Presidente da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), decidiu ontem (09) à tarde seguir o parecer do Supremo Tribunal (STF) e ocupou as vagas na Alepe com suplentes dos partidos em detrimento às coligações. Nas últimas eleições as vagas eram ocupadas por suplentes das coligações. A assembléia legislativa pernambucana teve cinco vagas abertas depois que o governador Eduardo Campos convocou o secretariado para o segundo mandato. Os suplentes tomam posse às 10h desta quinta-feira (10).
As vagas foram deixadas por Alberto Feitosa (PR), que foi para Secretaria de Turismo; Isaltino Nascimento (PT), chamado para Secretaria de Transportes; Raquel Lyra (PSB), convocada para a Secretaria da Criança e da Juventude e Laura Gomes (PSB) que assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Assumem cadeiras na Alepe, conforme decisão de Guilherme Uchoa, os suplentes partidários Manoel Ferreira (PR), Sebastião Rufino (PSB), Múcio Magalhães (PT), além dos deputados petrolinenses Ciro Coelho (PSB) e Isabel Cristina (PSB).
A sentença do STF e do presidente da Alepe abre espaço para discussão sobre o fim das coligações nas eleições brasileiras. O sistema beneficia principalmente os partidos nanicos. As coligações só precisam de um bom candidato para conseguir muitos votos e levar seus companheiros menos votados para a Câmara dos Deputados em Brasília ou câmaras de vereadores em todo Brasil. Muitas vezes candidatos bem votados não são eleitos porque as vagas são ocupadas proporcionalmente pelas coligações. Com o fim das parcerias entre partidos os votos proporcionais seriam computados por partidos.
Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes