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Ponto de Vista XVIII

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Reutilização de bens

Em outra oportunidade (link do ponto de vista III) escrevi sobre o desperdício e agressão ao meio ambiente, não somente no Brasil, mas em todo nosso planeta, especialmente nos países menos desenvolvidos.

Torna-se temerário, porém, afirmar que somente os países pobres promovem tal agressão, por falta de conhecimento e, sobretudo, em decorrência da luta para sobreviver, quando a população é levada a buscar alimentos e outras necessidades, muitas vezes dizimando espécies, como acontece aqui mesmo no Brasil, na região norte principalmente.

Sabemos que os países ricos são os que mais poluem, sobretudo por conta da fabricação de bens, cuja matéria prima é retirada das fontes não renováveis, condenando-as a um fim cada vez mais próximo. Os rios são poluídos sem que haja uma preocupação desde o início para que seja evitada essa condição, tornando-se difícil e cara a sua revitalização.

Por isso, é chegada à hora de se atribuir aos agentes exploradores dos recursos, naturais ou não, o dever de cuidar das fontes, como também ficar responsável pelo seu destino final, promovendo a sua reciclagem, reutilização ou transformação, a fim de que haja menos desperdício e mais economia, levando em conta frase de Lavoisier: “neste mundo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

Melhor esclarecendo, por exemplo: se o fabricante de uma determinada marca de veículo ficar responsável pelo seu destino final, não vamos mais ver aquele bem abandonado nas ruas, em terrenos baldios e córregos, agredindo o meio ambiente, além de causar desperdícios à economia. Caso haja a sua reutilização além de ser evitado aquele triste quadro teremos um ganho a mais com a sua venda, como matéria prima para um novo bem.

Vamos, cada um do seu jeito, com essa e tantas outras formas de preservação do nosso planeta, procurando formas alternativas, sem interromper o crescimento, sobretudo de consciência das pessoas, avançar, porque o tempo não pára.

Alvinho Patriota – Vereador PV