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O Adeus ao amigo Joarez Sant’Ana de Siqueira…

joarezQuando cheguei a Salgueiro no ano de 1967 conheci esse conterrâneo, filho de seu Otávio do Bar Serra Grande e de Dona Maria. Irmão de pessoas simpáticas como Gil, Terezinha e Hamilton.

Deus traçou nossos caminhos e determinou para não nos dispersarmos um do outro. No início da década de 70, fui trabalhar na Brahma no lugar de Joarez, fazendo a contabilidade fiscal, um serviço de gigante praticamente feito manual haja vista que não tinha a sofisticação de hoje, salvo uma máquina de somar e de escrever – não elétricas nem eletrônicas.

Depois nos encontramos no posto, na papelaria, na gráfica, na loteria, no setor de construção, tendo seu último trabalho sido desenvolvido até ontem no final da tarde quando conversamos por telefone, no Condomínio Villa Verde, onde ele era responsável por tudo, especialmente na parte administrativa.

Houve muito sofrimento de todos nós porque ninguém pode se achar no direito de dizer que a vida é fácil quando se trilha pelos caminhos da honestidade. Enfrentamos muitos obstáculos, mas também houve muita alegria. Joarez jamais deixou de transmitir otimismo e um sorriso verdadeiro. Toda vez que eu lhe telefonava ou mesmo pessoalmente perguntava: tudo bem Joarez? Ele respondia: “tudo bom e barato”, com muito bom humor. Às vezes eu brincava dizendo: Joarez Sant’Ana de Siqueira. Ele respondia: “quer queira, quer não queira”. Essa foi a nossa vida.

Hoje, muito cedo, pensei começar o dia trabalhando com Joarez, mas o destino me reservou outra missão: dobrar os esforços para dar conta da minha tarefa e daquela que ele vinha desenvolvendo na empresa com a competência e organização que lhe era peculiar. Afinal de contas a vida continua.

À sua família, através da esposa Professora Fátima Monteiro, queremos (eu, minha família, nossos companheiros de trabalho e os muitos amigos) externar os nossos sinceros votos de pesar e principalmente agradecimento pela Dádiva Divina, em ter tido você Joarez, conosco.

Você honrou aqui na terra a sua caminhada, deixando exemplos para todos.

Muito obrigado!

Por Alvinho Patriota

11 comentários sobre “O Adeus ao amigo Joarez Sant’Ana de Siqueira…

  1. Alberto Aires Leitão

    Infelismente, só soube do episódio hoje, 19.02.2015, quando estava no facebook, era compadre meu, tendo apadrinhado o meu filho mais velho em 1979, TANIBERTO, trabalhamos junto na EIT – Emprẽsa Industrial Técnica S/a, nos idos de 1976/1980, mas sinonimo de vida é morte, que o sehor dos exercíctos lhe receba em seio seio e com certeza lhe deu guarida.
    Pessoa íntegra, caridos a amiga, a seus familaires, que DEUS os confortem.

  2. Machado Freire

    Um excelente camarada, um amigo e tanto.
    Fica até dificil a gente falar de alguém que nos deixa de forma inesperada, chocante e para sempre, até que Deus promova nosso reencontro.

    juarez de seu Otávio era um amigo-irmão , de uma convivência muito próxima, pois eu me considerava uma pessoa de sua família, tanta era a nossa aproximação.

    Pena que a gente teve que partir para tocar a vida e aquela juventude aguerrida, que gostava do que era bom, teve que encarar a vida dificil de pai e mãe de família.

    Mas, vez por outra, a gente se encontrava e se cumprimentava com um sorrido sincero de velhos amigos.

    Juarez Santana de Siqueira, irmão de Gilvanete, Hamilton e Terezinha, filhos de seu Otávio e dona Terezinha, faleceu um dia depois que eu lembrava da despedida de outro grande amigo, Juarez Farias, que morreu há 20 anos.

