Salgueiro, a nova Brasília 50 anos depois
Há 50 anos foi inaugurada a nova capital do país, Brasília, construída no planalto central, Estado de Goiás, por conta da posição geográfica, oferecendo mais ou menos a mesma distância para os mais longínquos lugares deste imenso país.
A cidade de Salgueiro, no Estado de Pernambuco, reúne muita semelhança com o distrito federal, em virtude da sua posição geográfica bastante estratégica. Estamos há uma distância média de 550 quilômetros de todas as capitais do nordeste, com exceção apenas de São Luiz que está a uma distância um pouco maior.
Daqui se vai para os quatro cantos do país, através da maior rodovia federal, a BR 116 que cruza de norte a sul e da BR 232 que liga leste ao oeste. Está sendo implantada a Transnordestina, com ligação de Salgueiro à capital do Estado; ao Ceará; ao Piauí e, também à Bahia, passando por Petrolina.
Outra grande obra que está ocorrendo na região é a integração de bacias do São Francisco, através do canal norte que atravessa o Município de Salgueiro, deixando várias represas e assentamentos com pequenas áreas para irrigação da chamada agricultura familiar – pelo menos esse é o projeto.
Também está sendo iniciada em Salgueiro a construção de uma plataforma multimodal – o chamado porto seco, com a finalidade de operacionalizar um centro de distribuição de produtos, com a instalação de grandes empresas com seus terminais de cargas, a exemplo da própria Petrobrás; construção de aeroporto e outros grandes empreendimentos.
Nossa cidade acaba de inaugurar um Instituto Federal, oportunizando cursos profissionalizantes; está edificando sede da UPE – Universidade de Pernambuco, que se junta a outras faculdades, estando no aguardo da chegada de uma extensão da Universidade Federal, tudo isso nos deixando felizes por poder, finalmente, colocar o sertão central de Pernambuco e parte do Ceará, da Bahia e até mesmo da Paraíba, no mapa do desenvolvimento.
Salgueiro também põe em funcionamento a segunda maior fábrica de concreto do mundo, a ser inaugurada ainda este mês pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Finalizo chamando a atenção dos leitores e leitoras para o seguinte: apesar da lei determinar que nenhum gestor público possa deixar de dar continuidade às obras iniciadas pelos seus antecessores, infelizmente a politicagem ainda é muito baixa, pois apregoam os chamados “cabos eleitorais” e alguns “políticos analfabetos” que, caso não ganhem a eleição determinados candidatos ou candidatas, as obras vão parar. Isso é enganação. Vamos ficar de olhos abertos e conclamar o eleitorado a escolher democraticamente os seus candidatos ou candidatas.
Por Alvinho Patriota – “Artigo de cunho editorial”
