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Governo quer diminuir preço da gasolina e do álcool

size_590_edison-lobao-no-microfoneO ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou nesta sexta-feira (08) que pretende manter, e até abaixar, os preços da gasolina e do etanol vendido em território brasileiro. Porém, de acordo com o próprio ministro, principalmente no caso da gasolina, isso “será inevitável se o custo do barril de petróleo subir muito acima do patamar atual”.

Ele explicou, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), que a Petrobrás está há oito anos sem reajustar o preço do barril, “o que envolveria indiretamente aumento no preço da gasolina ao consumidor”. “A Petrobras, há dois anos, baixou o preço do petróleo fornecido às refinarias, ao invés de aumentar”, destacou.

Ele afirmou que o plano da empresa era, há muitos anos, só reajustar o preço do petróleo quando ele ultrapassasse US$ 105 e “no entanto o valor continua estável mesmo na situação atual”, em que o preço do barril está mais alto. Mas o ministro espera que o preço do petróleo no mercado internacional vá se estabilizar, a partir do equilíbrio da produção na Arábia Saudita, que está sendo esperado.

Lobão disse que ele próprio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a presidenta Dilma Rousseff querem que a gasolina seja vendida a preços mais baixos. O valor atual, que a população considera alto, “se deve ao funcionamento do mercado”, segundo Edison Lobão.

Fonte: Projeto Rodas

Brasileiro bebe 24,4 litros de álcool por ano

bebida20alcoolica2029_05O consumo de álcool no Brasil é quase 50% superior à média mundial e o comportamento de risco no país já supera o padrão da Rússia. Levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que homens brasileiros bebem até 24,4 litros de álcool por ano – a média no mundo é de 6,1 litros. Entre as mulheres, são cerca de 10 litros.

A taxa brasileira está também bem acima da registrada em países latino-americanos, de 8 litros por ano por pessoa. No anúncio dos dados, a entidade se mostrou preocupada com o avanço do álcool no Brasil.

Segundo o primeiro levantamento feito em cinco anos sobre o consumo de bebidas, o álcool já mata mais que epidemias como a Aids, tuberculose, violência ou guerras, sendo responsável por 4% de todas as mortes no mundo. No total, o número de vítimas chega a 2,5 milhões de pessoas por ano.

A entidade afirma que o aumento da renda da população em países emergentes levou a um crescimento do consumo exagerado de bebidas, e portanto, a um comportamento de risco. Isto tem sido realidade em países da Ásia e América Latina.

O álcool é responsável por 7,2% de todas as mortes no Brasil – quase duas vezes superior à media mundial. Cerca de 30% da população que admite beber frequentemente, afirmam que se embriagam pelo menos uma vez por semana.

Nos Estados Unidos, essa taxa é de 13%, contra 12% na Itália. Mesmo na Rússia, a taxa daqueles que exageram na bebida é inferior à do Brasil: 21%. Vários outros países do Leste Europeu tem taxas inferiores às do Brasil.

A cerveja é responsável por 54% do consumo no país. Mas os destilados representam 40%, uma taxa considerada alta. O vinho representa cerca de 5%.

Entidades e organizações não governamentais defendem uma restrição à propaganda de bebidas alcoólicas no país. O tema chegou a ser debatido no Congresso, sem avanços. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, descartou qualquer iniciativa de legislar sobre o tema, afirmando defender uma conversa com a indústria.

Fonte: Agência Estado