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‘Não vai faltar dinheiro’, diz ministro da Fazenda sobre concessões

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, assegurou nesta terça-feira (9), durante o lançamento do novo plano de concessões do governo, que não faltarão recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar os projetos.

“Não vai faltar dinheiro. Não adianta querer apostar que não vai dar certo. O Brasil tem condições extraordinárias, projetos com demanda firme. O desenho vai estar alinhado com o que é necessário para atrair investimentos de longo prazo, e que vão ajudar a economia local”, disse Levy a jornalistas.

De acordo com o ministro da Fazenda, o governo vai continuar trabalhando para diminuir o risco dos projetos de infraestrutura. “Estamos estudando uma série de mecanimos em que o Estado possa contribuir para a mitigação de risco dos investidores. São investimentos de longo prazo, mas é óbvio que, para isso, é fundamental que tenhamos mais estabilidade econômica, mciroeconômica e, também, as condições que permtiem as pessoas tomarem riscos de longo prazo. É o desafio que temos”, declarou.

Após ser comparado com Judas, por limitar benefícios sociais e subir tributos, e também com Jesus Cristo, pelo vice-presidente Michel Temer, o ministro Levy afirmou que este é o momento de São Cristóvão – padroeiro dos transportes. “Agora é São Cristóvão, que é o padroeiro dos transportes. Hoje é o dia da infraestrutura”, brincou.

Segundo o ministro da Fazenda, o ajuste fiscal implementado pelo governo nos primeiros meses deste ano foi importante para preparar o terreno para o crescimento. “Como disse o ministro Nelson Barbosa [do Planejamento], sem estabilidade macroeconômica seria impossível a gente dar essa novo passo [lançar pacote de concessões]. O que a gente fez nos primeiros meses é fundamental para o que a gente esta fazendo hoje. Só com situação fiscal firme, conseguiremos atrair investidores”, declarou.

Levy estimou que o plano de concessões do governo deve ter um impacto de 0,25 ponto percentual do PIB somente no caso dos investimentos previstos, e, também, de outro 0,25 ponto percentual em “efeito indireto” no nível de atividade da economia. “Pode ter algum efeito já neste ano, mas o mais provável é que veja efeitos mais significativos em 2016”, disse.

Fonte: G1