    A gente escreve essas linhas doidas, sofridas, com os olhos rasos de água, mas Deus escreve certo por linhas tortas

  3. JOSÉ ALLAN ROZA

    Meu irmão “Juá”: você era uma grande figura, como dizia meu saudoso pai (Dr. Zé Roza), quando lhe encontrava por ai: “Tu é um sujeito retumbante”! Me recordo quando ainda era menino de sua presença quase que constante nos salões da “Casa de Farinha” – onde meu pai tinha o bar, dançando no ritmo do conjunto “Os Marcianos”, sempre de uma forma elegante e respeitosa. Nossa família têm laços de amizade muito estreitos, ao ponto de ser convidado, quando era criança, para ser “pagem” no casamento de sua irmã “Gil” e “Tonho Benício”. Recordo-me da última vez que estive na sua maravilhosa companhia, foi há uns cinco ou seis meses, no bar de “Bastinho”, e você jogando “porrinha” com alguns colegas, e eu torcendo para que ganhasse. Meu amigo, irmão e dileto companheiro de muitas farras, você deixará muitas saudades, nada mais será como antes … Sua alegria e boa conversa não teremos mais a oportunidade de tê-las. Como dizia Mario Quintana: “Se eu pudesse, pegava a dor; colocava a dor dentro de um envelope e devolvia ao remetente”. Certo, meu amigo, você partiu para uma nova vida, e a dor que sinto é bem doída mesmo, mas, sabemos, que nessa vida aqui deixou muitas coisas boas. Sempre tive um pensamento, mesmo que seja um tanto infantil, mas eu vou dizer: quando se é bom aqui, a gente não morre, vira ESTRELA! TU JÁ ESTÁ BRILHANDO NO CÉU!!! ESTEJA COM DEUS!!!

  4. Jefferson Soares

    Assim como ele mesmo dizia meu jovem,
    “Talvez o que dói mais que te dizer adeus é não ter tido a ocasião de ter me despedido de ti.”

    Vai em Páz meu Jovem !

  5. arnaldo luciano de alencar

    Tenho muito orgulho de ter sido amigo de Joares Santana,andamos por muito tempo nas noitadas de Salgueiro,pescamos juntos,brincamos muito ao som de cantado por ele músicas de Moacir Franco,Salgueiro fica MENOR,que DEUS o tenha em um bom lugar,que o SENHOR saiba consolar seus familiares,pois missões como essa só mesmo DEUS tem o poder para tal.

  6. Cleyton Lima

    Linda mensagem.. ele merece essa homenagem, fico triste pela minha tia Fatima Monteiro,quero que Deus abençoe toda a familia de Joarez um forte abraços a todos.

  7. Machado freirfe

    Um excelente camarada, um amigo e tanto.
    Fica até dificil a gente falar de alguém que nos deixa de forma inexperada, chocante e para sempre, até que Deus promova nosso reencontro.

    juarez de seu Otávio era um amigo-irmão , de uma convivência muito próxima, pois eu me considerava uma pessoa de sua família, tanta era a nossa aproximação.

    Pena que a gente teve que partir para tocar a vida e aquela juventude aguerrida, que gostava do que era bom, teve que encarar a vida dificil de pai e mãe de família.

    Mas, vez por outra, a gente se encontrava e se cumprimentava com um sorrido sincero de velhos amigos.

    Juarez Santana de Siqueira, irmão de Gilvanete, Hamilton e Terezinha, filhos de seu Otávio e dona Terezinha, faleceu um dia depois que eu lembrava da despedida de outro grande amigo, Juarez Farias, que morreu há 20 anos.

    A gente escreve essas linhas doidas, sofridas, com os olhos rasos de água, mas Deus escreve certo por linhas tortas.

    1. Edna Siquira

      Que Deus o receba de braços abertos primo querido, tenha um descanso eterno ao lado do Senhor.!!!!Sentirei saudades, vcê partiu sem que eu pudesse aumenos me despedir de vcê!!!!!!