Dirigentes, vereadores, militantes partidários e simpatizantes do Partido Verde (PV), participaram nesta quarta-feira (30) da reunião de lançamento do movimento “Transição Democrática” em Pernambuco.

O objetivo do movimento é aprimorar a estrutura partidária da sigla, possibilitando uma maior participação dos filiados nos processos decisórios da legenda. A ação também visa pressionar os dirigentes da legenda para a realização de uma convenção ainda esse ano, objetivando reestruturações nas direções nacional, estaduais e municipais.

No encontro, Sérgio Xavier, presidente do PV no Estado, afirmou que se faz necessário ampliar o leque de participação dos filiados nas decisões do partido, implantando o modelo partido-rede, com a incorporação da sigla nas redes sociais.

Participaram do encontro juntamente com Sérgio Xavier, a ex-candidata ao Senado, Renê Patriota; o vereador de Recife, Augusto Carreas; o secretário de meio ambiente de Jaboatão dos Guararapes, Ermírio Barros; além de lideranças de movimentos sociais e militantes dos municípios da Zona da Mata e Região Metropolitana de Recife.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

A aliança entre PSB e PV deverá ser fechada até sexta-feira próxima. O prazo foi estabelecido pelo secretário-chefe da Casa Civil, Tadeu Alencar, que está à frente das negociações. “Ao longo desta semana, nós teremos uma solução. Eles nos fizeram uma visita na sexta-feira passada e tivemos um longo debate. Os entendimentos estão bastante convergentes. Ficamos de examinar os pontos que eles nos colocaram, que eu não vejo de antemão nenhum que seja motivo de dificuldade”, revelou Tadeu. Previsto para ontem, um novo encontro entre os verdes e o titular da Casa Civil foi adiado para uma nova data ainda a ser agendada, em virtude de uma reunião do núcleo de gestão.

Na semana passada, o presidente estadual do PV, Sérgio Xavier, o vice, Carlos Augusto, e o vereador do Recife, Augusto Carreras, se reuniram com Tadeu e com o presidente estadual do PSB, Milton Coelho. Na ocasião, eles entregaram um documento com cerca de dez diretrizes do partido. Em reserva, os verdes garantem que ficam com o governo, independente de secretaria. “A gente converge em boa parte dos pontos. Se não houver consenso, nossa participação no governo não faria sentido. Mas a gente fica (na base), pois foi deliberado pela executiva”, apontou a fonte, que não quis se identificar.

A expectativa é que o PV ganhe a secretaria de Meio Ambiente, pasta que será desvinculada da Ciência e Tecnologia no segundo mandato de Eduardo Campos (PSB). “Essa secretaria vai precisar ser estruturada. Ainda não há necessidade de ter nenhum orçamento disponibilizado porque as nomeações vêm em primeiro lugar. Depois, trataremos do espaço físico e do orçamento”, explicou Tadeu.

Embora tendo outras prioridades no momento, o secretário da Casa Civil acredita que o acordo com o PV não demorará a ser fechado. “Nossa prioridade é a questão das novas estruturas, dos cargos distribuídos, onde as secretarias irão funcionar. Estamos fazendo uma verificação das indicações que estão chegando. São tarefas que recorrem uma enorme atenção nossa. Mas imagino que até sexta-feira definiremos a questão do PV”, finalizou Alencar, informando que o governador não participará da próxima conversa com os verdes, da mesma forma que ocorreu na semana passada.

Fonte: Folha de PE

Quem esperava para a última sexta-feira (7) o casamento entre PV e o Governo do Estado vai ter que esperar mais um pouco. Depois de quase duas horas de reunião a portas fechadas no Palácio do Campo das Princesas, a única definição é que o governo vai avaliar o “dote” oferecido pelo presidente estadual verde, Sérgio Xavier. O ex-candidato a governador entregou um documento sigiloso ao secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar. De certeza absoluta tem-se apenas que um dos lados vai ter que ceder para, finalmente, o PV subir no altar e ficar com a Secretaria de Meio Ambiente.

Durante a campanha o PV apresentou postura firme em alguns pontos, criticando o Governo do Estado no crescimento sem sustentabilidade de Suape e na possibilidade de se construir uma usina nuclear por aqui. Após a reunião, em entrevista, Xavier foi questionado três vezes sobre se estaria cedendo para facilitar o matrimônio. Falou, falou mas não disse a quem caberia flexibilizar.

Apesar disso, o noivado parece ir bem. A reunião teve a presença do presidente estadual do PSB, Milton Coelho, do vice-presidente do PV em Pernambuco, Carlos Augusto Costa, o vereador do Recife Augusto Carreras (PV), além de Alencar e Xavier. “Estamos (direções do PV e do PSB) em conversa muito fraterna desde o fim do ano passado. Hoje tivemos uma evolução. Viemos receber formalmente a visita do presidente e do vice do PV para comunicar ao governo a indicação de aproximação do PV com o Governo Eduardo Campos”, disse Tadeu Alencar.

As famílias dos noivos não quiseram revelar o teor do documento. Explicaram apenas que havia propostas do PV para o Governo. “Há muita convergência. Mas, até para garantir que essa aproximação tenha solidez, vamos discutir estes pontos. Ao longo da semana vamos ter a conclusão deste processo. Queremos que o PV participe de modo efetivo do Governo.

Esta é a forma mais orgânica de participação. Queremos que o casamento seja de papel passado”, explicou o secretário da Casa Civil.

“O PV está, neste momento, sintonizado com essa possibilidade de contribuir”, complementou o presidente do PV e, muito provavelmente, futuro secretário de Meio Ambiente.

Sérgio Xavier justificou a aproximação com o Governo como uma estratégia para sair do isolamento político. “O PV estava numa posição de isolamento nos últimos dois anos. Terminou o processo eleitoral, inicia um novo ciclo”, afirmou. “(O casamento) não é uma coisa fora de contexto”, acredita.

Xavier garantiu que o partido respeitará a posição do deputado estadual eleito Daniel Coelho (PV), que se mostra – até agora – terminantemente contra a adesão de sua legenda ao Governo do Estado. “O partido tomou uma decisão formal. A grande maioria do PV está acompanhando este processo, discutindo, apresentando suas discordâncias, mas num contexto de construir este processo. Respeitamos quem pensa diferente. É uma coisa natural da democracia. O deputado tem o direito de pensar diferente, mas o Partido Verde tem uma posição, que é essa de aproximação com o governo”.

O presidente estadual do PV disse entender que neste momeno haja opiniões que ele classifica como “enfáticas”, mas que a tendência é que tudo caminhe para um diálogo interno. “Acho que o partido vai conseguir esta integração”.

Por enquanto o governador Eduardo Campos (PSB) não participa das discussões do noivado. Deve aparecer sob os holofotes apenas na hora do “sim”.

Fonte: ClipMail Partido verde