famílias

Acordo de Paz será cobrado em Recife por integrantes das famílias Araquan, Benvindos, Gonçalves, Claudio e Russo

urbana4_1Integrantes das famílias Benvindo, Araquan, Gonçalves, Claudio e Russo, que durante muito tempo duelaram no perímetro dos municípios de Cabrobó e Belém de São Francisco, se reúnem na tarde desta sexta-feira (23) com o Tribunal de Justiça e Ministério Público Estadual em Recife. No encontro os partícipes pedirão apoio do Judiciário, ao Acordo de Paz firmado entre as famílias no dia 11 de abril com a celebração de uma missa em Belém de São Francisco.

O grupo montou uma comissão com representantes de todas as famílias envolvidas e se dirige a Recife, onde irá reivindicar da Justiça pernambucana o julgamento das pessoas envolvidas no conflito nas próprias comarcas de Belém e Cabrobó. Segundo eles, O ato é para evitar o que houve, por exemplo, com Osvaldo José dos Santos, o Vavá Araquan, que foi preso sem ter sido julgado durante os festejos juninos de Belém de São Francisco.

Pessoas dessas famílias reclamam que estão encontrando dificuldade de tocar suas vidas normalmente por conta dos conflitos de outrora. No município de Belém de São Francisco a prisão de Vavá Araquan foi considerada como desfavorável para o Acordo de Paz acertado entre os clãs. Vavá contribuiu o quanto pode para manter o acordo, além disso, ele era produtor de cebola e gerava muitos empregos na região. As informações foram passadas por a Folha do Sertão.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

MST usa invasões para provocar Dilma

mstA onda de invasões de terra que o MST promete desencadear nesta semana em todo o país tem um pano de fundo político: forçar uma declaração pública da presidenciável petista, Dilma Rousseff, sobre o tema da reforma agrária.

A ex-ministra da Casa Civil é vista com dúvidas entre os sem-terra já que, enquanto ministra, pouco se aproximou dos movimentos sociais ou apresentou ideias para a questão fundiária. Dirigentes do movimento costumam se referir a ela como uma “desconhecida”.

Agora, no calor do “abril vermelho”, a expectativa do MST é que a petista seja provocada pela imprensa a se posicionar sobre a série de invasões: defenderá as ações ou se aliará a PSDB, DEM e bancada ruralista para condená-las? Apresentará alguma proposta sobre o tema, como metas de assentamentos, ou se manterá neutra?

Em contato com a direção petista, o MST avisou que não apoiará formalmente nenhum candidato no primeiro turno das eleições a presidente, assim como já ocorrera em 2006.

Pauta

A onda de invasões prometida pelos sem-terra para esta semana virá acompanhada de uma pauta de reivindicações que se repete há anos. Os principais pontos são promessas não cumpridas por Lula: atualização dos índices de produtividade usados pelo governo na avaliação de áreas passíveis de desapropriação, ampliação do orçamento para a reforma agrária e o assentamentos das famílias acampadas à beira de estradas no aguardo de um lote de terra.

Neste ano, para minimizar críticas, uma estratégia do movimento será evitar invasões de prédios públicos e fazendas produtivas.

Fonte: Agora MS

Famílias Benvindo e Araquan celebram 10 anos de paz

urbana4_1Os resquícios do sangue derramado naquelas terras do Sertão pernambucano ainda sobrevivem. Se a paz selada entre os clãs Benvindo e Araquan já se prolonga por dez anos nas ruas, ainda restam contas a serem acertadas na Justiça. Muitos dos processos contra membros das famílias envolvidas em uma guerra que aconteceu por 14 anos e matou cerca de 150 pessoas ainda precisam ser julgados nas comarcas de Belém de São Francisco e de Cabrobó. Os dois municípios foram palco para os assassinatos supostamente em nome da honra, assaltos e plantio de maconha na época.

Na última quinta-feira, representantes das famílias se encontraram com o juiz José Roberto Alves, de Belém de São Francisco, para pedir agilidade no andamento dos processos, a maioria de homicídios. Eles solicitaram, também, que os julgamentos aconteçam nas próprias comarcas de origem e não sejam desaforados para outros municípios, como está prestes a acontecer. Hoje, às 15h, será celebrada uma missa em Belém de São Francisco para lembrar os dez anos do pacto de paz selado entre as famílias. Acordo foi fechado no dia 20 de novembro de 2000, no fórum de Salgueiro. Na época, o fato foi visto com descrédito pela população da região.

Fonte: Diário de Pernambuco

Governo cancela Bolsa Família de mais de 700 mil

_passagensO Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome cancelou neste mês o pagamento do Bolsa Família a 709.904 beneficiários que não atualizaram os seus dados cadastrais até 31 de outubro do ano passado.

A atualização cadastral foi introduzida pelo Decreto nº 6.392, de 12 de março de 2008, e deve ser feita a cada dois anos. No ano passado, 3,4 milhões de famílias precisavam renovar as informações no Cadastro Único, base de dados dos programas sociais do governo federal.

Com o trabalho realizado até 31 de outubro, restaram 975.601 domicílios, que tiveram os benefícios bloqueados em novembro. O bloqueio significa que, embora o recurso do Bolsa Família seja depositado na conta do beneficiário, só pode ser retirado assim que for cumprida a contrapartida da família, neste caso, a atualização dos dados cadastrais.

Fonte: Blog do Magno

Metade das famílias de baixa renda tem dívida em atraso

As famílias de menor renda estão mais endividadas. Mais da metade (53%) das famílias paulistanas que ganham até três salários mínimos estão com dívidas em atraso, segundo estudo feito pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio).

O estudo foi feito com 2,1 mil consumidores na Grande São Paulo e revela que o número de famílias de baixa renda com problemas para pagar as dívidas tem subido nos últimos anos. Há um ano, 41% das famílias que ganham até três salários mínimos estavam com dívidas em atraso. Em dezembro de 2007, o número era menor: 34%.

A pesquisa da Fecomércio leva em conta vários tipos de dívidas, incluindo cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoais, compra de imóvel, prestação de carros e seguros.

Apesar do aumento do endividamento e das prestações em atraso, a pesquisa revela um dado surpreendente. Os consumidores das classes D e E não estão pagando as prestações em dia, mas acabam se acertando. Quando se mede o nível de inadimplência final, os indicadores estão em queda. Em dezembro passado, 11,1% das famílias que ganham até três salários mínimos estavam inadimplentes. Em dezembro de 2008 esse número era maior: o calote chegava a 16,2% dos consumidores de baixa renda.

Fonte: Agência Estado