Uma ofensiva militar matou nesta segunda-feira nove membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), após um violento fim de semana com um trágico balanço de pelo menos 31 mortos em vários choques entre as forças de segurança colombianas e a guerrilha.
Os nove insurgentes morreram na madrugada de ontem em combates com membros do Exército e da Força Aérea da Colômbia, que chegaram a um acampamento das Farc no departamento de Caquetá (no sul do país), informou o estado-maior das Forças Armadas em comunicado.
Segundo o boletim oficial, esta operação representou um duro golpe para as Farc, permitindo a apreensão de um morteiro de 60 mm, fuzis e equipamentos bélicos de fabricação artesanal. Faltando menos de um mês para a posse, no dia 7 de agosto, do presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, a guerrilha mais antiga da América Latina intensificou suas ações terroristas neste fim de semana, com um saldo de 19 mortos entre civis, policiais e militares, mas também perdeu 12 de seus homens.
O ataque mais grave do grupo insurgente ocorreu no domingo em Arauquita (nordeste), na fronteira com a Venezuela, provocando a morte de 10 militares e deixando outros quatro feridos.
Fonte: Agência EFE
Relatório sigiloso da Polícia Federal (PF) aponta que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) atuam em território brasileiro. Segundo o documento, produzido em 28 de abril, a guerrilha colombiana não só tem violado sistematicamente a fronteira como tem utilizado o Brasil para seus negócios, especialmente o narcotráfico. O relatório faz parte da investigação que levou à prisão de José Samuel Sánches, o Tatareto, integrante da comissão de logística e finanças das Farc, segundo a PF. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.