Entidades médicas convocaram para quinta-feira uma paralisação no atendimento eletivo (consultas e cirurgias) dos planos de saúde. O movimento no Dia Mundial da Saúde é um protesto por reajustes considerados insuficientes dos honorários dos profissionais, ou seja, os valores pagos pelos planos por consulta.

Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Associação Médica Brasileira (AMB) reclamam ainda da interferência das empresas na assistência prestada aos pacientes. No Brasil, há 45 milhões de usuários de planos de saúde.

Conforme a classe, de 2003 a 2009 os planos reajustaram as mensalidades em 129%, enquanto o valor médio pago aos médicos por consulta teria aumentado 44%. A Federação Nacional de Saúde Complementar afirma que, de 2002 a 2010, o reajuste das consultas pelas empresas afiliadas variou de 83,33% a 116,3%.

Apesar do movimento, as entidades garantem atendimento de urgência e emergência. No Estado, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) orienta que os médicos que não aderirem à paralisação dialoguem com os pacientes para informar as condições praticadas pelos planos.

Por tratar-se de uma cooperativa de médicos, há projeções de que associados à Unimed não devem aderir ao movimento.

Fonte: Zero Hora

Profissionais da saúde, integrantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), vão entrar com um processo na Justiça contra a Prefeitura Municipal de Petrolina. Os médicos contratados pelo município, reivindicam o pagamento do 13º de 2010 e informações das datas de recebimento de salários. Informou a rádio Grande Rio FM nesta quarta-feira (05). A categoria volta a se reunir na noite de hoje, a partir das 19h no auditório da Unimed Vale do São Francisco.

No ensejo os advogados do Simepe marcarão presença e irão encaminhar para a Justiça, a ação judicial contra a Prefeitura Municipal de Petrolina. O encontro servirá também para debater outros assuntos, referentes à área trabalhista e aposentadoria especial. Em nota, Júlio Lóssio, prefeito de Petrolina, disse que o movimento dos médicos, pelo não cumprimento do Termo de Compromisso acertado entre a prefeitura e o sindicato em julho do ano passado, é precipitado.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

O Ministério da Educação (MEC) encaminhou nesta sexta-feira (27) à Associação Nacional de Médicos-Residentes (ANMR) a resposta ao pedido de reajuste da bolsa-auxílio da categoria em 28,7% imediatamente e mais 10% em setembro de 2011. A comissão que julga o caso, formada por representantes dos ministérios da Saúde e da Educação e dos conselhos municipais e estaduais de Saúde, não aceitou a proposta, apresentada na quinta (26).

O governo reiterou a oferta de aumento de 20% a partir de janeiro de 2011, feita na semana passada. “O referido percentual reflete as possibilidades orçamentárias atuais de cada entidade envolvida no financiamento do sistema e […] constitui uma quantia expressiva, tendo em vista a estabilidade da economia e os reajustes praticados em todos os demais setores”, declararam, em ofício, os membros da comissão.

Na nota, o grupo manteve outras propostas, como a licença-paternidade de cinco dias e a elaboração de projeto de lei que garanta a ampliação do período de licença-maternidade de quatro para seis meses.

O MEC informou que novas negociações dependem do fim da greve, quando um grupo de trabalho deverá discutir formas de melhorar as condições de trabalho dos residentes e avaliar outras possibilidades de reajuste da bolsa-auxílio. O grupo será composto por membros da Federação das Santas Casas, de médicos-residentes e da atual comissão governamental, de acordo com a Portaria nº 2.352, publicada em 16 de agosto deste ano no Diário Oficial da União.

Fonte: Abril

Estudantes da área de saúde, bem como residentes e profissionais que trabalham no hospital Dom Malan – Imip na cidade de Petrolina, passam a contar a partir desta segunda-feira (08) com um Centro Acadêmico integrado ao hospital.

Batizado de Centro Acadêmico Dr. Alírio Brandão, o local servirá de ponto e pesquisa para todos os integrantes daquela unidade hospitalar. O centro contará com uma biblioteca atualizada, e acesso a web portais de saúde pedagógicos. O horário de funcionamento será das 07h às 12h e das 13h às 17h.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Médicos residentes de diversos estados fazem uma paralisação nesta quarta-feira. A iniciativa faz parte da campanha nacional de luta por reajuste da bolsa-auxílio e melhoria das condições de formação. A direção da Associação Nacional dos Médicos Residentes espera a adesão de médicos residentes de todas as regiões. No país, são 17 mil residentes que têm peso decisivo no atendimento dos principais hospitais que atendem o Sistema Único de Saúde.

A pauta de reivindicações dos médicos-residentes é a seguinte: reajuste de 38,7% no valor da bolsa; garantia de pagamento do auxílio moradia e auxílio alimentação, conforme estabelece a constituição federal; adicional de insalubridade; 13ª bolsa-auxílio; aumento da licença maternidade de quatro para seis meses; cumprimento da jornada de 60 horas semanais, prevista na lei da residência médica e melhores condições de trabalho. De acordo com a categoria, o último reajuste da bolsa foi realizado em 2007 pressionado uma grande paralisação após 5 anos sem reajuste, passando de r$ 1.459,00 para r$ 1.916,45. Em janeiro de 2007 o salário mínimo vigente era de r$ 350, portanto, a nova bolsa de r$ 1.916,45 correspondia a 5,47 salários mínimos da época. Agora, em 2010, esta mesma bolsa de r$ 1.916,45 corresponde 3,75 salários mínimos.

Se os valores foram atualizados pelo salário mínimo para continuar recebendo os mesmos 5,47 salários mínimos de janeiro de 2007 em janeiro de 2010, seriam r$ 2.789,70.

Fonte: Diário de Teresópolis

Limites para a distanásia (morte prolongada, com grande sofrimento, gerada por obstinação terapêutica) e proposição de cuidados paliativos. Veto à manipulação de células germinativas (células reprodutivas) e reforço à autonomia do paciente.

Esses são alguns dos principais pontos introduzidos pelo novo Código de Ética Médica (CEM), que entra em vigor a partir desta terça-feira, 13 de abril.

“Com as mudanças implementadas, não perdemos de vista a ética profissional e conseguimos responder à altura aos desafios impostos pelos avanços científicos, tecnológicos e as relações sociais. Por isso, o Código de Ética Médica é um significativo elemento de progresso social e de qualidade sanitária”, afirmou o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d’Avila, que coordenou o grupo responsável pelo trabalho.

Oficialmente, o trabalho de revisão teve início em 14 de novembro de 2007, com a primeira reunião da Comissão Nacional de Revisão. O desfecho foi sinalizado na IV Conferência Nacional de Ética Médica, realizada em agosto de 2009. Durante o processo de revisão foram contabilizadas 2.575 sugestões – o estado que mais contribuiu foi São Paulo, com 689. Médicos e entidades organizadas da sociedade civil tiveram oito meses para encaminhar propostas através do Novo Código de Ética Médica.

Fonte: Tudo Rondônia