dívidas

Mais da metade das famílias brasileiras diz estar endividada

economia_31081410_gdO Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta terça-feira um estudo em que 54,36% das famílias brasileiras reconhecem ter dívidas, em uma média de R$ 5.426.

De acordo com a pesquisa, que consultou os chefes de 3,8 mil famílias de 214 cidades do país, 26,35% dos entrevistados disseram estar pouco endividados, 16,89% afirmaram que estão “mais ou menos” e 11,12% admitiram estar muito endividados. Somente 45,64% disseram não ter pendências financeiras.

Segundo o Ipea, cerca de 15% das famílias endividadas tem obrigações que comprometem até metade da renda familiar e as dívidas de 21% equivalem a 50% e 100% da renda.

Fonte: EFE

Em ano eleitoral, MP deve perdoar dívidas de agricultores do Semiárido

2023agricultor1A menos de seis meses da eleição, o governo prepara medida provisória que dará perdão a todas as dívidas de até R$ 10 mil dos agricultores do Semiárido com o Banco do Brasil e com o Banco do Nordeste. Somadas, as benesses chegam a R$ 1 bilhão, conforme os cálculos do Ministério da Fazenda.

Serão beneficiados cerca de 270 mil agricultores, de uma região que se estende por todo o Nordeste e áreas de Minas Gerais e Espírito Santo. O acordo para o perdão das dívidas está sendo fechado entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL).

Na terça-feira, eles tiveram a reunião decisiva que levou a um texto prévio da MP a ser baixada nos próximos dias. Pela medida, as dívidas acima de R$ 15 mil deverão ter um abatimento, mas sem o perdão total como as que alcançam até R$ 10 mil.

“Muita gente não tem como pagar essa dívida, que era de R$ 2 mil, e agora chegou a R$ 10 mil ou mais”, disse Renan. “Muitos pegaram o dinheiro para comprar uma ou duas vacas; hoje as vacas nem existem mais.” Segundo ele, as dívidas aumentaram por causa dos juros praticados no Brasil, o que inviabilizou a possibilidade de pagamento delas.

A pressão para o perdão das dívidas dos agricultores do Semiárido começou logo que o Congresso retomou seus trabalhos, em fevereiro. Ao examinar a Medida Provisória 472, que concede incentivos para a infraestrutura petroleira do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e cria o regime especial para a aquisição de computadores para uso educacional, os senadores nordestinos iniciaram a pressão para que lá também fosse incluído o perdão das dívidas do Semiárido.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Pais oferecem serviços e mantêm filhos na escola

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Amauri pagou a escola da filha Thuany por sete anos prestando serviços de encanador

Muitos pais que tiveram dificuldades financeiras no último ano letivo estão negociando a dívida com a escola dos filhos e oferecendo como pagamento a prestação de serviços às instituições de ensino. Os acordos estão sendo estabelecidos esta semana, durante o 4º Mutirão de Negociação das Mensalidades Escolares, promovido pelo Movimento de Respeito às Escolas Particulares (Morepe), a Defensoria Pública de Pernambuco e o Procon do Estado.

A subdefensora pública de causas coletivas, Cristina Sakaki, afirma que as permutas são positivas e não ferem a lei. No entanto, ela diz que não são todos os casos de dívidas que devem ser resolvidos dessa forma. “Isso não é uma regra e nem pode virar um hábito. São casos de exceção, quando os pais estão desempregados ou em situação financeira difícil e têm a habilidade de fornecer um serviço demandado pela escola”, defende.

Foi essa a saída encontrada pelo analista de sistemas Rogério Tenório para pagar as dívidas de mais de R$ 2 mil que tinha com o Colégio onde estudavam seus três filhos em 2008. Ele havia acabado de comprar um apartamento, e as prestações altas o impediram de pagar as mensalidades da escola. “O colégio queria montar um laboratório de informática.

Quando eu soube, me ofereci para fazer as instalações”, conta o analista. O pagamento da dívida permitiu que seus dois filhos concluíssem o ensino médio na escola.

Fonte: JC OnLine

Metade das famílias de baixa renda tem dívida em atraso

As famílias de menor renda estão mais endividadas. Mais da metade (53%) das famílias paulistanas que ganham até três salários mínimos estão com dívidas em atraso, segundo estudo feito pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio).

O estudo foi feito com 2,1 mil consumidores na Grande São Paulo e revela que o número de famílias de baixa renda com problemas para pagar as dívidas tem subido nos últimos anos. Há um ano, 41% das famílias que ganham até três salários mínimos estavam com dívidas em atraso. Em dezembro de 2007, o número era menor: 34%.

A pesquisa da Fecomércio leva em conta vários tipos de dívidas, incluindo cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoais, compra de imóvel, prestação de carros e seguros.

Apesar do aumento do endividamento e das prestações em atraso, a pesquisa revela um dado surpreendente. Os consumidores das classes D e E não estão pagando as prestações em dia, mas acabam se acertando. Quando se mede o nível de inadimplência final, os indicadores estão em queda. Em dezembro passado, 11,1% das famílias que ganham até três salários mínimos estavam inadimplentes. Em dezembro de 2008 esse número era maior: o calote chegava a 16,2% dos consumidores de baixa renda.

Fonte: Agência Estado