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PF vê indícios de lavagem de dinheiro no caso de Geddel e os R$ 51 milhões

A Polícia Federal concluiu, nesta terça-feira (28), o inquérito contra Geddel Vieira Lima no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento na Bahia. Segundo as investigações, há indícios de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

O documento da Polícia Federal detalha as razões pelas quais considera ilegal a origem dos R$ 51 milhões encontrados no apartamento em Salvador:

“Não é crível que uma pessoa dispusesse da absurda quantia se não houvesse o propósito de ocultar a sua existência; nem que duas figuras públicas com a inteligência do parlamentar Lúcio Vieira Lima e seu irmão Geddel, além de sua mãe, deixassem de auferir rendas se este valor estivesse devidamente declarado e formalmente inserido no sistema financeiro nacional e destacou a obrigatoriedade legal, moral e de transparência que esses representantes do povo tem de manter suas contas e finanças”.

Segundo as investigações, o dinheiro pertenceria a Geddel e o apartamento onde ele foi guardado foi conseguido por Lúcio Vieira Lima. A PF conclui que há indícios de associação criminosa e lavagem de dinheiro contra os dois, também Marluce Quadros Vieira Lima, mãe deles, Job Ribeiro, ex-assessor do deputado Lúcio, e Gustavo Ferraz, aliado de Geddel.

As impressões digitais de Gustavo, Job e Geddel foram encontradas nos sacos que envolviam o dinheiro. Job colaborou com as investigações. Afirmou à Polícia Federal que, a mando de Geddel e Lúcio, jogou documentos no vaso sanitário.

Nesta terça-feira (28), o ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso no Supremo, libertou o ex-assessor que estava em prisão domiciliar.

Fonte: Jornal Nacional