Antes do início da partida um minuto de silêncio em homenagem a um dos maiores apoiadores do Salgueiro em seus cinco anos de profissionalização, Otoniel Siqueira Filho, morto na última semana em Carnaubeira da Penha. No Estádio do Arruda torcedores do Sport, Santa Cruz, Náutico e, é claro, a torcida salgueirense, mas o placar do jogo entre Salgueiro e ABC-RN não passou de um magro empate por 1 a 1. Repetiu-se o que aconteceu nas quartas-de-final contra o Paysandu, empatou na cidade de Salgueiro e surpreendeu em Belém do Pará. Nessas semifinais do Campeonato Brasileiro Série C, já classificado para a Série B, a equipe do Salgueiro espera que o filme tenha o mesmo final feliz.
O Salgueiro Atlético Clube jogou contra o ABC no último sábado (30) no Estádio do Arruda, em Recife, devido o Estádio Cornélio de Barros não suportar o número mínimo de torcedores exigidos pela CBF nessa fase da competição. O placar foi inaugurado pelo time potiguar aos 21 minutos do primeiro tempo, numa jogada originada de uma cobrança de falta mal batida por Pio. A bola desviou no árbitro e sobrou para Jackson, que com tranquilidade mandou a redonda para o fundo das redes. Não demorou muito para o Carcará empatar, Júnior Ferrim chutou, o goleiro tocou pandeiro e o outro Jackson, desta vez o do Salgueiro, deixou o placar tudo igual.
Ao término da partida Pio fez questão de minimizar o empate, afirmando que o Salgueiro não tem medo de pressão e que o time adora decisões fora de casa. “A torcida ajuda, mas não entra dentro de campo não. Foi aprovado contra o Paysandu, nós fomos guerreiros, o campo tava lotado, não tinha nenhum torcedor nosso. Nós já estamos acostumados com pressão, desde o começo do campeonato nós estamos vindo com pressão, então vai ser importante a disputa fora de casa, porque nós jogamos mais bem fora casa”, salientou.
Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes
