O ENCANTO DO NATAL
Vejo as luzes na cidade,
Tão intensas e brilhantes,
De encanto ao espírito em sua bondade!
Os enfeites tomam conta das arvores,
Todos passam e se admiram,
Na avaliação reconhecem o belo, todos sem parcialidade!
Estou farto!
É saudável!
Vivemos uma esfera sem espaço para a crueldade!
Muitos sorriem!
Poucos são tristes!
É Natal, festa do evangelho da Graça!
Aos de paz e alegria, permaneçam contentes!
Aos da dor e angustia, que lhe seja suprido o pendente!
É Natal, festa para o mundo conturbado!
Por Ricardo Davis Duarte.
Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
Professor de Filosofia no ISES – Salgueiro – PE.
O MEU PAPAI NOEL
Autor: Poeta Ivo Júnior
O meu Papai Noel nada tinha a ver com aquele Papai Noel do qual me falaram quando eu era uma criança.
O meu Papai Noel não era um velho gordo, de barba comprida. Ele era jovem, esguio, tinha uma excelente fisionomia e possuía uma barba não muito longa nem tampouco grisalha. Os seus olhos transmitiam um misto de piedade e esperança.
O meu Papai Noel não andava sobre um trenó. Muitas vezes o viram caminhando sobre os montes, sobre as terras quentes dos desertos e até sobre as águas do mar… Montado no dorso de uma jumenta, um dia, ele adentrou, triunfante, numa cidade chamada Jerusalém.
O meu Papai Noel não usava gorro. Cingiram a sua cabeça com uma torturante coroa de espinhos pontiagudos.
O meu Papai Noel não transportava, um saco repleto de brinquedos. Nas costas dele havia uma cruz de madeira rústica, muito pesada, e o púrpuro líquido que jorrava de seu corpo era o preço do perdão, o sangue da misericórdia.
O meu Papai Noel não chegava às casas através das chaminés. Ele buscava as portas do coração e da alma.
O meu Papai Noel chama-se Jesus Cristo, o Filho de Deus. O maior exemplo de amor, de perdão e de bondade já visto no mundo.
Ele é o nosso maior presente!
Poeta Ivo Júnior ( Salgueiro-PE)