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Parlamento da Grécia aprova 1ª parte de reforma exigida pela Europa

O novo pacote de ajuda grega, além de não conter qualquer tipo de perdão de dívidas, impõe duras condições a Atenas, com medidas de “aperto” econômico que não apenas o governo grego tinha prometido não adotar, mas que também foram recusadas por 61% dos gregos em um plebiscito realizado há duas semanas.

Ao discursar no Parlamento antes da votação, o primeiro ministro, Alexis Tsipras, afirmou que tinha três opções na negociação com os credores: aceitar o acordo atual, uma quebra desordenada do país ou sua saída da zona do euro. Tsipras disse também que não acredita no acordo firmado nesta quarta-feira, mas assegurou que o governo “se vê obrigado a colocá-lo em prática”.

Na terça-feira (14), Tsipras já havia reconhecido que o acordo é um texto em que ele não acredita, mas que o assinou para “evitar um desastre para o país”. “Assumo mais responsabilidades por qualquer erro que eu possa ter cometido. Assumo minha responsabilidade pelo texto em que eu não acredito, mas que assinei para evitar um desastre para o país”, declarou Tsipras à TV pública grega ERT.

Os ministros das Finanças da zona euro vão realizar uma teleconferência para discutir a situação da Grécia nesta quinta-feira (16), às 10h no horário local (5h no horário de Brasília), informou o porta-voz de Jeroen Dijsselbloem, presidente do grupo de ministros das Finanças, nesta quarta-feira pelo Twitter.

Fonte: G1