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Conheça cada uma das vítimas do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira

Doze famílias foram assoladas pelo ataque de Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na manhã de quinta-feira. Para esses parentes e amigos das vítimas o que fica agora, além da dor, é a lembrança de momentos vividos com essas crianças e de suas personalidades. Confira abaixo, um pouco da curta história de vida de cada uma das vítimas do atirador:

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Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos: cursava o oitavo ano. Era amante de esportes e muito vaidosa, começara recentemente a participar de aulas de atletismo no quartel da PM de Sulacap. No IML, Nilza Candelária, avó que criava Karine desde os três anos, decidiu doar as córneas da menina, que tinha mais dois irmãos.

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Rafael Pereira da Silva, de 14 anos: era aluno do sétimo ano. Um menino de hábitos caseiros, que queria trabalhar com informática, foi morto com um tiro na cabeça dentro do colégio. O instalador de som Carlos Maurício Pinto, de 38 anos, pai adotivo do menino, contou que Rafael foi adotado com poucos dias de vida pela sogra de Carlos. Quando o menino tinha cinco anos, sua mãe adotiva, antes de morrer, pediu para que o genro cuidasse do garoto para ela.

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Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos: gostava de atuar e de cantar e queria ser artista. Duas irmãs de Milena, Tainá, de 14 anos, e Helena, de 12, são alunas da escola e presenciaram o massacre. Tainá escapou porque foi trancada dentro da sala de aula por um professor, e Helena se refugiou em um auditório, cuja entrada foi bloqueada por uma barricada. A família cogita voltar para a Bahia, seu estado natal.

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Mariana Rocha de Souza, de 12 anos: única menina de uma família de quatro irmãos, adorava ser fotografada e era vaidosa. Segundo a tia de Mariana, Rose, a menina era o xodó da família. Ela sentava perto da porta e deve ter sido uma das primeiras a ser atingidas. Um dos irmãos, de 9 anos, que estuda no mesmo colégio, ouviu os tiros e fugiu para o terceiro andar.

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Larissa dos Santos Atanásio, 13 anos: era uma menina brincalhona, que adorava ir ao colégio. Apesar de ainda estar com 13 anos, a família já preparava a festa de debutante, que seria realizada no ano que vem, segundo o tio Fábio Roberto Torres , que descreveu a sobrinha.

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Bianca Rocha Tavares, de 13 anos: morreu após levar um tiro na cabeça. A irmã gêmea Brenda, que levou tiros nos braços, foi socorrida a tempo pelo vigilante Jarderson e conseguiu se salvar.

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Luiza Paula da Silveira Machado, de 14 anos:por volta de 8h de quinta-feira, tentou se comunicar pelo celular com os pais. Segundo uma tia, o pai da menina tentou retornar as ligações sem sucesso. Logo depois, souberam que a menina estava morta.

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Laryssa Silva Martins, 13 anos: o pai da menina, o motorista aposentado Clóvis Martins, de 56 anos, recebeu a notícia e correu para a escola para socorrê-la. Morador das imediações do colégio ele chegou à tempo de ver a filha ensanguentada caída no chão. Mas, só se deu conta de que a garota já havia morrido quando a pegou nos braços e não sentiu sua respiração. Mais tarde, já no Instituto Médico Legal (IML) Clóvis precisou ser amparado por parentes após ter identificado o corpo da menina. Desesperado ele gritava: “Minha filha, meu anjo de candura foi embora!”.

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Géssica Guedes Pereira, de 15 anos: passou sua última noite nos braços da mãe, Suely Guedes. Embora não fosse costume da família, a dona de casa acabou dormindo com a menina em seu quarto a pedido de uma das duas irmãs de Jéssica.

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Samira Pires Ribeiro, 13 anos: gostava de conversar e bater papo com os amigos na rua. Morava perto do colégio, e era uma das melhores amigas de Larissa dos Santos Atanásio.

Sem foto – Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos: era a segunda filha mais nova de uma família de cinco irmãos. Morava a dez minutos do colégio, de onde ia e vinha sozinha. No dia da tragédia, estava sem celular e a família, que ficou sabendo da tragédia pela televisão, chegou a dar queixa de desaparecimento da menina. Foi a última a ser reconhecida.

 Sem foto – Igor Moraes da Silva, 13 anos:morava a poucos quarteirões da escola. Amigos do condomínio fizeram uma homenagem na porta da escola. “Aí, mlk (sic), Que você descanse em paz”, dizia a carta que deixaram abaixo da placa com o nome do Igor. A família pretende doar os órgãos do adolescente.

Fonte: O Globo

Uma tonelada de alimentos é arrecadada em Petrolina para vítimas das chuvas no Rio

Começam a ser enviados a partir desta terça-feira (08) para as vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, os donativos arrecadados junto à população petrolinense através da campanha “Petrolina Solidária”, organizada pela prefeitura municipal por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho. A campanha arrecadou até sexta-feira (04) cerca de uma tonelada de donativos, entre agasalhos, alimentos, roupas e materiais de limpeza e de higiene pessoal. As arrecadações acontecem em parceria com instituições e organizações públicas sediadas no município.

Segundo a Prefeitura Municipal de Petrolina, além dos donativos também serão enviados para os desabrigados R$ 13.600 arrecadados pela Diocese Petrolina com os fiéis nas paróquias da região. O dinheiro será creditado na conta bancária da Cáritas Brasil, que auxilia as vítimas das cheias no Rio de Janeiro. As doações ainda podem ser feitas nos vários pontos de recolhimento espalhados por Petrolina, como nas secretarias municipais, Batalhão do Exército, associações de moradores, igrejas e nos órgãos do Sistema S.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Navio da solidariedade leva doações de pernambucanos para o Haiti

haitiO resultado da solidariedade dos pernambucanos segue para o Haiti, país do Caribe que foi devastado por um terremoto em janeiro deste ano. Cento e sessenta toneladas em doações serão levadas de navio para as famílias que precisam de água e comida, a partir desta quinta-feira (04).

Do galpão do Exército, alimentos e água doados pelos pernambucanos vão seguir para o Porto do Recife. A Defesa Civil do Estado, que coordenou tudo, diz que o que vai para os haitianos é apenas uma parte das 350 toneladas arrecadadas. “Hoje, nós podemos prestar contas a sociedade ao levar o que nós arrecadamos”, disse o tenente-coronel Ivan Ramos, coordenador da Codecipe.

O navio deverá passar ainda pelo porto do Mucuripe, em Fortaleza, onde será abastecido com mais doações. De lá, ele segue para Porto Príncipe, capital do Haiti. A chegada está prevista para o dia 22 de março.

Fonte: pe360graus.com