FMI

Primeira mulher a comandar FMI assume hoje com vários desafios

fmiPrimeira mulher a assumir o comando do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, de 55 anos, ex-ministra das Finanças da França, começa hoje (5) na nova função. Pela frente, Lagarde tem a difícil missão de administrar a crise que ameaça a zona do euro e a estabilidade global. Também terá de supervisionar o superaquecimento nos mercados em desenvolvimento.

Lagarde assume o FMI depois de a instituição passar por uma crise envolvendo o ex-diretor-geral do fundo, o também francês Dominique Strauss-Kahn, alvo de denúncia de violência sexual por parte de uma camareira em Nova York. A acusação levantou suspeitas sobre sua veracidade, mas acabou pressionando Strauss-Kahn a renunciar ao cargo.

A ex-ministra das Finanças da França disputou com August Castens, do Banco Central do México, a eleição para comandar o FMI. Em maio, Lagarde visitou o Brasil e na ocasião disse que estava interessada em saber quais eram as expectativas das autoridades brasileiras sobre o fundo. Também esteve na China, Rússia e Arábia Saudita – mercados econômicos emergentes.

Os líderes dos países em desenvolvimento cobraram mais espaço no FMI. Na visita a Brasília, Lagarde disse que estava comprometida com as reformas estruturais da instituição. Mas não deu detalhes. Ela será a 24ª diretora-geral do fundo.

Da Agência Brasil

Strauss-Kahn: camareira queria lucrar com denúncia, dizem jornais

A camareira de hotel que acusou Dominique Strauss-Kahn de crimes sexuais seria uma prostituta e, depois do suposto incidente, teria falado com um amigo preso sobre a oportunidade de lucrar com a denúncia, afirma a imprensa americana neste sábado.

Na sexta-feira, um juiz federal de Nova York suspendeu a prisão domiciliar imposta em maio passado ao então diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), acusado de tentativa de estupro por uma imigrante da Guiné que trabalhava no hotel Sofitel, em Manhattan.

A promotoria indicou que vários elementos enfraqueceram a credibilidade da mulher, inclusive os testemunhos divergentes que ela proporcionou sobre o ocorrido no hotel. O jornal The New York Post – que cita como fonte de sua versão somente “uma pessoa próxima à investigação pela defesa”, afirmou neste sábado que “a mulher fazia trabalhos duplos como prostituta, cobrando em dinheiro por seus serviços aos hóspedes masculinos”. “Há informações de que ela recebia gorjetas extraordinárias, se é que você me entende. E não era para trazer as malditas toalhas”, disse o suposto informante não-identificado.

Isso, sempre segundo o jornal, explicaria por que Strauss-Kahn insiste que seu encontro sexual teria sido consentido. Já o The New York Times informou que “28 horas depois de a camareira do hotel dizer que tinha sido atacada sexualmente por Strauss-Kahn, ela falou por telefone com um amigo em uma prisão de imigração no Arizona (EUA)”. “Os investigadores da promotoria de Manhattan se inteiraram de que a ligação foi gravada e obtiveram uma tradução do dialeto fulani, falado na Guiné, de onde a mulher é procedente”, acrescentou o Times, atribuindo sua versão a “um funcionário policial bem informado”.

O jornal indica que, quando se completou a tradução da conversa, os investigadores se alarmaram. “Segundo o informante, a mulher disse algo no sentido de ‘não se preocupe, esse cara tem muito dinheiro. Sei o que estou fazendo'”. A mulher, cujo nome não foi divulgado por cumprimento das normas que restringem a publicação do nome de vítimas de ataques sexuais, foi descrita nos dias que seguiram o incidente como uma muçulmana, muito piedosa e totalmente abalada por sua experiência com Strauss-Kahn.

“Agora essa ligação telefônica trouxe outro problema: parece que ela esperava lucrar com o que ocorreu no quarto do hotel”, indicou o Times. Na sexta-feira, a promotoria de Manhattan ofereceu detalhes das “mentiras” e “inconsistências” da mulher que acusou Strauss-Kahn de abuso sexual e tentativa de estupro, o que levou o juiz a pôr fim à prisão domiciliar.

Fonte: Terra

O exemplo de Antonio de Duda

Antonio Epaminondas de Barros- Antonio de Duda, que faleceu semana passada, fez um gesto bonito na política de Salgueiro. Filho de uma família ligada aos lideres da Arena (da situação, no caso os Sá), em plena ditadura militar, aceitou sair vice do candidato a prefeito do MDB, Gonzaga Patriota.

