval paquistanês, e, de outro, sobre a suposta falha dos serviços de inteligência de Islamabad em terem permitido Bin Laden permanecer por tanto tempo despercebido no país.
Os soldados que realizaram a invasão da mansão de Osama bin Laden enfrentaram uma “consistente” resistência durante a operação, contou Carney.
Na coletiva, concedida na Casa Branca, Carney foi novamente questionado sobre a liberação das fotos de Bin Laden. Mais cedo, a Casa Branca havia indicado que divulgaria as imagens, mas Carney, cauteloso, afirmou que a questão ainda está sendo discutida, pois, na sua análise, as fotografias são “inflamatórias”.
Após um dia de muitas declarações sobre o papel do Paquistão na situação de Bin Laden, Carney admitiu haver “diferenças” entre as condutas políticas do Estado asiático e os Estados Unidos, mas garantiu ser o governo paquistanês um importante aliado dos norte-americanos. “Trata-se de uma relação complicada, mas importante. O Paquistão é um parceiro-chave na luta contra o terrorismo”, afirmou.
Cerca de dois dias após a morte do terrorista, muito se discute, por um lado, sobre a ação dos EUA sem o aval paquistanês, e, de outro, sobre a suposta falha dos serviços de inteligência de Islamabad em terem permitido Bin Laden permanecer por tanto tempo despercebido no país.
Dia histórico para o mundo
Face global do terrorismo desde que sua organização levou a cabo os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, o saudita Osama bin Laden, 54 anos, costumava usar frases de efeito para impressionar seguidores, chegando a dizer que gostaria de “morrer pela bala”. Mas os últimos momentos dele, domingo, no Paquistão, tiveram momentos nada heroicos. O líder da Al-Qaeda usou uma mulher – possivelmente uma de suas 5 esposas – como escudo humano enquanto trocava tiros com militares de elite americanos que o eliminaram em apenas 5 minutos de batalha.
Bin Laden estava há alguns anos na casa de três andares com certo conforto e muita segurança – bem diferente das cavernas onde se acreditava que ele estava no início da caçada humana por sua cabeça. Para os padrões do Paquistão, o imóvel é uma mansão.
Os interrogatórios em Guantánamo levaram os americanos a identificar mensageiro de confiança de Bin Laden – o mesmo que acabou morto domingo. A CIA passou pelo menos dois anos seguindo seus passos. Graças a isso, em agosto descobriu o imóvel que serviu de refúgio ao terrorista.
Fonte: O Dia