Parlamentares da oposição querem investigar o crescimento do patrimônio pessoal do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
O PPS quer acionar o Conselho de Ética da Câmara para investigar as acusações, publicadas na edição de domingo do jornal, de que a riqueza de Palocci aumentou 20 vezes desde 2006.
“Muito me estranha esses enriquecimentos tão rápidos”, disse o deputado Roberto Freire, presidente do partido. O principal partido da oposição, o PSDB, também quer que Palocci explique a fonte dos recursos.
Palocci é visto pelo mercado financeiro como um grande defensor da estabilidade fiscal e das políticas econômicas ortodoxas dentro do governo da presidente Dilma Rousseff.
A posição de Palocci como ministro da Casa Civil e sua relação próxima com Dilma o transformaram, talvez, no segundo político mais poderosos do Brasil.
A matéria de capa da Folha não acusou Palocci diretamente de corrupção, mas forneceu amplos detalhes sobre o rápido crescimento de sua riqueza durante seu mandato na Câmara dos Deputados.
Semanas antes de assumir o cargo no governo Dilma, Palocci comprou, segundo o jornal, um apartamento em São Paulo por 6,6 milhões de reais.
Em comunicado no domingo após a publicação da reportagem da Folha, Palocci defendeu suas declarações anteriores de patrimônio líquido e disse que sua empresa arrecadou lucros legítimos graças ao trabalho de consultoria econômica.
Fonte: Reuters
Se encontrarem alguma coisa ilegal no enriquecimento do ministro, coisa que duvido muito,nada acontecerá.Afinal Ministro é ministro.Agora se vc que é um cidadão comum, que trabalha seis meses do ano pra pagar impostos, deixar de declarar quinhentos reais ao fisco…ta ferrado.A malha fina da receita federal detecta com faro de cão de caça.Um país que cobra impostos a nivel de Finlandia ,Noruega,ofereçe retorno de paises feito Nigeria ou Sudão.Não me pareçe que o atual governo tenha moral ao voltar o Ministro bisbilhoteiro a uns dos maoires cargos da republica.Vejo em outros paises a moralidade com a coisa publica, aqui a baderna continua,os tribunais superiores de todos os “federais” deveriam dar uma vasculhada em tantos enriquecimentos que eclodem na nação.