Naquele tempo, o MDB era a força de resistência- como partido de oposição, à ditadura militar. As lideranças de oposição tomaram a decisão, a partir de Salgueiro, de indicar candidatos a prefeito em 1976, mesmo sabendo que seriam “esmagados” nas urnas pelos coroneis do Sertão. Era uma forma de manter um palanque e dar coragem ao povo esmagado pelo regime de chumbo.

Assim é que além de Salgueiro, os municípios de Itacuruba, Belém do São Francisco, Cabrobó, Santa Maria da Boa Vista, Ouricuri, Araripina e Petrolina apresentaram chapa completa para prefeito e vereador, a partir de 1976.

Antonio de Duda topou ser o vice-prefeito de Gonzaga Patriota.

Foi uma semente plantada que veio a germinar em l978, com a eleição de Mansueto de Lavor para deputado estadual. Gonzaga Patriota foi o segundo parlamenar eleito pelo sertão, em 1982, enquanto Mansueto foi para a Câmara Federal.

Por Machadoo Freire – Folha do Sertão

Chefão do FMI terá pensão vitalícia

kahn-handsO ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn, que ontem foi liberado da prisão Rikers Island, em Nova York, e seguiu para detenção domiciliar, receberá uma indenização de US$ 250 mil (R$ 400 mil), além de uma pensão vitalícia não especificada por sua saída repentina da organização.

O francês é acusado de abuso sexual e tentativa de estupro contra uma camareira em um hotel de Nova York.

O FMI confirmou ontem que, como tinham informado alguns meios de comunicação, o francês receberá uma indenização de US$ 250 mil e uma pensão vitalícia, mas nega que o valor seja entre US$ 250 mil (R$ 400 mil) e US$ 320 mil (R$ 510 mil) anuais, como afirmaram alguns membros da mídia. “Os números que a imprensa forneceu sobre a pensão anual foram superestimados”, afirmou o FMI em um comunicado.

Strauss-Kahn pagou fiança de US$ 1 milhão [R$ 1,6 milhão] e depositou em juízo mais US$ 5 milhões [R$ 8 milhões]. Ele terá que ficar praticamente todo o tempo em uma casa em Manhattan, usando uma tornozeleira que monitora seus movimentos e vigiado por vídeo e um segurança armado –o que lhe custará US$ 200 mil (R$ 320 mil) ao mês.

Strauss-Kahn agora só poderá sair de casa para ir ao tribunal, visitar seus advogado ou por motivos médicos, além de ter direito a uma vez por semana ir a algum lugar de oração. A sua próxima aparição no tribunal será em 6 de junho.

Fonte: Agora São Paulo

Diretor do FMI é preso nos EUA acusado de abuso sexual

aleqm5j1yeawd210fl_h2pedmblpktifjgO diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, foi preso neste sábado em Nova York, sob acusação de abuso sexual.

De acordo com informações do “The New York Times”, Strauss-Kahn foi detido minutos antes de embarcar para Paris, no aeroporto John F. Kennedy.

Possível candidato à Presidência da França contra Nicolas Sarkozy, Strauss-Kahn, foi tirado do avião da Air France por oficiais de Justiça e entregue a investigadores.

O francês é acusado de abuso sexual contra uma camareira de um hotel na Times Square, praticado hoje mesmo, segundo as autoridades.

De acordo com o site do “New York Post”, os problemas começaram por volta do meio-dia deste sábado (horário local), quando a camareira entrou no quarto de Strauss-Kahn no Sofitel em Nova York.

Citando fontes, a publicação afirma que o diretor do FMI estava no banheiro, saiu de lá nu e agarrou a camareira no cômodo. Ainda de acordo com as fontes, Strauss-Kahn teria jogado a funcionária na cama e a forçado a fazer sexo oral nele.

O líder do FMI já havia se envolvido em outro escândalo sexual em 2008, quando teve um suposto caso amoroso com uma ex-funcionária do órgão, a húngara Piroska Nagy.

A suspeita era de que Strauss-Kahn tivesse usado sua posição de chefe do FMI para favorecer financeiramente Piroska Nagy no momento de sua saída da instituição, em agosto.

