Antes da virada do ano, a reportagem do JC expôs as mesmas queixas dos consumidores. Na época e ontem, a Celpe apresentou a mesma justificativa para o aumento. Segundo a companhia, historicamente, dezembro é um mês de maior consumo. Com o clima quente, ventiladores e ar-condicionados são mais acionados. Além disso, o calor exige um desempenho grande dos equipamento que, por sua vez, consomem mais kWh.

De acordo com a nota oficial enviada pela assessoria de imprensa da Celpe ontem, “o que pode ter gerado as variações de consumo são as oscilações de períodos de leitura, que segundo a legislação pode ser de 27 a 33 dias. Em caso de dúvida sobre o consumo, a Celpe orienta seus clientes a verificarem a leitura do seu medidor e compará-la com a leitura atual apresentada em sua conta de energia. Caso a do equipamento esteja maior, o consumo está correto”.

Assim como ocorre tradicionalmente, dezembro é um mês de elevação no consumo e no valor da conta. A partir de fevereiro, a tendência é de que o valor comece a diminuir. Quanto aos serviços de leitura, queixa de diversos consumidores, a Celpe assegura não ter ocorrido qualquer mudança na sistemática das aferições. A empresa acrescenta que 700 funcionários distribuídos em todo o Estado têm a responsabilidade de conferir o consumo de energia elétrica das famílias pernambucanas.

Problema confirmado pela companhia apenas o ocorrido no começo da semana no sistema operacional das agências de atendimento aos consumidores. As fortes chuvas que caíram no Sudeste do País fizeram com que houvessem interrupções no circuito de dados que compõem o sistema.

Fonte: Jornal do Commercio