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Tumulto, estresse e revolta no Hospital Regional

regionalSeis pessoas feridas no acidente que aconteceu na manhã desta quarta-feira (10) na BR 116, na curva da Serra do Boi Morto, próximo a entrada de Conceição das Crioulas, foram socorridas para o Hospital Regional de Salgueiro. Tumulto foi formado por familiares, amigos e populares na entrada da Emergência, quando um dos feridos estava sendo transferido para outra unidade de saúde da região.

O médico do plantão se estressou e começou a gritar com as pessoas que estavam observando a passagem do ferido para dentro da ambulância. As pessoas se revoltaram quando o médico usou a expressão “saiam daqui bando de urubus”, para fazer os populares abrirem espaço na entrada da emergência. Muitos afirmaram que a expressão tinha sido preconceituosa. O plantonista afirmou que não teve intenção de ofender preconceituosamente as pessoas que ali estavam, mas apenas obter espaço para trabalhar tranquilamente.

Os feridos levados para o HR foram: Maria da Penha da Silva, Lidiney Mario dos Santos, Edna Eliana, Valdecir Maria, Amanda Karline, Antonio Francisco e José Alfredo. Outra vítima do acidente, Maria Lúcia da Silva, foi socorrida para o Pronto Socorro São Francisco. A professora aposentada, Rosinha de Dôra, a artesã Luiza Ana e uma terceira mulher identificada apenas como Girlene acabaram morrendo no desastre. Devido à gravidade dos ferimentos Antonio Francisco foi encaminhado para um hospital em Petrolina.

O acidente envolveu apenas uma D-20 Veraneio conduzida por José Alfredo. Ele tentou fazer uma ultrapassagem arriscada em um trecho de obras da citada BR, colidiu com o meio fio da pista e estourou um dos pneus, resultando no capotamento do automóvel. Este já está sendo considerado um dos piores acidentes dos últimos anos em Salgueiro.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

6 comentários sobre “Tumulto, estresse e revolta no Hospital Regional

  1. Iara A.

    É fato que a imprensa de Salgueiro deveria transmitir melhor as informações(com todo respeito a profissão) e com todo respeito aos ouvintes e leitores: Eu, como curiosa pelo trágico acidente também estava lá e vi o médico preocupado em salvar as vidas que ali estavam, ele pediu para as pessoa abrirem espaço da seguinte maneira: Gente, abram espaço, compreendam que tem 14 pessoa passando mal, vocês estão parecendo urubus. Isso imprensa, foi uma forma de se expressar em um momento de agonia e sofrimento e o médico estala lá tentando salvar as vidas que alí estavam, que poderiam ser um parente nosso.
    Lamento muito pelo que aconteceu e peço a Deus força e conforto para os familiares das vítima e parabenizo ainda o médico presente, pelo empenho que teve, e as vítima que ele conseguiu salvar vão reconhecer isso.

  2. Catarina Raquel Rocha

    Dá pra entender perfeitamente que “urubus” no sentido figurado, são aquelas pessoas que sentem prazer em conferir os detalhes do sofrimento dos outros. São aquelas pessoas que tumultuam, inclusive, a ‘pedra’, o necrotério do Hospital Regional quando tem algum acidentado. Todo mundo sabe disso. Francamente…

  3. Pedro Carvalho de Sá

    Todos sabemos que esse médico é altamente estressado, gosta de gritar com as pessoas,mas tenho certeza que ele não falou isso de uma forma perjorativa querendo discriminar as pessoas por causa da cor, usou apenas uma força de expressão: ” vcs parecem urubus na carniça”

  4. GILIANE

    TABEM NÃO ACHO Q O MÉDICO TEVE UMA ATITUDE PRECONCEITUOSA, ACHO Q APENAS USOU UMA EXPESSÃO C QUALQUER UM DE NÓ USARIA, MAS TEM GENTE QUE SE FAZ DE VÍTIMA EM TUDO. QUEM DE NÓS NUNCA VIU OU SOUBE DE UM TOMBAMENTO DE CARRETA OU ALGO PARECIDO QUE AO INVÉS DE SOCORREM AS VÍTIMAS A POPULAÇÃO VAI “SOCORRER A CARGA”?? AS PESSOAS (EXCETO OS FAMILIARES) NÃO ESTÃO ALÍ PREOCUPADOS COM AS VÍTIMAS, SÃO APENAS FOFOQUEIROS CURIOSOS EM BUSCA DE ASSUNTO PARA O RESTO DA SEMANA, CADA UM QUERENDO TER MAIS DETALHES QUE O OUTRO. QUE ALGUNS MÉDICOS DO REGIONAL FICAM NO REPOUSO JOGANDO XADREZ OU ASSISTINDO TV, OU PLANTONISTAS INDO TIRAR HORA DE ALMOÇO E JANTAR EM CASA, OU QUANDO HÁ DOIS OU MAIS PLANTONISTAS NO DIA UM FICA DE DIA ( NO REPOUSO) OUTRO A NOITE ( TAMBÉM NO REPOUSO)É DE CONHECIMENTO DE TODOS. FICAM LÁ ESPERANDO UMA TAL DE URGÊNCIA QUE NÃO PODE SER DIARRÉIA, DISENTERIA, DOR DE CABEÇA FORTE, ALTAS DORES DE ESTÔMAGO ETC. SÓ É CONSIDERADA URGÊNCIA, AS VEZES, ACIDENTES COM VITIMAS FATAIS ( QUE NÃO PRECISAM MAIS DE ATENDIMENTO)OU COM VÍTIMAS COM RISCO DE MORTE AS QUAIS SÃO ENVIADAS PARA OUTRAS CIDADES POIS, AQUI NÃO HÁ ESPECIALISTAS OU UTI. ESTES SÃO OS ÚNICOS MOMENTOS EM QUE OS MÉDICOS TRABALHAM: ORA PRA DAR ATESTADO DE ÓBTO, ORA PARA TRANFERIR PACIÊNTES, ENTÃO MEU POVO DEXEM “OS HOMI TRABAIÁ”! VOLTANDO AO ASSUNTO DO PRECONCEITO, REALMENTE NÃO ACHO QUE ELE FOI PRECONCEITUOSO, APENAS FEZ UM COMENTÁRIO EM OCASIÃO ERRADA.

  5. Thami S.

    é realmente irritante que as pessoas não pensem numa hora como essa. Não defendo a atitude do médico, apesar de que ele deveria estar num alto nível de stress afinal ele tentava salvar vidas, os populares deveriam deixar de lado sua curiosidade e principalmente perceber que numa emergência não é lugar de aglomeração, mesmo que sejam parentes das vitimas. Aliás, não só os parentes como também meios de comunicação que no fervor de dar em primeira mão a noticia acabam indo longe demais, e atrapalhando ou desqualificando os profissionais que ali estavam, e que em meio ao dever de ajudar aos feridos não poderiam parar para atender a eles ou aos outros que ali estavam. Deixo aqui minhas condolências aos familiares e amigos dos que faleceram nesse tragico acidente.