Nagy era funcionária de um departamento voltado para a África e deixou o Fundo juntamente com outras 600 pessoas, demitidas como parte de um plano de enxugamento de despesas da instituição. Na época, Strauss-Kahn admitiu “um erro de julgamento” por conta do caso.

Fonte: Gazzeta Web

FMI alerta para risco de deterioração fiscal no Brasil

fmiO Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou hoje para os riscos de deterioração fiscal global e mencionou que no caso do Brasil a situação deve se acentuar este ano e em 2012. De acordo com o Monitor Fiscal do FMI, apesar de as perspectivas globais estarem melhorando, o ritmo de consolidação fiscal este ano, de modo geral, deve desacelerar.

O documento diz que no Brasil os gastos têm aumentado num ritmo maior do que o estimado no documento de novembro. “A deterioração das contas fiscais do Brasil é particularmente pronunciada e o governo deve descumprir a meta fiscal (superávit primário de 3% do Produto Interno Bruto) em larga margem”, afirma o FMI.

O relatório revisou para cima as projeções do déficit fiscal brasileiro em relação ao documento de novembro e agora elas são de 3,1% do PIB neste ano e de 3,2% em 2012. De acordo com o FMI, porém, o déficit, na média, deve declinar em 2011 nas economias emergentes do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo).

O Fundo avalia que, ainda que algumas economias, como Estados Unidos e Japão, tenham mantido políticas expansionistas em 2010, a situação fiscal de países emergentes e avançados deve, na média, melhorar ao longo deste ano e no ano que vem. O documento estima que nas economias avançadas os déficits devem ficar em média em 7,9% do PIB em 2010, 7,1% do PIB em 2011 e 5,2% do PIB no ano que vem. Nos emergentes, a média dos déficits deve ficar em 4,1% em 2010, 3,2% em 2011 e 2,8% em 2012.

Segundo o FMI, os déficits da Alemanha e dos Estados Unidos em novembro ficaram abaixo das projeções, mostrando boa performance das receitas e gastos menores. No caso alemão, isso se deve ao fortalecimento do mercado de trabalho e, em relação aos Estados Unidos, ao adiamento da aprovação de alguns gastos e menor suporte ao setor financeiro.

O FMI estima que os déficits dos EUA devem atingir 10,6% do PIB em 2010 e 10,8% em 2011, desacelerando para 7,2% em 2012. Já na Alemanha o déficit deve ir de 3,5% do PIB em 2010 para 2,6% do PIB em 2011 e 2,3% do PIB em 2012.

Para o Fundo, a consolidação fiscal nas maiores economias europeias deve continuar ao longo de 2011, contribuindo para a redução do déficit na região. O FMI destaca que, entre os grandes países europeus, a redução do déficit na Espanha deve ser a mais pronunciada, por causa de medidas de aperto como cortes de salários e de investimentos públicos.

No Reino Unido, diz o relatório, além dos planos de ajuste fiscal significativo em 2011, o governo já anunciou que irá reduzir os gastos nos próximos quatro anos. Tanto Reino Unido como França, Alemanha e Espanha devem consolidar ainda mais a situação fiscal em 2012. No caso de países que foram socorridos financeiramente pela União Europeia e pelo FMI, como é o caso de Grécia e Irlanda, os ajustes fiscais devem prosseguir e espera-se que esse progresso continue a ser observado em 2012.

Fonte: Agência Estado

FMI anuncia criação de Fundo Verde de US$ 100 bi contra mudança climática

fmiO Fundo Monetário Internacional (FMI) trabalha na criação de um Fundo Verde de US$ 100 bilhões para ajudar os países pobres a enfrentar os efeitos da mudança climática, anunciou a entidade em um comunicado publicado neste domingo (31) em seu site.

O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, afirmou durante uma sessão do Fórum Econômico Mundial de Davos (WEF) que é necessário ser criativo quanto ao tema do aquecimento global, já que os países em desenvolvimento não têm meios para lutar contra suas consequências, principalmente diante dos problemas orçamentários causados pela crise econômica mundial.

“Devemos então encontrar maneiras inovadoras de financiar a luta contra os efeitos da mudança climática. Vamos dar idéias, construída em torno de um Fundo Verde dedicado a financiar US$ 100 bilhões por ano – que é cifra aceita de forma comum para fazer frente ao problema”, afirmou ainda, destacando que este fundo se baseará na capitalização procedente dos bancos centrais, apoiada com direitos especiais de giro emitidos pelo próprio fundo.

Fonte: G1