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Uma nova visão

Apesar da nossa boa vontade, se olharmos nos detalhes veremos que Salgueiro não mudou quase nada. O que aconteceu em Salgueiro com maior significância foi à TRANSPOSIÇÃO e a TRANSNORDESTINA, obras com recursos federais, que se deram naturalmente pela nossa posição geográfica e também por interesse de outros estados da federação. Outras obras também com recursos federais, foram realizadas, porém não tiveram a mesma intensidade do ponto de vista da repercussão socio-coletivo, como em outros municípios de menor porte, que é o caso do programa minha casa minha vida.

Ainda nesse sentido, andando pelos bairros, vejo que a vida e o cenário dos bairros do “riachinho”, do prado, do alto do curtume, do planalto, do centro, etc. continua “quase igual”. Alguns, ao contrário disso, piorou! No centro temos um trânsito caótico, sem vagas para estacionamento, incluindo-se as ruas que lhe dão acesso. Ali já era para ter ocorrido uma mudança brusca. A avenida Antonio Angelim já deveria ser dupla com único sentido em direção ao centro. As ruas paralelas deveriam ser aslfatadas para saída, escape do centro. Alguns estudos tem que ser feitos para melhorar o fluxo de veículos e evitar conquesequente acidentes contra pedestres, que tornaram-se mais uma preocupação das pessoas que residem naquelas imediações. Além de algumas ruas e praças “famosas” que já não recebem o mesmo cuidado que recebiam antigamente.

Muitas cidades que tiveram coragem de sair da “mesmice”, que inovaram no voto, que colocaram “cabeças novas” na gestão municipal, que colocaram pessoas com perfil empreendedor, avançaram significativamente.

Temos exemplo de êxitos bem perto da gente. Cidades de menor porte que pareciam desaparecer, de tanto desprezo antes visto, hoje se apresentam como modelo para municípios maiores.

Somente uma nova visão, uma terceira via, algo jamais experimentado por Salgueiro, pode nos provar se estamos equivocados ou não em defender zebras e leões “com unhas e dentes”, por todo esse tempo sem fim, amém!

Nestes dias vi que o professor-poeta Wilson Monteiro deu algumas explicações que justificam “o uso de mascotes”. Nada contra, afinal, o povo usa mesmo “simbologias” para distinguir lado “A” ou lado “B”. O que enxergo de mal nesse jogo de zebra e leão, é a possibilidade do povo ficar alienado, ao ponto de não enxergar o próprio desprezo.

Experimentamos “Zebras” e “Leões” durante toda a vida política de Salgueiro. Será que já não passou da hora do povo acordar e olhar por uma nova janela?

Afinal, o que é que a grande maioria vai perder se experimentar um novo modelo de gestão pública?

Um abraço Salgueirense!

Por Hélio Ferreira – http://helioferreira1964.blogspot.com/

5 comentários sobre “Uma nova visão

  1. Silvio Cesar

    TÁ NA HORA DE DAR UM BASTA! SALGUEIRO PRECISA DE UM GESTOR COM VISÃO EMPREENDEDORA, NÃO AGUENTAMOS MAIS ESSA HISTÓRIA DE ZEBRA E LEÃO QUEREMOS SIM UMA OUTRA OPÇÃO UM ALGO NOVO,NÃO VAMOS NOS ENGANAR COM RUELAS CALÇADAS AS VESPERAS DE UMA ELEIÇÃO O POVO NÃO É BOBO NÃO ESTAMOS SÓ AGUARDANDO PRA FALAR O QUE SENTIMOS NAS URNAS.

  2. Alberto

    Parabenizo-os(Hélio e M. Freire) pela lucidez demonstrada nos textos aqui expostos.
    Para uma melhor avaliação de como anda a cidade há que se excluir esse “boom” ocorrido com as verbas oriundas do PAC. Tentemos imaginar Salgueiro antes da Transnordestina e Transposição,imaginemos como seria a cidade sem essas obras do Governo Federal,aí sim poderemos melhor avaliar quão benéfica, ou não, foi ou será essa dicotomia zebra-leão.
    Acredito haver “ser pensante” fora desse zoológico eleitoral

  3. Coruja

    Morei em Salgueiro um bom tempo e a mesmiçe é infrutífera. Acredito numa terceira via. O povo não é mais “besta.

  4. machado freire

    No século XXI não é mais possível que se mantenha uma comunidade na condição de “rebanho” de A ou de B, nem que o município continue na condição de “porteira fechada” para grupo C ou D.

    É ridículo e até inadmissivel que durante quase 200 anos não seja permitido um pouquinho de avanço, capaz de propiciar um “alívio” e um “basta” para desqualificar essa pecha miserável e atrasada do coronelismo.É viv er eternamente enxergando pelo retrovisor.

    Será que ningéum se lembra dos tempos em que o município vivia sob o mando (e desmando) da Arena, do PDS e de todo um amontuado de gente que não conseguia se sustentar sobre suas próprias pernas e tudo tinha que ser definido e resolvido por Felipe Coelho, José Ramos, Osvaldo Coelho, e a coelhança toda de Petrolina, uma camarinha de coronelescos filhotes da ditadura?

    É bom sempre lembrar esse quase 200 anos de atraso.

    Se não fosse o grito dos “subversivos” e “comunistas” organizados por nós, juntamente com Gonzaga, Mansueto, Basílio, Abmael, Zé Paubrica, Chico Pedro, e tantos outros companheiros corajosos, ainda hoje Salgueiro e a região estavam esperando por carros-pipa para abasstecer a população urbana.

    Eles (os comandantes da Arena que só ganhavam empregos para suas famílias) jogaram a polícia contra nós, para impedir que fizéssemos o protgesto que organizamos com os companheiros “comunistas” e “subversivos” de Belém do São Francisco, Cabrobó, Verdejante, Serrita, Parnamirim e Terra Nova. Eles chagaram junto na luta contra a sede que ameaçava a todos nós e eles (os sanguesungas)não tiveram a iniciativa de ir buscar o apoio do governo a quem eles “lambiam as botas” para constgruir a adutora que conquistamos.

    Enfrentamos a parada. Eu era assessor de Gonzaga na Assembléia Legismlativa e redigi o projeto, que foi aprovado pelos deputados, por unanimidade. O então governador, Roerto Magalhãe, não teve como negar. A obra saiu,sim, mas porque fomos à luta.

    Não foi presente de governo, nem dos seus bajuladores em Salgueiro e no Sertão Central.

    Se passaram todos esses anos e eles nunca consegjuiram trazer uma universidade para Salgueiro. O município ficou um longo tempo com uma faculdade vinculada á Prefeitura Municipal de Salgueiro. Só agora foi que conseguimos através de Eduardo Campos, eleito pelo partido que eu fundei em Salgueiro e no Estado e neto do meu amigo Miguel Arraes de Alencar. Mas temos que reconhecer que Mendonça Filho deu o pontapé inicial, ao implantar uma unidade da UPE

    Apesar da posição estratégica que o município é detentor, eles deixaram que as indústrias fechassem. Ficamos sem o curtume e a A.I.C. Veremundo Soares, porque eles não tiveram força junto à Sedene e ao governo federal (deles), para implantar um projeto estruturador, gerador de emprego e renda.

    Eles se conformavam com o emprego que conseguiam para os seus parentes e amigos que sempre lhe disseram amém,tratados que eram ao molho da subserviência.

    Eis um pouco da história dos nossos dias.

  5. carlos albertos de souza

    é tradição quem entrar como novo pode entrar como candidato da zebra ou leão,as tradições sera as mesmas as cabeças poderam ser outras.