Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil está entre os países que menos destinam recursos para a saúde em relação ao PIB. Em 2010, gastou apenas R$ 2,00 por habitante.
Dados da Confederação Nacional de Saúde indicam que dos seis mil hospitais brasileiros, apenas 1,6 são públicos, comprando ao setor privado, 95% dos procedimentos médicos especializados de alto custo.
Os gastos públicos com a saúde no Brasil, somando todos os níveis do governo, não ultrapassam 3,4% do PIB, que representa 48% do total gasto na área.
Os investimentos do governo com a saúde correspondem à ínfima taxa de 7% dos trilhões arrecadados pela Receita Federal, ficando mais da metade da população obrigada a recorrer ao setor privado, isto é: independentemente do que dispõe a nossa Constituição Federal, que disciplina que a assistência à saúde é universal e de responsabilidade do estado, vimos que, de cada R$ 100,00 que os brasileiros despendem com saúde, R$ 62,00 são gastos no setor privado, apenas R$ 38,00 são destinados pelo setor público.
Somente com a aprovação da Emenda 29, sem criação de novos impostos, poderemos consolidar o estado de direito social estabelecido na nossa Constituição Federal, como prova da sensibilidade moral de um governo que mereça o respeito do povo da sua nação.
Por Gonzaga Patriota